quinta-feira, agosto 23, 2007


Da ordem das coisas...

Com a melodia cantada pelo vento,
A percussão ensaiada pelas árvores, que dançam e “barulham” com a força do vento...
Uma folha se desprende, mas não cai.
É agora a protagonista da peça regida pela natureza,
Flutua, espalha-se no céu cinzento.

Há muito quis ser como a folha solta,
Ainda que o medo de um dia cair fosse grande,
Lutei com todas as minhas forças para que esse fosse o meu fim.

Não há muito, a folhinha prendeu-se nos galhos de outra árvore,
Por alguns instantes, ainda protagonista, tinha agora todas as atenções voltadas para ela.
Mas ela, que não almejou em momento algum a liberdade, sentia-se agora presa...
...e soltou-se.

Ao contrário de uma folha ao sabor do vento,
Quis a minha liberdade, quis prender-me por mais de alguns instantes.
Mas a natureza é sábia, e deixa as folhas presas as suas árvores se assim tiver de ser,
Se estava livre, ainda que se perca ou se prenda, é da minha natureza estar assim...
... será por isso que sempre me solto?

domingo, agosto 19, 2007

Recordações...

Resolvi rever meu antigo blog, tive de resgatar esse texto। É incrível como certas coisas parecem não mudar nunca:

É como estar a tres passos do abismo, você dá o primeiro passo por que confia em você, o segundo por que quer sentir a adrenalina e o terceiro por que a vista é excitante e acaba te convencendo a saltar...
São poucos segundos de sentimentos inigualáveis, viagens e delirios, voar como um pássaro, sensação inigualável!
Já sabe como termina, já fez isso antes, ainda tem as marcas da última queda, mas ao se aproximar você só lembra da sensação de estar voando e lembra da queda como consequencia, promete pra si mesmo que não cai mais nessa, mas a natureza é mais forte e você se deixa levar, se joga, se vai... Ao encontro de alguns momentos que acabam muito rápido e te deixam meio doente depois de tudo..
Depois sai escrevendo tudo que sente e acha que nada pode te fazer esquecer a dor, mas logo aparece outro abismo e... Começa tudo outra vez...

"A melodia colorida pra esquecer
O mundo livre que não deixa inventar
A fantasia que promove o temporal
E a calmaria plena no meu quintal"

It's all that I can say!
http://sabeoque.blogger.com.br

quinta-feira, agosto 16, 2007

Da leviandade das coisas...

Num clima carregado, estressante e, por isso, torturante, esperamos pela paz; alguns até se arriscam e vão atrás dela.

Um dia estamos em casa, acordamos com o sol batendo na janela, uma brisa fresca na rua, cheirinho de café recém passado adentra o nosso quarto, a pessoa certa nos trás esse café com muito amor e bom humor tornando esse dia especial...

Não há nada nos pressionando, nem trabalho, nem estudo, nem carência nem qualquer outra coisa ruim. Todos os problemas do mundo ficaram para trás, lá fora...

Esse dia passa e o outro chega como um vendaval, um frio ou um calor excessivo, sem café, sem sol, sem amor... não há mais nada.

O que mudou?

Não mudou coisa alguma se não a forma como lidamos com a situação. As coisas são assim mesmo. Que loucura é a vida e que aventura é viver!

...

Confusão e mais confusa। Parece que isso nunca mais acaba.

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