segunda-feira, dezembro 27, 2010

Feliz Ano novo!

É, pessoal, o ano acabou. Em poucos dias estaremos rasurando documentos por errar a data, confundindo os dias, pensando nas férias, ou na volta ao trabalho, na volta às aulas, no carnaval, ou conferindo no calendário quando será o dia do aniversário de todas as pessoas que conhecemos e quantas serão as chances de feriadão, calendário este recebido do açougue, no mercadinho ou na farmácia ou, quem sabe, na agenda nova presenteada pelo nosso amigo secreto. O fato é que muito se fala em "renovação" e o que fazemos é justamente o oposto: agarramo-nos à rotina de dizer que daqui pra frente tudo será diferente. Mera ilusão...

Eu queria que o ano passou tivesse sido diferente dos demais, mas na prática ele foi o que eu planejei. Tomei muitas decisões que resultaram no que vivo hoje, algumas deram muito certo, outras nem tanto; desliguei-me de muita coisa, conheci alguém que quando eu olho nos olhos vejo o futuro, estou sendo mais eu do que nunca ajudando aqueles que me fazem feliz, estou vendo um futuro profissional, a caminhada acadêmica chegou no ponto de decolar... Então, embora não tenha sido diferente, nem de muitas realizações, acredito que para mim 2010 tenha sido um ano de preparar o terreno para alçar vôos futuros. E por isto eu posso dizer que estou feliz!
O que espero para 2011 é que eu tenha serenidade para tomar as decisões certas, mas muito mais ousadas do que as de 2010. No fundo é disso, e de saúde, o que precisamos para viver bem. 

Este foi o meu "post de celebração", de "fechamento" ou de "balanço" do ano. Gostaria de encerrar dizendo que este ano o blog teve mais acessos do que nunca, embora eu não tenha postado com tanta freqüência, o que me deixou bastante satisfeita com os resultados. Não vou prometer um 2011 com um post por semana, embora este seja o meu desejo. Espero, contudo, que a minha audiência permanente continue me visitando e curtindo o "Sabe o que é?".

A todos que por aqui passarem, desejo um ano novo repleto de tudo o que lhes faça bem, seja lá o que for. Afinal, cada um sabe o que é melhor pra si e se não for prejudicar outras pessoas, espero que consigam tudo! Só não esqueçam de planejar, pois se é o sonho que possibilita a realização, é o plano que nos permite ir adiante*.

*Bem RP! 
:)

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Quem sou eu, afinal?

Vou ensaiar aqui a resposta para aquela pergunta, já ultrapassada, que o Orkut nos faz quando vamos "ajeitar" nosso perfil. Mas não vou dizer quem sou naquele modelo padrão, nunca fui muito fã de padrões. Na verdade ontem, antes de pegar no sono, tive uma idéia brilhante para um post de fim de ano. Sem revolta, sem críticas ao capitalismo, mas um post lotado de quem eu sou a partir de quem eu fui, ou seja, “atrolhado” de nostalgia.

Isso porque lembrei de coisas tão legais, e tão especiais para mim nos meus tempos de criança, que fiquei pensando: dificilmente alguém sabe dessas coisas. Sabem aqueles momentos que marcam as nossas vidas por algum motivo, mas que para os outros passam como se nada fossem? É mais ou menos disso que quero falar, mas vou aqui abordar "coisas", "os meus tesouros" que no meu ponto de vista demonstram que criança criativa eu era.

Primeiro tesouro da lista: uma pedra azul. Na verdade até hoje não sei se era de vidro, ou uma pedra lapidada, mas era azul, brilhante, transparente e sem marcas, furos ou qualquer coisa que evidenciasse o uso daquele objeto numa bijuteria. Nos meus sonhos de criança, aquela pedra valia muito, e um dia eu descobriria isso! hahah Lembrando disso eu penso "como era sonhadora". Mas que fim levou a minha pedrinha? Não faço a mínima idéia!

Meu segundo tesouro era uma bolsa muito “estilosa” dos tempos da minha avó. Pelo menos foi o que a minha mãe disse quando viu o que eu tinha comprado por alguns trocados na "feirinha" do vizinho. A bolsa era pequena e eu a usaria até hoje se ainda a tivesse. Lembro que em todas as brincadeiras a partir dessa aquisição eu tratava de incluir o uso de uma bolsa como peça fundamental. Ela me proporcionou muita diversão, pena que eu não a tenha mantido comigo - não sei que fim ela teve.

O meu terceiro tesouro era o livro do "Pequeno Príncipe". Eu já era fã do desenho animado e aquele livro, com as páginas caindo, era para mim uma relíquia. Não lembro como ele veio parar em minhas mãos, mas tenho uma vaga lembrança de ele ser chamuscado, como se tivesse sido resgatado do fogo. Talvez do lixo, já que na época muita gente queimava o lixo num terreno baldio. O fato é que eu amava aquele livro, não lembro de tê-lo lido alguma vez, e não sei onde ele foi parar.

Pensando nessas coisas que me eram tão caras, fiquei pensando no que eu teria hoje que equivalesse a esses tesouros da infância. A resposta simplesmente não veio. Pensei em pessoas, na minha gata, mas não em objetos. Achei isso bastante curioso, mas logo cheguei a conclusão de que não mudei coisa alguma da minha personalidade: ainda adoro livros, ainda gosto de coisas “estilosas”, ainda imagino que as coisas que tenho podem me levar longe, que ainda serão descobertas.

O que mudou, porém, foi a maneira como encaro tudo isso: a maturidade me fez ver que não basta ter tesouros escondidos, que é preciso aproveitá-los ao máximo, ainda que entre mudanças e viagens, viemos a perdê-los.
 
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quinta-feira, dezembro 02, 2010

#DiadoRP

Cansada do post anterior e precisando tirar o pó e as teias de aranha aqui do blog, resolvi divulgar aqui o texto em comemoração ao dia do “Relações Públicas” que publiquei no blog que trabalha mais com o “plano das idéias” dentro da profissão que escrevi.

Com o título “Ser Relações Públicas é...” tentei explicar nesse texto o contexto em que o profissional está atuando e como devemos nos posicionar. Eu particularmente gostei bastante das idéias que desenvolvi, creio que pela “emoção” de pela primeira vez tomar consciência dessa data e de saber o que quero, onde quero chegar, e por saber como essa formação vai me ajudar nesse caminho [Clique aqui para ler o texto na íntegra].

Quando ingressei no curso de Relações Públicas, não tinha noção de todo o potencial que poderia ser explorado nessa área. Apesar disso, com uma vaga noção, prestei vestibular e passei a defender as Relações Públicas. A cada disciplina, ao conhecer um pouco mais da profissão através de cada um dos professores, fui me apaixonando de tal forma que hoje não me vejo fazendo outra coisa. Parece que nasci para ser Relações Públicas e me orgulho muito da escolha que fiz.

A minha luta agora é, como a dos demais estudantes e profissionais já formados, fazer as “Relações Públicas” (trabalho) das “Relações Públicas” (profissão) para que ela continue ganhando espaço e suas atividades sejam compreendidas. E só nós podemos fazer isso, sendo profissionais merecedores de crédito e procurando educar pessoas e organizações para esse entendimento.

E, finalmente: que o 02/12 seja um dia maravilhoso para todos os Relações Públicas!
:)

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