sexta-feira, dezembro 23, 2011

O que é o #OscarBuzz


Há mais ou menos duas semanas o site http://oscar.go.com/ está monitorando, compilando e expondo mensagens com a hashtag #OscarBuzz no Twitter. A iniciativa tem o objetivo de conhecer quais filmes, produtores e atores os cinéfilos querem na premiação. 

No site, além de mostrar uma time line em tempo real com os twitts, consta também um top 10 com os mais mencionados. O ranking neste momento tem "Alan Rickman" (Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2), "Kristen Stewart" (Saga Crepúsculo - Amanhecer Parte 1) e "Robert Pattinson" (Saga Crepúsculo - Amanhecer Parte 1) entre os atores. Entre os primeiros filmes mais mencionados estão "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2", "Saga Crepúsculo" e "Água para elefantes". 

Esses resultados demonstram que a participação massiva está entre os fãs das sagas de maior sucesso dos últimos tempos, e acirra a rivalidade entre eles. "Água para elefantes" tem "Robert Pattinson" no elenco e, certamente está nesta disputa também por este motivo, além, é claro, de ser um excelente filme.

Na lista dos filmes mais mencionados estão títulos que ainda estão para estrear no Brasil, tais como "A Coisa" (remake dos anos 80) e "As aventuras de Tintin", os quais têm estreia prevista para os primeiros meses de 2012 - uma boa dica do que assistir nas férias.

E se você é fã de cinema e ainda não está participando desta "festa", acesse o Twitter e mãos a obra. Essa é a grande chance de manifestar a sua opinião e dar visibilidade para aquele filme que "aconteceu" para você em 2011.

A festa do Oscar acontece em 24 de janeiro de 2012, será apresentado pelo ator Eddie Murphy. No Brasil a premiação será exibida pelo canal de TV por assinatura TNT, e também pela Rede Globo. 


Para obter mais informações sobre os indicados acesse essa matéria publicada pelo iG http://migre.me/7glq2

sexta-feira, dezembro 02, 2011

A Vida


Passamos a vida sendo influenciados por valores e costumes do meio em que vivemos. Um dos mais caros é o que se refere a "envelhecer juntos". Todos acham bonito, mas poucos conseguem percorrer essa estrada longa e louca mantendo ao seu lado aquela pessoa que lhe provocou calores na juventude e que se manteve ali, enfrentando todos os desafios da vida a dois.

Ter alguém com quem compartilhar o mundo ao longo da existência por si só já parece ser maravilhoso. Mas hoje tive contato com um casal excepcional. Estavam os dois lá, de mãos dadas, não apenas “se cuidando”. Seguravam firme a mão um do outro, e trocavam olhares e carinhos enquanto interagiam com o mundo. 

O amor na idade madura, há mais de 20 anos e eles estão vivos e juntos, acima de tudo felizes. Amor e felicidade contagiante, não pude evitar a vibração deles, fiquei rindo à toa, que experiência bacana. Animou meu dia por uns instantes, esqueci da inveja que isso provoca. 

Depois fiquei pensando...



Também queria...

terça-feira, novembro 22, 2011

Onde está o dia chuvoso?

Estava aqui há pouco tempo, e estava mais condizente com a canção que estava cantarolando.
Agora vejo um trecho azul no céu, já fechei as cortinas e ele continua lá, exibindo a sua infinita beleza.


O dia chuvoso tinha tudo a ver, mas isso nem sempre faz alguma diferença, ou sentido...
Melhor assim...

segunda-feira, novembro 21, 2011

Só mais um dia ruim...



Fechei as cortinas pra não ver o dia, apesar de ele estar escuro e com jeito de chuva. Estar aqui foi uma luta que parece não ter mais fim. Hoje não vou escrever nada, minha inspiração se foi, minha vontade de muita coisa também.

Como nos velhos tempos, vou deixar que uma canção fale por mim... 




É melhor assim.

sábado, outubro 15, 2011

Acorda! O mundo está mudando


Não são mais multidões fazendo barulho lá fora (pelo menos em princípio). O mundo de gente que se sente excluída e injustiçada repousa (mais ou menos) “sossegada” em suas casas atrás de uma tela.
Mas a tela mudou. Ela já não é mais (apenas) aquela que tudo “ensina”. A tela que hoje reflete o “mundo real” com todas as suas opiniões e saberes diversos. Ela pergunta, responde, justifica, provoca, faz encontrar, compartilha. Esta “nova” (nem tanto) tela também pede, mas principalmente chama e convoca. E silenciosamente uma nova ordem se forma.

Comunidades antes excluídas, têm agora a possibilidade de colocar os seus problemas em pauta. Um mundo de gente descontente com o “sistema” se encontra silenciosamente e se organiza. Civis lutando por uma sociedade mais justa tomam a Wall Street  - Resultado? “Estimulado pelo movimento Occupy Wall Street, os protestos começaram na Nova Zelândia, passaram pela Europa e voltaram a Nova York, seu ponto inicial.”.

O exemplo anterior parece muito distante? Então veja este:

Há mais de 10 anos um canil municipal estava abandonado. Animais sofriam maus tratos, sob o olhar de pessoas que se sentiam impotentes diante daquela situação. Um dia as imagens desta dura realidade chega ao Facebook, ao Twitter, gera revolta e é compartilhado até a exaustão pelos “amigos dos animais”. Três dias depois a mídia anunciava “Moradores usam rede social para protestar contra condições de canil”  e em seguida também o Correio do Povo anunciava que o ministério público pediria a interdição do local. E não deu outra, no mesmo dia até mesmo a Zero Hora estava pautada (forçadamente ou não) informando que o canil havia sido interditado. O tema foi manchete também no famigerado (mas ainda assim, mídia) Diário Gaúcho

E o ciclo se fecha quando o Balanço Geral, programa sensacionalista, mas não menos importante, leva o assunto para a TV aproveitando o momento para protestar contra o comércio de animais de raça.



O problema dos animais não foi resolvido (ainda), apesar da interdição do canil. Mas as pessoas, antes vista como loucas por se preocuparem com animais, sentiram-se vitoriosas, já sabem do poder que têm nas pontas dos dedos. Não houve barulho, trânsito parado, “tumulto”, nada disso. Mas algo importante aconteceu aqui. 

O mundo nunca mais será o mesmo. 

segunda-feira, setembro 19, 2011

Semana Farroupilha, o 20 de setembro e a vida!


Estudando política, comunicação social, relações públicas e teoria crítica, tudo ao mesmo tempo, e ainda analisando o comportamento das pessoas nas redes sociais mediadas pelo computador, fica difícil a pessoa não pirar... E nem falo do "pirar" de tanto estudar. Não, longe disso. A pessoa pira quando descobre que a comunicação na política precisa ser estratégica. Falando assim parece grande e muito importante. Mas comunicação requer o feedback, e os políticos pouco se importam, "detestam" saber das necessidades do povo. Não bastasse isso, ouço a doutora em comunicação e em política dizer que no fim, o que direciona mesmo as ações é a política (...)

Na comunicação social se aprende sobre organizações não governamentais, das necessidades de profissionalização, de apoio, de voluntários, de se perguntar... Mas quando fazemos as perguntas (...)

Nas relações públicas, hora se aprende que a área gerencia a comunicação, depois descobre que a comunicação não pode ser gerenciada... Que as organizações precisam das relações públicas para se relacionar com seus públicos, que precisa da comunicação institucional, valorizar a marca, pensar no desenvolvimento humano. Mas o que se vê por aí é o mercadológico e o "dane-se" às pesquisas e aos interesses das pessoas, contanto que vendam, e o que os clientes comprem. Faz ali um barulho, uma promoção, assim parece que fazemos marketing (...)

Já na teoria crítica, vê-se que pouco se critica, porque quase nada se reflete sobre coisa alguma. Penso que muito se reflete sobre as coisas não tão importantes. A quem interessa discutir se a arte gera reflexão dessa ou daquela maneira. De que adianta intelectuais preocuparem-se em saber se uma ou outra crítica entende melhor o que é arte? Pensando sobre como a arte não ajuda na transformação social, enquanto poderia produzir arte reflexiva ou quem sabe sair da teoria e partir logo para a prática, pois o mundo está virado.


E em meio a isso tudo, resolvi criticar a nobre e adorada cultura gaúcha, nas vésperas do "20 de setembro". A Semana Farroupilha é só mais um motivo para comemorar a grandeza de um povo, curioso é que ela foi uma guerra sangrenta e em vão. Mas disso ninguém fala. 

Ninguém fala também de como o gaúcho ama o campo, os animais, e come todos eles, assadinhos, um ao lado do outro, em quantidades desnecessárias, tudo para exibir a sua grandeza. Somos um povo politizado, culto e educado. Por isso elegemos Ana Amélia Lemos, Mano Changes, Paulo Borges, Manuela (e aí, beleza?) e o gremista Danrlei; destruímos patrimônios culturais; e jogamos lixo seco nos containeres de lixo orgânico, quando não moramos dentro deles, ou colocamos fogo.


E olha que escrevi esse texto antes de ver os TT's #Rsmelhoremtudo – Somos melhores na arrogância, disso não tenho dúvidas.

A ideia era falar de tudo e de nada, só desabafar um pouco. Mas, falando sério... “Não basta pra ser livre, ser forte aguerrido e bravo; Povo que não tem virtude; Acaba por ser escravo”

Bah eu gosto de ser daqui. Onde o céu é mais azul e onde tem o pôr do sol mais sensacional!

quinta-feira, agosto 25, 2011

o bicho homem e suas estranhezas



Resolvem abrir um clarão em meio à floresta, para construir uma estrada, levar poluição, que leve a uma obra gigantesca no meio da floresta, para desviar um rio e produzir energia, gerando mais poluição, desabrigando a comunidade local.

Sim, estou falando a Usina Hidrelétrica de Belo Monte.

Nesta comunidade tem pessoas, que terão a sua vida alterada... ok!?
Nesta comunidade tem animais, que terão a sua casa perturbada, invadida, bagunçada e suja...

Mas o bicho homem é muito bom: leva biólogos em suas expedições para "salvar" os animais do perigo que eles mesmos estão criando e fazem reportagem na TV para parecerem bonzinhos.

Legal?
Não, né?
É uma falta de respeito e de responsabilidade esta construção. Nem vamos falar do roubo que a tal da Transamazônica vai propiciar (todos já ouvimos essa conversa antes) .


Existe um movimento contra, mas em nome do avanço do progresso, esquece-se (convenientemente) o que é, do que se trata, a vontade do povo. E para conquistar a simpatia dos alienados que ainda acreditam que o "Tele Jornal global" é vida.


E enquanto isso, na sala de justiça, a Avaaz tenta reunir militantes para esta causa.


Eu também digo #PareBeloMonte...
Mas quem se importa?

"Vamos celebrar a estupidez humana"!
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segunda-feira, julho 18, 2011

Pela metade..

Hoje senti saudades da escrita livre, do pensamento traduzido em palavras. Procurando por um texto que pensava já ter publicado, senti-me um tanto melancólica. Pareceu-me que tinha muito mais a dizer há uns dois anos atrás. Fiquei tentando entender o porque, mas logo distrai-me com outras coisas, acabei esquecendo.






Comecei a escrever este texto, perdi a inspiração... como podem ver, ele ficou e ficará inacabado.

quinta-feira, junho 30, 2011

A hora de explicar...


Quero agradecer as visitas aos outros dois posts publicados aqui no blog:



Quero esclarecer que estes posts tiveram como objetivo testar técnicas de SEM e SEO na disciplina de Comunicação na Web. OS textos foram escritos também por Caroline Brandão e não apenas por mim, como nos demais.

O resultado do trabalho foi muito positivo. Além de ver na prática como as técnicas de otimização funcionam, vi que é possível fazer isso com um conteúdo relevante. Pude perceber isso pelos comentários recebidos, coisa que acontece muito pouco por aqui.

Pretendo escrever sobre a experiência nas férias, já que estou terminando de ler o livro "SEM e SEO - dominando o marketing de busca" da Martha Gabriel. O livro é muito bom, vale muito a pena para quem escreve para a web, trabalha com sites, sem necessariamente ser um nerd que queira dominar a parte de programação. A linguagem é mesmo muito boa.

Por hora fico por aqui. Férias chegando, mas não "aí". Alguns papers me esperam ainda!

Obrigada, mais uma vez, aos visitantes que levaram a sério os posts sobre a vida, o universo e tudo mais!

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quarta-feira, junho 15, 2011

Sobre jogos, nerds, a vida, o universo e tudo mais!


Não entre em Pânico! É o que diz o Guia do Mochileiro das Galáxias. E dentre as várias teorias vinculadas a este best seller está o dia da toalha - hoje, 25 de maio. Este texto não vai tentar responder a pergunta fundamental sobre a vida, o universo e tudo mais, vai apenas trazer um pouco do que foi pesquisado durante o dia de hoje nas redes sociais. Ao longo do texto serão usados links para explicar termos que têm significado para o tema direcionando para redes sociais, google ou Youtube para aqueles que tiverem interesse de compreender melhor o assunto.

A obra, que já foi transformada em filme, dá exemplos do que é a ordem daqueles que têm orgulho de ser nerd, mas também acaba englobando os atuais "Geeks" - que nada mais são do que Nerds descolados, que têm amigos - mostrando que mesmo com as mudanças no comportamento dos jovens, algumas tradições dessas tribos permanecem, ao contrário dos nerds estereotipados no big bang theory, aquela série de televisão americana produzida pela Warner. Essa série é sobre um físico teórico (Sheldon Cooper) e um físico experimental (Leonard Hofstadter), que moram do outro lado do corredor de uma atraente garçonete loira. A "nerdeza" e o intelecto puro de Leonard e Sheldon são comicamente contrastados com as habilidades sociais e o bom-senso da garçonete (Penny).


Dois amigos igualmente nerds são Howard e Rajesh, e também são personagens principais. Falando em nerd, lembrei dessa propaganda (fake?) do mcdonald's, nosso adorável fast food responsável pela segunda maior rede internacional de lanchonetes, perdendo apenas para a rede de fast food Subway. Juntamente de marcas como Coca-Cola o McDonald's é considerado um dos mais disseminados símbolos do capitalismo internacional. Seu produto mais famoso é o sanduíche conhecido como Big Mac! Hoje em dia, pra alegria dos fãs de seus hamburgers, existe mcentrega para muital localidades e pode-se pedir pela tele, até mesmo, deliciosos milkshakes.
Enfim... Gostaria de falar um pouquinho sobre um dos livros que li nas férias, o divertido e "inocente" (será?) "O Mochileiro das Galáxias" (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy) de Douglas Adams. A história é sobre o personagem Arthur Dent e seus amigos em aventuras pela galáxia e pelo tempo, onde a toalha é útil para as mais variadas e inimagináveis situações. O livro tem um "Q" de ironia, sarcasmo, humor, ideias, críticas e outras coisas mais que não dá pra lembrar. A estória conta o fim do mundo (não por terremotos, enchentes e tsunamis, o fim do mundo que prevêem para 2012), seguido de viagens espaciais realizadas por um humano e extra-terrestre e essas coisas. Para quem tem os pés muito no chão e despreza esse tipo de leitura, saiba que essa obra pode mudar alguns conceitos. Vale a pena conferir! Depois de ler o primeiro livro da coleção, não dá pra pensar em não pegar os próximos.

A complexidade no livro fica por conta da maneira natural, embora às vezes um tanto bizarra, que o autor usa para descrever situações e o comportamento em lugares distantes, de extra-terrestres, de seres estranhos extremamente inteligentes para algumas coisas e tão, mas tão, estúpidos para outras – o que nos remete irremediavelmente aos seres humanos, os quais são desprezados pelo resto do universo por serem irritantemente limitados. 

Para completar, os viajantes intergalácticos usam um “Guia”. Um dispositivo móvel que dá acesso a todo conhecimento de lugares, seres e de comportamento que é atualizado constantemente por representantes que estão viajando pelo universo. Este guia, denominado: Guia do Mochileiro das Galáxias, é, portanto um representante nato do texto colaborativo, da inteligência coletiva, do modelo wiki. Ou seja, já em 1979 falava de recursos que eram de ficção científica e hoje são a pura realidade. Já naquela época apontavam para os problemas da construção coletiva de textos, a exploração econômica de recursos naturais e dos abusos que empresas cometem por não compreenderem o mundo a sua volta e as revoluções de comportamento provocadas a partir das revoluções tecnológicas.



E por conta dessa “teórica” de superioridade dos demais seres para nós humanos, da abordagem tecnológica, e pelo Guia do Mochileiro das Galáxias, que este se tornou um best seller nerd. A maior prova disso é o dia de comemorações em homenagem ao autor do livro, as quais sempre são muito bem sucedidas, principalmente hoje com o advento das redes sociais mediadas por computador. Enem adianta achar que é coisa minha. Não estou trollando! O Dia da Toalha é comemorado em muitos países. Foi uma forma dos fãs homenagearem o autor através de um tema engraçado, a toalha, que recebe um papel e uma atenção especial no livro, onde Adams dedica muitas páginas para falar dela.

Para saber mais sobre o tema, vale acessar as comunidades no Instagram, TikTok, orkut, os grupos no facebook e pesquisar no google, ou nos vídeos do youtube. O tema ainda não está no portal do maior grupo de mídia da América Latina, o globo.com, que aglutina os conteúdos do Globo Online (página do jornal O Globo) e do G1 (O Portal de Notícias da Globo), mas em muitos sites e blogs da internet, asseguro que sim.

São fãs em todo o globo comemorando e, neste ano com um motivo a mais, já que uma empresa de games anunciou que está transformando o Guia do Mochileiro em jogos. Vamos aguardar e acompanhar pelo ign, game vicio, e3... bem que poderiam criar também uma versão guia do mochileiro para jogos online.

Termino esse post com link para uma música, a forma de arte mais bela, que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio, We Come Together, do Goldfish, que é uma homenagem aos games de 8 bits e tem tudo a ver com o Dia da Toalha:






Termo que descreve, de forma estereotipada, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas atividades intelectuais consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras atividades mais populares. Por essa razão, um nerd muitas vezes não participa de atividades físicas e é considerado um solitário pelas pessoas. Pode descrever uma pessoa que tenha dificuldades de integração social e seja atrapalhada, mas que nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia.

Trollar
É claro que essa palavra é inventada e com certeza não deve existir. O troll tratado aqui é relacionado ao termo usado na Internet para pessoas que provocam discussões, mandam todos longe, essas coisas. O troll não tem nenhum apego quando está trollando.

Orkut
Rede social filiada ao Google, criada em 2004 com o objetivo de que os membros conheçam pessoas e mantenham relacionamentos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut Büyükkökten, engenheiro turco do Google. O alvo inicial do orkut era os Estados Unidos, mas a maioria dos usuários são do Brasil e da Índia. No Brasil é a rede social com maior participação, com mais de 23 milhões de usuários em janeiro de 2008. Na Índia é o segundo mais visitado. A sede do Orkut era na Califórnia até 2008, quando o Google anunciou que o Orkut seria operado no Brasil, pelo Google Brasil, devido à grande quantidade de usuários brasileiros e ao crescimento dos assuntos legais. 

Facebook
Rede social também lançada em 2004. Inicialmente, a adesão ao Facebook era restrita aos estudantes da Universidade Harvard. Ela foi expandida ao Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), à Universidade de Boston, ao Boston College e a todas as escolas Ivy League dentro de dois meses. Muitas universidades individuais foram adicionadas no ano seguinte. Eventualmente, pessoas com endereços de e-mail de universidades (por exemplo, .edu, .ac.uk) ao redor do mundo eram eleitas para ingressar na rede. Em 2006, o Facebook passou a aceitar também estudantes secundaristas e algumas empresas. Desde 2006, apenas usuários com 13 anos de idade ou mais podem ingressar. Os usuários podem se juntar em uma ou mais redes. Hoje, a posição do Facebook no ranking de tráfego de visitantes do Alexa, subiu do 60º lugar para 7º lugar. É ainda o maior site de fotografias dos Estados Unidos, com mais de 60 milhões de novas fotos publicadas por semana, ultrapassando inclusive sites voltados à fotografia, como o Flickr.

Google
Empresa multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos. Hospeda e desenvolve uma série de serviços e produtos baseados na internet e gera lucro principalmente através da publicidade. A missão declarada da empresa desde o início foi "organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil" e o slogan da empresa foi inventado pelo engenheiro Paul Buchheit, é “Don't be evil” em inglês e “Não seja mau” em português. O Google é executado através de mais de um milhão de servidores ao redor do mundo e processa mais de um bilhão solicitações de pesquisas todos os dias. Foi classifdo como o quarto melhor lugar do mundo para se trabalhar e como a marca mais poderosa no mundo. A posição dominante no mercado dos serviços do Google levou a críticas da sociedade sobre assuntos como privacidade, direitos autorais e censura.

Youtube
Site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. Fundado em 2005, o YouTube utiliza o formato Adobe Flash para disponibilizar o conteúdo. É o mais popular site do tipo (com mais de 50% do mercado em 2006) devido à possibilidade de hospedar quaisquer vídeos (exceto materiais protegidos por copyright, apesar deste material ser encontrado em abundância no sistema). O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos (APIs) desenvolvidos pelo site.


quarta-feira, maio 25, 2011

Sobre a vida, o universo e tudo mais!


Não ente em Pânico! É o que diz o Guia do Mochileiro das Galáxias. E dentre as várias teorias vinculadas a este best seller está "O dia da toalha" - hoje, 25 de maio. Este texto vai trazer um pouco do que foi pesquisado durante o dia de hoje nas redes sociais. Ao longo do texto serão usados links para explicar termos que têm significado para o tema direcionando para redes sociais, google ou Youtube para aqueles que tiverem interesse de compreender melhor o assunto.

A obra, que já foi transformada em filme, dá exemplos do que é a ordem daqueles que têm orgulho de ser nerd, mas também acaba englobando os atuais "Geeks" - que nada mais são do que Nerds descolados, que têm amigos - mostrando que mesmo com as mudanças no comportamento dos jovens, algumas tradições dessas tribos, como as do big bang theory.. hehe! Falando em nerd, lembrei dessa propaganda (fake?) do mc donald's.

Enfim... Gostaria de falar um pouquinho sobre um dos livros que li nas férias, o divertido e "inocente" (será?) "O Mochileiro das Galáxias" (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy) de Douglas Adams. A história é sobre o personagem Arthur Dent e seus amigos em aventuras pela galáxia e pelo tempo, onde a toalha é útil para as mais variadas e inimagináveis situações. O livro tem um "Q" de ironia, sarcasmo, humor, ideias, críticas e outras coisas mais que não dá pra lembrar. A estória conta o fim do mundo seguido de viagens espaciais realizadas por humano e extra-terrestre e essas coisas. Para quem tem os pés muito no chão e despreza esse tipo de leitura, saiba que essa obra pode mudar alguns conceitos. Vale a pena conferir! Depois de ler o primeiro livro da coleção, não dá pra pensar em não pegar os próximos.

A complexidade no livro fica por conta da maneira natural, embora às vezes um tanto bizarra, que o autor usa para descrever situações e o comportamento em lugares distantes, de extra-terrestres, de seres estranhos extremamente inteligentes para algumas coisas e tão, mas tão, estúpidos para outras – o que nos remete irremediavelmente aos seres humanos, os quais são desprezados pelo resto do universo por serem irritantemente limitados.

Para completar, os viajantes intergalácticos usam um “Guia”. Um dispositivo móvel que dá acesso a todo conhecimento de lugares, seres e de comportamento que é atualizado constantemente por representantes que estão viajando pelo universo. Este guia, denominado: Guia do Mochileiro das Galáxias, é, portanto um representante nato do texto colaborativo, da inteligência coletiva, do modelo wiki. Ou seja, já em 1979 falava de recursos que eram de ficção científica e hoje são a pura realidade. Já naquela época apontavam para os problemas da construção coletiva de textos, a exploração econômica de recursos naturais e dos abusos que empresas cometem por não compreenderem o mundo a sua volta e as revoluções de comportamento provocadas a partir das revoluções tecnológicas.
 
 
E por conta dessa “teórica” superioridade dos demais seres para nós humanos, da abordagem tecnológica, e pelo Guia do Mochileiro das Galáxias, que este se tornou um best seller nerd. A maior prova disso é o dia de comemorações em homenagem ao autor do livro, as quais sempre são muito bem sucedidas, principalmente hoje com o advento das redes sociais mediadas por computador. Enem adianta achar que é coisa minha. Não estou trollando! O Dia da Toalha é comemorado em muitos países. Foi uma forma dos fãs homenagearem o autor através de um tema engraçado, a toalha, que recebe um papel e uma atenção especial no livro, onde Adams dedica muitas páginas para falar dela.
 
Pra saber mais sobre o tema, vale acessar as comunidades no orkut, os grupos no facebook e pesquisar no google, ou nos vídeos do youtube. São fãs em todo o globo comemorando e, neste ano com um motivo a mais, já que uma empresa de games anunciou que está transformando o Guia do Mochileiro em jogos.Termino esse post com link para a música We Come Together, do Goldfish, que é uma homenagem aos games de 8 bits e tem tudo a ver com o Dia da Toalha:
 
 

quinta-feira, abril 28, 2011

Os respingos do Caso #arezzo nos ambientes digitais

Muitos são os blogs falando sobre o caso da Arezzo e a sua famigerada matança de animais. Cada um deles abordou o fato pelo ângulo que melhor atendia ao conteúdo habitual. Ao ler o post publicado pelo Midiatismo, que é um blog amigo, fiz questão de compartilhar minhas impressões. Isto porque as duas questões levantadas me atingiram: o grau de culpa da #arezzo e a participação dos “ativistas” de momento no caso.



Comecei o meu discurso me posicionando: eu sou pelos bichos (ponto). Depois, fiz questão de diferenciar: uma coisa, é comer carne porque sentimos fome (ainda que se tenha outras opções essa é a que culturalmente está difundida) e usar calçados ou casacos de couro (sejamos francos: material resistente e útil) – outra, é matar animais silvestres para fazer “detalhes” em bolsas e casacos; ou matar 35 raposas por um casaco - sendo que existe tecnologia suficiente para reproduzir esse efeito se houver mesmo interesse em usar coisa peluda.

Mas, precisava ser profissional e, como tenho acompanhado de perto esse caso da Arezzo, fiz as minhas observações. Tão longas que resultaram num post!


1) Ingenuidade beirando a incompetência:

A empresa se diz inovadora e lança um produto sem consultar os seus clientes? 

Se pesquisasse ela saberia que os consumidores não são mais os mesmos. As pessoas não são mais consumidoras, do tipo que aceita tudo porque está na moda. Hoje temos os prosumidores - que querem participar/compartia/ser ouvidos pelo menos. 

Vi inúmeras consumidoras e até mesmo fãs da marca se dizendo decepcionadas e afirmando "arezzo nunca mais". Ora! Se o público alvo da marca ficou assim, o que sobra para os ativistas sejam eles momentâneos ou não?

É claro que tem muita gente exagerada nesse meio. E eles fazem barulho o tempo todo. O problema nesse caso é que os clientes também se indignaram. Isso fez a diferença. Caso contrário seria só um bando de malucos extremistas protestando, nas redes sociais na internet ou nas ruas... tanto faz.


2) Na gestão de crise houve falha no posicionamento.

A Arezzo fez uma declaração ressentida e antipática. Não percebeu a presença de clientes em meio as reclamações. Ela irritou os protetores dos animais, não soube reconhecer erro algum, nem o de não ter pesquisado quem mais interessava, nem de ter usado pele de animais. Pra piorar manteve as peças nas lojas, disse e não cumpriu. Isso pegou mal.


Agora entro na discussão propriamente dita:

A Arezzo foi vítima?
Não. A causa levantada por ativistas e clientes é legítima.

Mas o fato foi oportuno e a marca acabou servindo de "bode expiatório". E considero ótimo o levantamento dessa polêmica, pois ela permitiu que se discutisse o tema, envolveu não ativistas e o buzz foi tão forte que outras empresas desistiram de coleções semelhantes.

É a "força das redes sociais"?
Sim. Pessoas que conversam com outras pessoas, que têm acesso a diferentes opiniões e compartilham suas impressões. 

A vantagem: todas elas estavam na internet, sendo atingidas de alguma forma pelo caso e se houve toda essa revolta, acredito que boa parte está sendo sincera, ainda que coma carne... A futilidade está sendo questionada. A arrogância da empresa foi o que determinou o #fail

As empresas precisam saber como se posicionar no mercado: se querem ser de consumo massivo (como a Arezzo) então elas não podem aparecer com polêmicas como essa. Pesquisa de mercado, de consumo, monitoramento online, planejamento de ações.... tudo precisa convergir para uma boa estratégia. E isso foi o que faltou para a empresa em questão.

A atuação online fará parte do processo, que se seguir a "boa" estratégia, será muito positiva.

quinta-feira, abril 21, 2011

O caso Arezzo e a Matança de Animais

Reação de diferentes públicos faz a empresa desistir da coleção Pelemania, mas as críticas continual. O caso serve como alerta para outras empresas e reacende uma discussão que hoje se propaga mais facilmente com as ações nas redes sociais – a ordem agora é outra e o mérito é da web 2.0.





Tenho acompanhado o caso #Arezzo e já li de tudo. Estava sentindo a necessidade de escrever sobre o assunto antes mesmo de ele entrar para o Trending Topics no Twitter. Tive mais vontade ainda depois de ler sobre a retratação da empresa. Além de nitidamente ressentida, ela não abafou o caso como pretendia, porque disse desistir do uso de pele de raposa, mas não a dos coelhos. A imagem da empresa está manchada de sangue, a comunidade protetora dos animais ainda não conseguiu exatamente o que queria. Mas a Arezzo, mesmo para quem não é engajado com a proteção animal, perdeu muito.

Situação:
A Arezzo, marca antes referência em calçados e acessórios femininos, lança uma coleção chamada "Pelemania", na quinta-feira (14/04). A linha possui peles exóticas em sua confecção, usa a pele de raposas e de coelhos para casacos, coletes e para decorar calçados, bolsas e echarpes. 

A comunidade protetora dos animais se revoltou e começou a agir nas redes sociais. Pelo Twitter muitas pessoas questionavam a Arezzo e pediam explicações. A empresa se calou, o que gerou ainda mais polêmica. A fanpage da marca no Facebook reuniu descontentes que passaram a usar o espaço para reclamar e expressar sua opinião. Os comentários, em princípio, foram apagados. Imagens da logo e da coleção manchadas de sangue começaram a circular na internet.

Na segunda, 18/04, ativistas e defensores dos animais levaram o tema para o topo das discussões no Twitter e em outras redes, como o Facebook, gerando uma crise com o nome da marca e polemizando a sua nova coleção.

Já não havia mais como fazer de conta que não era com ela, a empresa teve de se retratar. Um comunicado ressentido e não muito convincente foi publicado e logo estava em diversos sites e blogs, gerando novos comentários nas redes sociais. Em uma entrevista, o diretor da empresa, Anderson Birman, comentou o caso e afirmou que a marca não voltará a utilizar peles em seus produtos. 

Entretanto, nessa mesma entrevista, explicou que as peles de raposa seriam recolhidas das lojas, mas que as de coelho não. Uma explicação para isso seria o fato de Coelhos servirem como alimento ao homem, o que justificaria o uso da sua pele em roupas e calçados.

Duas observações sobre a entrevista: a empresa dizer que já receberam reclamações de clientes que queriam comprar os produtos e, "pobrezinhas" (nota do autor), não vão poder; e também que foram apenas 300 peças com pele de raposa. 

Dados: para um casaco de tamanho médio, cerca de 30 raposas são mortas. Como estão de matemática? 30 x 300 = 9.000?

Outro argumento foi o de que as raposas seriam de criadouros legalizados, e não da natureza, não representando assim uma ameaça a espécie ou agressão ao meio ambiente. Ou seja, se criarmos um ser vivo numa jaula com o único objetivo de vender a pele dele depois, não tem problema? E porque usar pele de animal em roupas em pleno século XXI?



Dados: para que a pele não seja danificada os animais são mortos por gás, envenenamento por estriquinina, têm seus pescoços quebrados, são mortos a pauladas ou é usada a eletrocussão anal, onde são colocados grampos nas orelhas do animal, e um bastão metálico no ânus por onde recebem uma descarga elétrica. 

Agravante: esses procedimentos são feitos sem muito cuidado, aplicados em massa, e muitas vezes o animal apenas desmaia, e acorda quando a sua pele está sendo arrancada.

E tem mais: de onde vêm os animais para reprodução em cativeiros? Os animais são retirados de seus habitats, de seus filhotes, ou de seus pais. São presos por armadilhas. Ficam presos por dias, com fome, sede e desesperados, até que os caçadores os encontrem.

E mais: no desespero, muitos arrancam os próprios membros para escapar. 1 a cada 4 conseguem fugir, mas acabam morrendo pelos ferimentos causados. Os que são apreendidos vão para gaiolas com outros tantos. Na espera para morrer, muitos enlouquecem.

Resumindo: “Toda peça que use pele representa intenso sofrimento de várias dúzias de animais” - bem mencionado no Pet Vale, portanto, não há justificativa para essa matança em nome da vaidade humana.

Não abordei aqui a questão do vegetarianismo, do espiritismo e tantas outras óticas que condenariam, da mesma forma, a Arezzo e a sua infeliz escolha de inovar resgatando uma prática antiga, dos tempos das cavernas. Desatualizada porque não precisamos mais da pele dos animais para nos proteger, assim como já não estamos mais sozinhos assistindo grandes corporações fazerem o que quiserem, sem poder nos expressar.


Viva a web e a revolução provocada na comunicação

Com o uso das redes sociais não conseguimos tudo o que queremos, não podemos mudar o mundo. Pressionamos o governo, mas não temos força para mudá-lo, por exemplo. Mas, quando o nome de uma empresa está na berlinda, fica fácil desmoralizá-la, e atingi-la. Afinal, a imagem positiva garante vendas. No caso #FAIL da Arezzo, a própria marca se desmoralizou perante os clientes. O que fizemos foi apenas reagir a uma agressão, expressar nosso descontentamento, para muitos, a decepção com a marca. 

Como uma empresa quer ser reconhecida como moderna e inovadora esquece de consultar o público, como pode ser tão sem noção e lançar acessórios manchados de sangue, exaltando a prática como uma "mania" e achar que isso vai funcionar?


Detalhe: hoje, 21 de abril, foi publicada uma imagem na internet que mostra uma bolsa de pele de raposa a venda numa loja da Arezzo. E aí? Essa briga não está nem perto de terminar.

Como pode algumas pessoas ainda acreditarem que vale a pena maltratar animais para fins tão fúteis?



Encaremos a realidade: hoje uma criança foi deixada no lixo! Passou da hora de revermos certos conceitos e valores em nossa sociedade.

Este texto foi construído com referência de outros blogs e sites que trataram/tratam desse assunto. Seguem os links:



domingo, março 13, 2011

Por que fazer trabalho voluntário?


O Projeto Bicho de Rua e a minha experiência com o trabalho voluntário nas redes sociais.

Quero falar de uma coisa da qual tenho participado e que até então não tinha parado para escrever. Um pouco, é claro, por ser um atividade recente, o que não me permitia avaliar muito bem o que se passava e, também, estava envolvida demais e aprendendo muito para fazer essa análise mais elaborada. Continuo envolvida e aprendendo sempre mais, mas hoje tenho uma visão mais clara do todo, por isso venho planejando escrever sobre isso, penso que chegou a hora.

Há aproximadamente seis meses me candidatei para um trabalho voluntário na Ong Projeto Bicho de Rua, uma ong que trabalha pelo bem estar animal. Ofereci-me para atuar nas redes sociais, por ser um campo de trabalho que vinha me interessando. Para a minha alegria, em pouco tempo recebi a oportunidade de trabalhar com a pessoa que administra o site e que promove as ações no Twitter e assim começou a minha jornada.

Poucas pessoas sabem o quão valioso e promissor é o trabalho voluntário. O nível de exigência e de comprometimento é igual ou maior ao de um cargo no mercado convencional. Já nos primeiros dias como voluntária recebi a tarefa de expandir a atuação da ong nas redes sociais. Criar páginas e comunidades foi muito simples, decidir as estratégias exigiu e ainda exige um pouco mais, mas na hora de começar “de fato”  o trabalho é que travei. E não era para menos: cabia a mim, uma recém chegada, interagir com pessoas que esperam as “verdades” de uma instituição reconhecida pela sua idoneidade.

Nessa experiência tive contato com algo inédito até então: atuar como profissional que pensa e age. Muito diferente das atividades operacionais, automatizadas que havia praticado até então. Com a Bicho de Rua tive a oportunidade de me posicionar como administradora da ong e pensar como torná-la mais influente respeitando as suas limitações, seus valores e a sua missão. É claro que não fiz isso sozinha, recebi orientação, mas sempre depois da indicação do caminho, era eu quem decidia como ele seria percorrido.

Mas isso não foi o bem mais valioso nesse trabalho. O que se ganha com o trabalho voluntário que dá certo é muito maior e sutilmente encantador. A cada resposta positiva e, principalmente, a cada animal adotado, a sensação de dever cumprido é maravilhosa. Saber que eu contribuí para que amigos “humanos e bichos” se encontrassem, que as pessoas se divertiram em transmitir as ideias propagadas pela ong, gera uma satisfação que dinheiro algum pode comprar. Ver que o fruto do teu trabalho rende bem estar para pessoas e animais, definitivamente, não tem preço.

Não bastasse isso, fui acolhida no mercado de trabalho graças ao belo portifólio construído a partir da atuação nas redes sociais em prol de uma organização não governamental. Tem muita gente no mercado querendo ganhar dinheiro com rede social. Todas as que já tentaram esbarraram num obstáculo: envolver as pessoas de forma que se interessem pelo que se escreve, se faz, leva muito tempo. Alguns usam sorteios e tentam “comprar” a audiência, o que as vezes até funciona. 

Mas numa ONG o que queremos distribuir é bicho pra ser adotado, pra dar trabalho. O que queremos é que as pessoas doem dinheiro, doem objetos, doem o seu tempo, o seu RT, que nos curtam por “nada”. É como no marketing, só que sem a troca. O fato é que arrecadamos dinheiro, coisas, conseguimos adoção para animais. Tudo base no diálogo, na construção de relacionamentos verdadeiros e de muito bom humor. E se conseguimos isso “de graça” imaginem o que podemos conseguir de posse de algum recurso? E é por isso que uma experiência como essa é tão valiosa.

Mas isso só é possível porque numa organização não governamental, porque em geral elas não têm muito recurso e se entregam as oportunidades, acreditam em quem lhes oferece ajuda. No fim, quando os resultados aparecem, os profissionais envolvidos são colocados numa vitrine e, acreditem, a corrente do bem não falha! 

O curioso é ver que tive acesso a pessoas incríveis graças ao trabalho voluntário, portas se abriram e, pasmem, o que me deixa mais feliz hoje, em meio a isso tudo, é saber que desde o início deste ano 332 animais encontraram um lar e que 21 que haviam se perdido voltaram para casa. Eu não fiz isso sozinha, nem mesmo a ong o fez. Mas reunimos pessoas, nos relacionamos com elas e juntos, ajudamos. E o legal é saber que faço parte de algo tão grandioso.


:)

terça-feira, fevereiro 15, 2011

A quem interessa saber o que é "ordem"?

Essa é uma daquelas palavras que usamos com tanta freqüência que o seu significado já está internalizado, sabemos o que é quando no deparamos com ela, porém, ao tentar definir o seu significado, percebemos que se trata de uma tarefa um tanto complexa.

Se pesquisarmos na Wikipedia, o resultado será bem estanho. Pelo menos foi o que pensei, já que são mostradas diversas formas de ordem já com a sua aplicação em cada área do conhecimento. Assim, aquele que tentar descobrir o que é ordem através da enciclopédia digital pode ficar um tanto frustrado, pois terá de compreender o seu significado observando a relação entre cada um daqueles exemplos.

Ao pesquisar a palavra no dicionário on-line Priberam obtemos, obviamente, respostas mais objetivas, mas nem por isso mais fácil de compreender para quem não está habituado com as situações listadas, tais como: "modo conveniente de se portar ou proceder" ou "posição relativa". Apesar disso, em relação a Wikipedia, com certeza o Priberam é a melhor opção para se ter uma noção do significado dessa palavra.

Como a busca on-line me pareceu um tanto vazia, recorri ao bom e velho Sr. Aurélio. Nele a palavra ordem é descrita quase que da mesma forma que no Priberam, porém de forma mais elegante: "Disposição conveniente dos meios para se obterem os fins". Parece que essa é a melhor explicação que se tem sobre o termo. Mas o Aurélio diz ainda que pode ser: arranjo de algo segundo certas relações; ou boa disposição, ordenação; regra ou lei estabelecida; determinação de autoridade, dentre outras...


Entretanto, esse termo é mais facilmente compreendido se o utilizarmos no contexto:

- Se pensarmos numa "disposição conveniente", podemos lembrar de uma espécie de categorização de coisas que são organizadas (ou ordenadas) de forma que nos seja, ou que seja a alguém conveniente;

- podemos pensar na ordem em outras de suas forma mais fáceis de compreensão, que é a de "mandar": "ordens são ordens" - uma voz de comando que impõe que algo seja feito, ou seja, foi dada uma ordem que deve ser cumprida.

- outro uso comum e que é bem semelhante ao da disposição, é quando usamos o termo ordem para indicar uma posição, como a utilizada pela matemática "Derivada de segunda ordem" ou "Lógica de ordem superior".

- Há também o interesse na "Ordem Imperial" - período em que se instaura a política. Mas esse papo é para profissionais, por isso indico o livro "A construçao da ordem: a elite política imperial" de José Murilo de Carvalho. Como o título indica, o tema é muito bem abordado na obra. 

- existe ainda ouso da "ordem" para descrever uma organização de pessoas, como um grupo. A exemplo da Ordem dos Advogados ou a "Ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda".

- por fim, porque já estou cansada desse "joguinho" quero mencionar o tipo de ordem que me parece mais estranho quando se para pra pensar nele, que é o "Está tudo em ordem". Isso tem a ver com a organização, disposição, mas pode ser também um estado de espírito. Posso dizer "esta tudo em ordem" como quem diz "está tudo em paz", ou porque as coisas estão como deveriam estar, ou porque há disciplina no recinto, ambiente ou algo que o valha.

Toda essa conversa foi porque percebi que essa é uma dúvida latente na internet e está de alguma forma relacionada ao nome deste blog "Sabe o que é" + "ordem"! Então resolvi falar sobre isso e, assim, quem sabe, as pessoas que tanto procuram saber sobre esse tema, encontrem de uma vez por todas alguns esclarecimentos.

Minha idéia foi, também, brincar um pouco com algumas questões analíticas das estatísticas do blog. Mas sem trapaça, só oferecendo aos usuários aquilo que eles procuram, afinal!
:)

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Elefantes e suas patas magníficas!


Esse post terá foco em três temas, apresentar, a quem não conhece, a magnífica banda instrumental Pata de Elefante, relatar o nono aniversário dessa banda e ainda as impressões sobre o Bar Ocidente, o qual eu ainda não conhecia.

A Pata de Elefante é uma banda instrumental composta "oficialmente" por três apaixonados pela boa música, são eles: Daniel Mossmann (guitarra e baixo), Gabriel Guedes (guitarra e baixo) e Gustavo Telles (bateria). Dos três, o que conheço mais (musicalmente falando) é o Mossmann, já que ele toca também na Acústicos & Valvulados, banda cujo trabalho acompanho desde muito tempo.

É difícil descrever o som da Pata de Elefante, mas acho que essa é uma das características mais interessantes neles. Vê-los tocar ao vivo é impressionante, pois se nota o quão prazeroso é pra eles estar ali, o quanto gostam do que fazem e o quão bons no que fazem eles são. Notável também é a sincronia entre os músicos, o que resulta num som limpo, harmônico e muito bom. Eu nunca tive paciência com partes instrumentais de músicas, muito menos com música puramente instrumental. A Pata de Elefante mudou meu conceito acerca do tema, na medida em que são autênticos e extremamente criativos. O problema de instrumentais comuns é que são repetitivos e monótonos e o som da “Pata” passa muito longe disso.

Nove anos de banda instrumental underground e/ou alternativa, isso é demais! Ontem foi dado início a comemoração do aniversário da banda. Na próxima quinta-feira, dia 27/01 terá outro show, com convidados, que promete! Mas, voltando ao assunto, em função da comemoração, no show desta quinta, eles tocaram algumas músicas "lado B", palavras do Gustavo Telles. Eu fiquei me perguntando o que seria o "lado B" de uma banda alternativa como é a Pata de Elefante. Mas, tudo bem! Deu pra entender: por ser uma data importante, eles aproveitaram para apresentar um repertório um pouco diferente do habitual.

Eu adorei a idéia e acho que mais bandas poderiam aderir a essa idéia. Tem músicas lado B de bandas que eu curto que eu sonho ouvir/assistir tocarem ao vivo. Isso proporciona uma experiência nova pra quem curte o som. E, no mais, pode estimular a compra de CDs também. Eu me obriguei a ouvir o premiado “Um olho no fósforo, outro na fagulha" hoje pra lembrar dos bons momentos da apresentação! :)

A propósito, o show em questão foi no Bar Ocidente, espaço alternativo tradicional situado na tradicional avenida alternativa da cidade de Porto Alegre, a boa e velha Osvaldo Aranha. É um espaço alternativo mesmo, prédio velho, paredes mal pintadas, chão de taboas, um mezanino, um terraço, janelas grandes com vista para a Osvaldo Aranha e a Redenção, um arraso! Outro fator impressionante: vendem Polar, Bohemia e Heineken, quer mais o quê? :D Impressionei-me também com o tipo de lanches que vendem, nada convencionais para uma casa noturna, bem como o sistema de fichinhas para a compra das bebidas.

Fiquei no mezanino, então tive uma visão bem geral da pista e do espaço destinado a banda (sem palco). É muito agradável ver a cidade pelas janelas compondo a paisagem. Pessoas tipicamente porto alegrenses e alternativas curtindo um rock'n roll, bem típico do alternativo porto alegrense. Não vi em momento algum quem não estivesse mesmo que inconscientemente curtindo o show, demonstrando isso das mais variadas formas possíveis e imagináveis, seja balançando o pé de baixo da mesa, ou se sacudindo vertiginosamente em frente à banda! E esta última foi mesmo bizzara! :P

Resumindo: foi uma experiência ímpar curtir a “festa” com esta banda naquele ambiente, na noite de porto alegre, ainda mais na companhia certa! 
;)

#DICA - Clipe da música "Soltaram"

domingo, janeiro 16, 2011

Sobre o futuro, as redes sociais, a vida e tudo mais!

Nas últimas semanas minhas idéias tem fervilhado e a cada segundo penso em algo novo para mudar, não o rumo das coisas, porque este penso que está em ordem, mas certas coisas em minha vida que precisam de ajuste. Digamos que eu esteja fazendo tudo o que posso, aproveitando bem as férias escolares para estudar, ler e trabalhar pelo meu futuro - sem esquecer de me divertir um pouco, é claro - e por isso um pouco ansiosa pelos resultados desse esforço. E como a demora parece aumentar proporcionalmente a ansiedade!

Mas, voltando ao lance das "idéias fervilhando", quero compartilhar o barato de ler três livros ao mesmo tempo, sendo eles aparentemente nada a ver um com o outro e ao mesmo tempo se complementarem, contribuírem muito para o fervilhar das idéias. Como disse antes, tenho seguido traços fortes de linhas e estratégias. Parte disso só é possível porque estabeleci rotinas e me impus algumas metas aparentemente não relacionadas. Isso porque, cada vez mais me convenço de que quanto mais a fazer, mas idéias brotam, mais conseguimos produzir.

A meta principal é não fazer das férias o mar de "nada" que normalmente acontece, pelo contrário, aprender e trabalhar muito mais, para no próximo semestre escolar, voltar ainda mais "afiada" e sofrer menos! Sim, porque acabo sempre sofrendo até voltar ao ritmo. Para alcançar essa meta principal, estabeleci algumas regrinhas, uma delas foi colocar a leitura "distrativa" em dia, aproveitar  o tempo livre para leituras acadêmicas não diretamente relacionadas e ainda desenvolver um estudo mais aprofundado sobre redes sociais, novas mídia etc. E como resultado dessa mistura, espero encontrar a chave para dar início ao meu trabalho de conclusão de curso. Afinal, 5º semestre de faculdade, já passou da hora de amadurecer essa idéia. E vou dizer pra vocês: tem dado certo! 

A distração tem sido feita com o divertido e "inocente" (será?) "O Mochileiro das Galáxias" de Douglas Adams. Esse livro tem um "Q" de ironia, sarcasmo, humor e idéias e críticas e coisas mais que não dá pra lembrar que se trata de uma história que conta o fim do planeta Terra seguido de viagens espaciais realizadas por humano e extra-terrestre e essas coisas. Para quem tem os pés muito no chão e desprezam esse tipo de leitura, saibam que essa obra pode mudar alguns conceitos. Vale a pena conferir! Depois de ler o primeiro livro da coleção, não dá pra pensar em não pegar os próximos.

Para teoria, peguei um autor que só depois fui descobrir que todos têm alguma opinião sobre ele, sobre o que ele escreve e tudo mais. O bom é que de todas as opiniões nenhuma se mostrou contrária as idéias, muito menos questionaram a forma como ele descreve a vida. Estou falando de Fritjof Capra. O livro que estou lendo é "As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável". Uma mistura de teorias para explicar agrupamentos, redes de pessoas e comportamento humano. Fundamental essa leitura para comunicadores interessados em pensar melhor questões relacionadas a comunicação, como a dimensão social da vida. É fantástico, completo e demasiadamente teórico. Muito bom.

Pensando em aprofundar teoria e prática nas redes sociais, estou lendo o livro de uma das autoras mais versáteis (em termos de currículo) e direta no que diz respeito a capacidade de  transmitir conhecimento. Estou falando de Martha Gabriel e do livro recentemente lançado "Marketing na Era Digital". Eu que sempre fui um pouco avessa a essa coisa de "mercado" e práticas de Marketing, simplesmente amei a apresentação da autora no "III Congresso Internacional de Inovação" no painel de redes sociais. Isso porque em poucos minutos ela mostrou como unir ferramentas e práticas sociais nos meios digitais para a prática do bom marketing. No livro em questão, teoria breve, apresentação de ferramentas e um turbilhão de idéias para inspirar profissionais. Ou seja, não é um livro de receitas, porque trabalhar com mídias sociais no meio digital, comunicação e marketing não é exato, trabalhar com pessoas nunca é, e a Martha Gabriel é surpreendente justamente por explicitar de forma natural e clara tudo isso. E isso é perfeito!

Agora pensem se haveria como não chacoalhar as idéias com três leituras como essas num período em que estou com a mente livre e sedenta de novas informações? Tudo isso tem gerado muitas reflexões sobre muitas coisas, dentre elas sobre o meu TCC (yes!). Assim, escrevi alguns textos, que por serem muito "profissionais" adicionei no meu outro blog RP Daniela. Se alguém quiser saber mais sobre essas idéias, se se interessarem pelo assunto, confiram" :)

Bom, minha estréia em 2011 aqui no "Sabe o que é?" foi pra contar um pouco sobre o que estou fazendo e dar essas indicações de livros. Com certeza algum deles vai servir para qualquer pessoa que passe por aqui! 

"Assim espero!"
;)

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