O que o mundo faz com a gente!
Quando criança, gostava muito de inventar coisas, de falar pelos cotovelos e de dançar e cantar. E isso, você pode pensar, é coisa de criança, todas são assim! Mas a verdade é que muitas não são assim, exatamente como eu era, ou como você foi. Com o passar do tempo, conforme vamos crescendo, o mundo a nossa volta vai se modificando e nos transformando.
Quem me vê hoje não consegue acreditar que minhas irmãs e minhas primas brigavam demais comigo por que estava sempre falando e me metendo nos assuntos delas. Nem pode imaginar que muito a minha mãe brigou comigo pelos brinquedos estragados, ou por não parar quieta por um segundo que fosse.
Quem me vê hoje acha que falo pouco, alguns até acreditam que eu sou "snob" (HA HA HA - é o que diria quem realmente me conhece!). Mas a verdade é que de tanto ser "podada" fui ficando na minha, cada vez mais vendo as coisas e deixando-as passar em frente aos olhos dos outros sem serem percebidas. Minha mania de falar sozinha, sim eu falo o tempo todo, foi sem dúvida uma forma de continuar articulando as minhas idéias sem perturbar os outros. Assim fui crescendo, transformando a minha inquietude de ver, falar e me comunicar, de cantar e dançar, de tentar mudar o mundo, em introspeção. E fiquei assim.
Quem me conhece sabe, adoro conversar, adoro inventar coisas, adoro cantar e dançar como se não tivesse ninguém me olhando (e na maioria das vezes não tem ninguém olhando mesmo - vantagens de morar sozinha - pobre dos vizinhos). Mas o que o mundo faz com a gente afinal, se continuo a mesma?
O mundo de pessoas a minha volta fez com que eu guardasse as minhas descobertas, que selecionasse muito bem aqueles com quem iria tagarelar e me fez achar que "dançar conforme a música" não passava de uma metáfora que representa seguir um regra para manter-se em algum lugar, em alguma situação, ou sair-se bem dela.
Quem me conhece sabe, não ligo mesmo para o que os outros pensam, não me preocupo se eles não me conhecem, odeio fazer o que não estou a fim. Agora, sabem também, que posso dançar conforme a música por um tempo, se isso for necessário, e que não deixo recados, nem avisos, se estou insatisfeita, apenas me retiro.
E eu não vejo a hora de me retirar...
=/
Quando criança, gostava muito de inventar coisas, de falar pelos cotovelos e de dançar e cantar. E isso, você pode pensar, é coisa de criança, todas são assim! Mas a verdade é que muitas não são assim, exatamente como eu era, ou como você foi. Com o passar do tempo, conforme vamos crescendo, o mundo a nossa volta vai se modificando e nos transformando.
Quem me vê hoje não consegue acreditar que minhas irmãs e minhas primas brigavam demais comigo por que estava sempre falando e me metendo nos assuntos delas. Nem pode imaginar que muito a minha mãe brigou comigo pelos brinquedos estragados, ou por não parar quieta por um segundo que fosse.
Quem me vê hoje acha que falo pouco, alguns até acreditam que eu sou "snob" (HA HA HA - é o que diria quem realmente me conhece!). Mas a verdade é que de tanto ser "podada" fui ficando na minha, cada vez mais vendo as coisas e deixando-as passar em frente aos olhos dos outros sem serem percebidas. Minha mania de falar sozinha, sim eu falo o tempo todo, foi sem dúvida uma forma de continuar articulando as minhas idéias sem perturbar os outros. Assim fui crescendo, transformando a minha inquietude de ver, falar e me comunicar, de cantar e dançar, de tentar mudar o mundo, em introspeção. E fiquei assim.
Quem me conhece sabe, adoro conversar, adoro inventar coisas, adoro cantar e dançar como se não tivesse ninguém me olhando (e na maioria das vezes não tem ninguém olhando mesmo - vantagens de morar sozinha - pobre dos vizinhos). Mas o que o mundo faz com a gente afinal, se continuo a mesma?
O mundo de pessoas a minha volta fez com que eu guardasse as minhas descobertas, que selecionasse muito bem aqueles com quem iria tagarelar e me fez achar que "dançar conforme a música" não passava de uma metáfora que representa seguir um regra para manter-se em algum lugar, em alguma situação, ou sair-se bem dela.
Quem me conhece sabe, não ligo mesmo para o que os outros pensam, não me preocupo se eles não me conhecem, odeio fazer o que não estou a fim. Agora, sabem também, que posso dançar conforme a música por um tempo, se isso for necessário, e que não deixo recados, nem avisos, se estou insatisfeita, apenas me retiro.
E eu não vejo a hora de me retirar...
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