A obra de William Gibson praticamente inaugura o termo Cyberpunk, um sub gênero de Ficção Científica, quando este era praticamente desconhecido.
Para se ter uma ideia, nem o autor sabia se era esse gênero mesmo que ele tinha escrito. Publicado em 1984, o primeiro livro da trilogia, Neuromancer, tem uma linguagem suja e cheia de termos e jargões próprios. Trata-se de uma distopia futurista que antevê, de modo muito preciso, vários aspectos fundamentais da sociedade atual e de sua relação com a tecnologia.
O autor idealizou o que conhecemos como ciberespaço como conhecemos hoje (isso explica porque conheci ele em uma disciplina de cibercultura), idealizou ambientes virtuais utilizados em games, e seus conceitos e ideias influenciaram diretamente a trilogia cinematográfica Matrix, de autoria das Irmãs Wachowski. E este é outro bom motivo para ler Neuromancer: quem gosta de Matrix, precisa ler.
Essa informação está no glossário que encontrei nas últimas páginas dos livros. Além dela, várias outras palavras estão explicadas lá para assustar facilitar a vida dos leitores. Eu não tenho muita paciência para ler notas e glossários, mesmo assim me saí bem na leitura. A gente aprende o que é cada coisa ao longo da estória.
A “trilogia do Sprawl” é, portanto, o nome dado ao conjunto de três livros, desse box lindo da Aleph: Neuromancer, Count Zero e Monalisa Overdrive. Histórias diferentes, praticamente independentes, todas acontecendo no universo criado por Gibson. Uma distopia futurista que reúne boa parte do que vemos até hoje em filmes, séries e livros de ficção científica.
A primeira coisa que se precisa entender ao mergulhar nesse universo, é que o início vai ser meio truncado até ajustar as ideias e passar a compreende-lo melhor. Vale dizer que não se tratam de livros mal escritos, mas escritos de uma forma diferente, sobre coisas com as quais não estamos habituados. E quem curte ficção científica, não tem como não gostar.
É um desafio e tanto imaginar todo o universo que ele constrói ao longo das histórias. Tudo é novo, diferente e tem nomes próprios. Nem a organização das cidades do mundo são as mesmas. O dinheiro quase não existe fisicamente. Aliás, é um crime literalmente usar dinheiro em espécie. E se isso é difícil de conceber para quem vive em 2017, imagine o que foi o lançamento desse livro nos anos 80? Isso é o que torna essa obra única!
Para se ter uma ideia, nem o autor sabia se era esse gênero mesmo que ele tinha escrito. Publicado em 1984, o primeiro livro da trilogia, Neuromancer, tem uma linguagem suja e cheia de termos e jargões próprios. Trata-se de uma distopia futurista que antevê, de modo muito preciso, vários aspectos fundamentais da sociedade atual e de sua relação com a tecnologia.
Quem é William Gibson?
Gibson cunhou o termo “ciberespaço”, em seu conto Burning Chrome e posteriormente popularizou o conceito em seu romance de estréia e obra mais conhecida, Neuromancer, que é o primeiro volume da aclamada trilogia Sprawl.O autor idealizou o que conhecemos como ciberespaço como conhecemos hoje (isso explica porque conheci ele em uma disciplina de cibercultura), idealizou ambientes virtuais utilizados em games, e seus conceitos e ideias influenciaram diretamente a trilogia cinematográfica Matrix, de autoria das Irmãs Wachowski. E este é outro bom motivo para ler Neuromancer: quem gosta de Matrix, precisa ler.
O que é o Sprawl?
Sprawl é nome da megacidade composta pela junção de todo o terreno urbano existente entre Boston e Atlanta, incluindo Nova York e Washington, nos Estados Unidos. Por isso, também é conhecido pelo nome de BAMA (Boston-Atlanta Metropolitan Axis, ou seja, Eixo Metropolitano Boston-Atlanta), embora esse termo nunca seja usado na obra.Essa informação está no glossário que encontrei nas últimas páginas dos livros. Além dela, várias outras palavras estão explicadas lá para assustar facilitar a vida dos leitores. Eu não tenho muita paciência para ler notas e glossários, mesmo assim me saí bem na leitura. A gente aprende o que é cada coisa ao longo da estória.
A “trilogia do Sprawl” é, portanto, o nome dado ao conjunto de três livros, desse box lindo da Aleph: Neuromancer, Count Zero e Monalisa Overdrive. Histórias diferentes, praticamente independentes, todas acontecendo no universo criado por Gibson. Uma distopia futurista que reúne boa parte do que vemos até hoje em filmes, séries e livros de ficção científica.
A primeira coisa que se precisa entender ao mergulhar nesse universo, é que o início vai ser meio truncado até ajustar as ideias e passar a compreende-lo melhor. Vale dizer que não se tratam de livros mal escritos, mas escritos de uma forma diferente, sobre coisas com as quais não estamos habituados. E quem curte ficção científica, não tem como não gostar.
É um desafio e tanto imaginar todo o universo que ele constrói ao longo das histórias. Tudo é novo, diferente e tem nomes próprios. Nem a organização das cidades do mundo são as mesmas. O dinheiro quase não existe fisicamente. Aliás, é um crime literalmente usar dinheiro em espécie. E se isso é difícil de conceber para quem vive em 2017, imagine o que foi o lançamento desse livro nos anos 80? Isso é o que torna essa obra única!