Depois de um álbum que nem citei por aqui, o famigerado Wonderful Wonderful (2017), The Killers está de volta ao cenário Indie Rock de onde nunca deveria ter saído com o perfeito Imploding the Mirage.
E para quem acha que estou me referindo ao "underground", não é sobre mídia e sucesso que me refiro e sim ao estilo Indie Rock. Se quiser entender melhor, respondi nesse outro post O que é Indie Rock?
Mas, é do álbum novo e de música boa que quero falar hoje. Se quiser já colocar o Implodind the Mirage pra ouvir enquando falo sobre ele, é só clicar aqui.
Implodind the Mirage faixa a faixa
1 - My Own Soul’s Warning
Essa faixa ainda tem um pouco do POP que vimos no álbum anterior. Mas, tem uma atmosfera mais indie, guitarra e baixo bem presentes, além do tecladinho tão próprio da banda. E me fez lembrar muito o Battle Born. Um disco que gostei demais.
Gostei muito do vocal. Brandon voltou em plena forma, um pouquinho de eco e o rouquinho que se ouvia nos primeiros álbuns.
2- Blowback
Quase uma baladinha, baixo e guitarra fortes. Achei muito a cara de Battle Born (de novo), gostei. E um destaque especial para a letra dessa música que fico pensando, pensando e pensando...
Born into poor white trash and always typecast
But she's gonna break out, boy, you'd better know that
It's just a matter of time
She fights back
Breathing in the blowback
3- Dying Breed
Mais uma com uma pegada pop anos 80. Tem um refrão meio chiclete, e eu gosto, o que eu posso fazer? É daquele tipo de música que vai crescendo, aumentando ritmo, ficando mais intensa. Os vocais estão perfeitos.
4- Caution
Caution foi o single de lançamento do álbum. Ele está bem conectado com o álbum anterior. Porém, já mostra como vai ser esse novo álbum. Tem muito estilo comercial, refrão chiclete e tecladinho. Não é ruim, só não é a minha preferida.
5- Lightning Fields (Feat. K.D. Lang)
Acho que a música mais pop do álbum, mas um pop com um pé no indie, meio eletrônico. Tem vocais muito legais, essa participação da KD Lang é de arrepiar.
6- Fire In Bone
Uma música que tem um ritmo empolgante, baixo presente do início ao fim. Ela lembra as músicas do Wonderful Wonderful, mas numa versão melhor. O refrão é muito legal!
7- Running Towards A Place
Vocês têm que assistir eles tocando essa música ao vivo. Eu adoro tudo nessa música, especialmente o Brandon Flowers. hahaha
Ah! Bem estanho ver The Killers sem a sua formação completa, original e perfeita. O baixista, Mark Stoemer, e o Guitarrista, Dave Keuning, andam afastados, não querem mais sair em turnê. O guitarrista sequer posou pra capa de Wonderful Wonderful. Mas, não há qualquer indicação de que tenham saído da banda. Parece que é só um tempo.
Nessa apresentação do Pandora Live está a formação atual. Quem toca com eles é o guitarrista (antes de apoio) Ted Sablay, que é muito bom. E o baixo está com o Jake Blanton, que já tinha tocado no lugar do Mark Stoemer no período que esse esteve com problemas de coluna e se afastou dos palcos.
8- My God (Feat. Weyes Blood)
Uma música dramática do jeito que eu adoro. Os vocais, como em todas as demais músicas, está incrível. Ela tem uma pegada indie eletrônica, um pouco fantástica (não me pergunte o que isso quer dizer!), um ritmo muito bom.
Fiquei muito curiosa pra ver eles tocando My God ao vivo. Tenho certeza que vai ser impressionante!
9- When The Dreams Run Dry
Essa é bem diferentona. Assim como Dry Breed vai crescendo, mas com altos e baixos, coro e vocais impressionantes. Se esse é o novo The Killers, eu gosto.