sexta-feira, dezembro 07, 2012

Esse blá blá blá de Wiskas Sachê

Post tendencioso, talvez até pretensioso, mas quero falar deste assunto. Queria entender porque a Wiskas mudou o seu Wiskas Sachê. Eu nem sei quando isso aconteceu, pois fiquei sem ter gatos por um longo tempo, e hoje, quando compro um sachê pra agradar minha fofura, ela nem liga muito.

O que eu percebi de mudança, foi principalmente a textura do produto, e o excesso de líquido. Tenho a impressão de que era mais encorpado e interessante agradando mais os felinos. A minha oncinha detesta o de Salmão, o único que ela "ama" é o de atum.

Curiosamente, pela segunda vez, quando compro o Frontline vem de brinde o Sachê deste sabor. E sempre reluto em servir pra ela, porque o cheiro é forte para nós humanos, ela acaba só lambendo o caldo, e a ração fica parada lá e acaba indo pro lixo.

Então... Será que apenas a minha gata não curte esse produto?
De minha parte, mesmo custando R$0,99 aqui perto de casa, eu prefiro não comprar.

A marca já não me agrada há muito tempo: primeiro porque veterinários dizem que a ração tem muito sódio e prejudica o aparelho renal dos gatos; segundo porque eles vendem ração pastosa em latas que causam acidentes com os gatinhos, principalmente os de rua.

Uma marca que vende comida para animais DEVE se preocupar com o bem estar deles. Como fez a Le Roy, da Suppra, que colocou publicidade nos ônibus com gatos vira latas.


Ou a Three Cats na sua propaganda "Manifesto dos gatos". Simplesmente AMO essa propaganda. Confere aí...


quinta-feira, novembro 01, 2012

Sobre o trabalho voluntário e toda incoerência que há


Desde que tive contato com uma organização não governamental, passei a observar os movimentos chamados de "terceiro setor" ou "organizações da sociedade civil" com outros olhos. Foram dois anos de aprendizado, e muito do conhecimento adquiri também na faculdade. Graças ao empenho e proximidade ao tema da professora que orientou dois dos meus trabalhos. 

No primeiro momento pensei que contribuía muito pouco, cheguei a pensar que não fazia diferença. Veio  a primeira lição: percebi o quanto estava errada, que não precisava fazer tudo, nem conseguiria, precisava apenas fazer efetivamente a minha parte.

Depois passei a perceber a carência de profissionais neste campo, e de como as ONGs se atrapalham para desempenhar os seus trabalhos de forma eficaz. Normalmente por falta de "braços", de comprometimento dos ditos voluntários, ou pela briga de egos que acontece neste meio. E é justamente neste ponto tão delicado que vou tocar em seguida.

Outro aspecto percebido, é que as pessoas se dividem em mil ações, e projetos que acabam não ganhando força/voz, tornando-se pouco expressivos, ou desperdiçando grandes ideias. Pensando nisso, defendi por bastante tempo que as pessoas deveriam se unir por um ideal em ONGs já organizadas, para terem mais visibilidade, conquistarem mais pelas suas causas.

Por uma falha do ser humano, que é narcisista por natureza, nem sempre as ONGs atingem os objetivos pré concebidos. A disputa de egos, ou o sentir-se ameaçado em seus interesses de visibilidade pessoal faz desmoronar boas ideias, ou torna uma ONG falha em sua proposta. Esse foi o motivo para eu me afastar de uma ONG. Minha causa é o bem estar animal, e a frase "prefiro bicho do que gente" falou mais alto.

Para a minha sorte eu não estava sozinha neste pensamento: o de que a causa deve superar os objetivos pessoais, a vaidade humana. E um grupo seleto começou a se formar, a pensar em alternativas. A solução foi criar uma nova frente de trabalho, com objetivos voltados para esses interesses que de fato são fundamentais em prol de uma causa.
Uma proposta pouco inovadora, mas muito criativa e positiva está surgindo. Em breve darei mais detalhes sobre isso. Por enquanto, fica a reflexão sobre o que é o trabalho voluntário, e de como ele pode ser feito. 
Aprendi que o importante não é um nome, uma instituição, que não se deve esperar o melhor momento. Ser voluntário é urgente, não pode esperar. Sozinho ou em grupo, quando bate a vontade, não se pode deixar a vontade passar.

Ações positivas, é isso que nos move!

sábado, setembro 22, 2012

Os Festejos Farroupilhas e toda ironia que há


Os cultuadores da semana farroupilha a denominam como uma "saga", que marca uma revolução (elitizada) iniciada pelo aumento na taxa de exportação do charque, insumo essencial para a fabricação do charque. Foi a mais longa revolta civil do Brasil, ok! Mas, a revolução foi perdida. Sim, eles conseguiram negociar alguma coisa, mas perderam. E desde 20 de setembro de 1835, "comemora-se" a guerra(?) dos farrapos sob o pretexto de enaltecer o orgulho gaúcho (conhecido no resto do país como arrogância) e cultuar as tradições, dentre elas: as vestimentas, costumes, o churrasco, e as "lidas" dos pampas.

Eu sou do sul, cresci aprendendo que tudo isso era muito legal, e meio que fui reproduzindo todas esses hábitos. Mas, com o amadurecimento, e com os maravilhosos professores de história que cruzaram o meu caminho, o posicionamento crítico começou a surgir. Hoje se falo numa roda de gaúchos o que realmente vejo nessa função toda, corro o risco de ser alvo de desprezo. Mas eu sou daqui, e teria desprezo semelhante se contasse um pouco do que penso sobre tudo isso para "não gaúchos". Isso se deve ao meu perfil questionador, reflexivo. 

Não concordo com a reprodução das "lidas dos pampas", principalmente as que envolvem os maus tratos aos animais - É claro! Mas adoro uma roda de chimarrão, e ao mesmo tempo acho nojento a bomba que passa de boca em boca! Não curto esse "culto" às tradições que cega as pessoas, inflama os sonhos dos separatistas, e separa pessoas daqui do resto do país. Não somos melhores em tudo, estamos bons(será?) de discursos, mas muito fracos em ações. Politicamente inexpressivos, profissionalmente "rasos", moralmente medianos, exageradamente preconceituosos com esse orgulho exacerbado e sem sentido.

No hino riograndense (sim todos sabemos o hino estadual e isso é legal - e só) diz "Mostremos Valor constância" e onde, em que momento, de que forma, estamos mostrando o nosso valor? Era para as nossas façanhas "servirem de modelo a toda terra" e onde estão elas afinal? Onde estão nossas virtudes (como povo)? Será que incluía aí o discurso separatista? Se o estado não virou nação, deveria fazer do Brasil o país melhor e mais justo, deveríamos brigar bravamente por ele, não?

Não acho que o nosso céu tenha um azul mais celeste em todo o mundo, nem que temos o pôr do sol mais sensacional. Mas sou daqui, e gosto mesmo deste lugar, a ponto de querer vê-lo melhor. Para que todas as pessoas que amo, família, amigos, amor e gatinha, possam viver feliz, em harmonia.

Acho linda essa tradição simbolicamente falando, como não poderia deixar de ser (para uma nativa) gosto da ideia de ter CTGs, da imagem (imagética/visual) do gaúcho, das meninas vestidas de prenda, dos meninos pilchados, de tratar as pessoas por "tu", de chamar "lama" de barro, "mexerica" de bergamota, de chamar cachorro SRD de guaipeca, de tomar um chimas no parque, ou em qualquer outro lugar que estiver afim, de chamar "semáforo" de sinaleira, e por aí vai. Mas nada disso diz quem eu sou, meu caráter, muito menos dignifica as demais pessoas que nasceram e que vivem a cultura deste estado. 
Mas que é tri, bah isso é!  

=P

sexta-feira, maio 25, 2012

A Vida, o universo e tudo mais... E tem outra coisa!



Dia da Toalha aí, o orgulho nerd aflora mesmo naqueles que, como eu, já não são mais tão nerds assim. A verdade é que me identifico com a data porque vivi um pouco da cultura nerd nos anos 90, acompanhei algumas transformações da internet, a mudança nas relações pessoais e agora a "revolução" e o "frisson" que as redes sociais digitais vêm provocando.

E o que isso tem a ver com o Dia da Toalha? Tudo e nada...
O Guia do Mochileiro das galáxias e as razões para se comemorar este dia foram amplamente explicados num post publicado no ano passado. Vocês podem ler mais aqui: Sobre a vida, o universo e tudo mais!

O que venho trazer de "novo", o que já nem é tão novo assim, é a chegada de mais um volume da série O Mochileiro das Galáxias cujo título é "Tem outra coisa...", obviamente escrito por outro autor, neste caso Eoin Colfer. Se ele foi capaz de dar continuidade a obra com o mesmo tom e qualidade de Douglas Adams, ainda não sei, não li o livro. Mas a ideia de ter um novo contato com as aventuras de  Arthur Dent, Ford Prefect, Tricia McMillan e Zaphod Beeblebrox me parece muito boa, pra não dizer nostálgica.

O que Colfer fez foi tentar resgatar o humor da série apresentando um novo destino para os personagens mais amados da Galáxia. "E Tem Outra Coisa..." É apresentado como o 6º volume da série. Talvez pretensiosa. Mas, estamos numa época em que fãs dão continuidade as suas histórias com muita perspicácia, e acredito que Eoin Cofler seja mais um desses que viveram tão intensamente a série a ponto de ser tão bom quanto Adams, ou pelo menos prestar uma bela homenagem.

Quem ainda não leu ou não conhece a história certamente vai se perder. Então a dica é aproveitar as promoções nos sites como Amazon Brasil, em que você vai encontrar tanto a coleçãocom os cinco livros da Trilogia, quanto edições especiais com todos os livros num só!

Pra quem já é fã, saibam que "E Tem Outra Coisa..." vai referenciando acontecimentos dos outros 5 livros, o que deve trazer uma sensação de "vale a pena ver de novo" muito boa.

Pegue logo a sua toalha, a viagem vai recomeçar!


Aqui vocês vão encontrar opinião de pessoas que já leram o livro, muitas delas com críticas muito positivas!
Caso alguém que leia esse post já tenha lido o livro, PLEASE, deixe a sua opinião!

:)




quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Trabalho Voluntário


Ano passado escrevi um post falando sobre "Por que fazer trabalho voluntário". No post em questão falei da minha experiência no trabalho em uma ONG de Proteção aos animais e muito de como funciona essa tarefa. Falei muito pouco, mas não esqueci de dizer que ao se candidatar a esse trabalho é preciso cumprir com as promessas feitas. Retomo esse assunto agora porque tenho tido contato com a área de relacionamento ONG-Voluntários e fico realmente impressionada com a falta desta noção nos "candidatos". 

E posso começar por aí... Digo "candidatos" porque não basta decidir fazer parte de uma ONG para se dizer voluntário dela. De modo geral, as pessoas querem trabalhar no plano das ideias. Quando caem no mundo real, em que perguntas como: qual seu tempo disponível e que habilidades tem para contribuir, algo acontece e a pessoa se esquiva. 


Mas por que isso acontece? Bem, comecemos pelo básico: A MOTIVAÇÃO.

O que está levando a pessoa a candidatar-se ao trabalho?
- Vontade de ajudar em 'alguma coisa' na sua comunidade?
- Ser voluntária para sentir-se bem consigo mesma?
- Ser voluntária para fazer bonito socialmente?
- Passatempo?

Se a motivação for por qualquer um desses motivos, na primeira oportunidade mais interessante na vida pessoal, o trabalho voluntário será deixado de lado. Toda vez que isso acontece, algo deixa de ser feito pela ONG, pelos seus protegidos. Assim, a motivação primeira deve ser identificação com a causa. É a paixão que vai motivar uma pessoa a deixar familiares e amigos, passatempos ou passeios para trabalhar em algo sem retorno financeiro. É a consciência de que ao se comprometer com um trabalho, pessoas esperam que ele seja realizado, e não atender a esta expectativa significa prejuízo à causa.

Diariamente contato pessoas que esperam que o "voluntariado" seja uma atividade esporádica, que imaginam que ser voluntário é escolher quando e como "ajudar", que toda e qualquer ajuda é sempre muito bem vinda. E é preciso desfazer alguns desses mitos:

- "Voluntariado" pode ser esporádico, mas o que as ONGs precisam é de TRABALHO voluntário;
- As ONGs tem processos e ações pré-definidas, cada voluntário pode escolher com que periodicidade e em que vai ajudar dentro desses processos e ações;
- Toda e qualquer ajuda é sempre bem vinda, desde que ela seja comprometida e organizada de acordo com as necessidades de cada ORGANIZAÇÃO.

Em suma, trabalho voluntário é um trabalho. E o nome "voluntário" serve apenas para esclarecer que não haverá remuneração por este trabalho. Sendo assim, nada justifica a falta de comprometimento, muito menos a falta de objetivos nas ações realizadas.



Quer fazer trabalho voluntário?

1 - Pense pelo quê você quer lutar;
2 - Identifique dentre as ONGs que lutam por essa causa, qual trabalha de acordo com os seus ideais;
3 - Veja com o que você pode contribuir nesta ONG;
4 - Avalie quanto tempo disponível você tem para esta contribuição;
5 - Faça o contato e confirme com a ONG escolhida o que pensou nos itens de 1 a 4;


Se tudo estiver Ok, bom trabalho!
Se precisar de auxílio pra essa decisão: www.parceirosvoluntarios.org.br

Se gosta de bicho, está em Porto Alegre, pensou em tudo que foi dito aqui e acredita que possa contribuir: www.bichoderua.org.br 

;) 

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Crueldade nunca mais!


Depois de uma série de barbáries cometidas contra animais domésticos por seus próprios tutores repercutirem nas redes sociais e receber destaque na mídia, parece que finalmente chegou a hora da virada. Há muito tempo Protetores dos animais pedem por leis mais severas, para que seja considerada crime a violência contra os animais. As redes sociais, e já falei disso algumas vezes por aqui, está pouco a pouco trazendo a tona o tema e conquistando cada vez mais adeptos para a proteção animal.

Pois uma das demonstrações dessa força crescente está no movimento "Crueldade nunca mais", o qual é organizado por Protetores que cansaram de assistir de braços cruzados monstrumanos maltratando animais e ficando impunes. Um bicho de estimação é tratado como "coisa" pela lei brasileira e a pena por maus tratos muitas vezes é paga com umas cestas básicas, ou nem isso.

Cães, gatos, cavalos e tantos outros animais sofrem, agonizam, morrem. Todos os dias ficamos sabendo de uma história mais horrenda... e os culpados? Por aí, tocando as suas vidas como se nada tivesse acontecido.

Mas isso pode mudar! 
Depois de ações isoladas, pontuais e pouco organizadas, mas que deram resultados, os amigos dos animais se uniram. O resultado foi um movimento pelo Brasil inteiro, acontecendo simultaneamente, pedindo o básico:
PENALIZAÇÃO CORRETA E EFETIVA PARA QUEM COMETE CRUELDADES E MAUS TRATOS AOS ANIMAIS!

A Justificativa?
A lei atual é branda e não pune devidamente quem comete crimes contra animais.

Organizados, o grupo tem um site www.crueldadenuncamais.com.br no qual concentra todas as informações da manifestação. Tem marca, materiais pra baixar, para compartilhar nas redes, para imprimir, tem assessoria de imprensa...

Estão pensando o quê? Que amigos dos animais são loucos, desordeiros e desorganizados? Nada disso. O movimento tem regras:

- A manifestação CRUELDADE NUNCA MAIS é um movimento PACÍFICO e respeitador das leis, idealizado e organizado pelos protetores de animais do Brasil, o qual será o início de uma série de ações que visam a penalização correta para crimes de maus tratos aos animais.
- Os animais não deverão ser levados à manifestação.
- Cada cidade organizará o formato da manifestação de acordo com as normas e condições locais.
- Os manifestantes deverão levar sacolinhas para a coleta do lixo. 


A MANIFESTAÇÃO

QUANDO: 22 DE JANEIRO DE 2012 (DOMINGO) – 
HORÁRIO: 10h (na maioria das cidades/consulte os horários no site do movimento)
LOCAL: Acesse http://migre.me/7AZdn



Somos todos loucos, do tipo de loucos que não rasga dinheiro, ama o planeta e toda vida e exuberância natural que está dentro dele.
Vem gente!

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