quinta-feira, dezembro 31, 2015

TOP 10: As músicas e bandas mais ouvidas de 2015!

Como esse ano fiz vários posts com as músicas mais ouvidas (da semana, do mês e etc - se quiser conferir acesse os posts aqui) aproveitando as estatística do LastFM, que pra quem não conhece é um sistema bem divertido que vai somando e registrando tudo que tu ouve, resolvi fazer também o post das músicas mais ouvidas do ano de 2015.

Eu, particularmente, gosto de consultar essas estatísticas do last FM pra ter uma ideia do todo, do que tenho ouvido. Sei lá, gosto de dados assim, organizados! Os números, no caso das músicas e bandas ouvidas denunciam alguns vícios. Como evidencia a lista que segue.

As bandas mais ouvidas em 2015




The Killers, claro, sempre, segue liderando o ranking, assim como The Joy Formidable, que sigo ouvindo muito, e as surpresas do ano: Tocotronic (que já falei sobre aqui), Stornoway (que já falei aqui) e Scalene (que tem recheado os posts TOP 10 e sobre a qual falei aqui - que por sinal aparece também nos posts mais acessados do ano).



Na lista de álbuns mais ouvidos do ano, oops! Mais vícios...





Scalene de novo, Brandon Flowers que, na falta do álbum novo (The Disired Efect) acabe ouvindo Flamingo mesmo, que também é muito bom! E a curiosidade aqui fica por conta do Álbum Tocotronic, que na verdade se chama ROT - é o álbum mais recente da banda. Mas, por algum motivo o Spotufy e em outras mídias aparecem como Tocotronic. E senti falta de Morrissey e Queen, os quais resgatei esse ano e curti muito.


As 10 músicas mais ouvidas de 2015

  1. Scalene Surreal
  2. Stornoway I Saw You Blink
  3. The Killers Human
  4. Brandon FlowersLonely Town
  5. TocotronicDie Erwachsenen
  6. Brandon Flowers Can't Deny My Love
  7. The Joy FormidableWhile the Flies
  8. Brandon FlowersUntangled Love
  9. Scalene Legado
  10. The KillersChange Your Mind

Sobre a number one, confesso que me surpreendeu, ouvi muito, mas não sabia que era tanto. Já as demais, todas estão entre as dez mais porque realmente são viciantes, adoráveis. e quem não conhece, recomendo! Uma que senti falta nessa lista é When it goes wrong da Sound Bullet, que tenho ouvido demais. É dessas músicas que só de ler o título já dá vontade de ouvir. E também de Bows & Arrows do  Kaiser Chiefs. Gente essa música grudou mais que chiclete e eu ainda amo!


E outro "artista" e músicas que não apareceu nessas listas e que senti falta, foi o Frank Iero. O Álbum de estreia dele, depois de My Chemical Romance e todas aquelas tretas, o frank Iero andthe Celebrates - Stomachaches é maravilhoso e eu ouvi muito esse ano. Então fica o registro.

E assim "passo a régua" e encerro 2015 com dados estatísticos produzidos por mim sobre o que eu ouço, e é bem egocêntrico mesmo, dane-se o que toca pelo mundo, nas paradas ou nas novelas. Eu vivo num universo paralelo, sempre vivi, e viva a internet que nos permite ouvir o que quisermos!

Que venham boas e novas para 2016! :D


segunda-feira, dezembro 28, 2015

Songs Of Innocence o (novo?) álbum sensacional do U2!

E o ano quase acabou sem Songs Of Innocence, do U2, pra mim! Conseguem acreditar nisso? Estava tão desanimada com o U2 nos últimos álbuns lançados, que nem fui ver o que tinham aprontado no álbum mais recente. Lembro do episódio das músicas no iTunes e das pessoas reclamando, motivo pelo qual nem quis ouvir. Ou, se ouvi, não dei importância, nem sei. Mas, a grôbo e suas propagandas sobre a exibição do show deles agora no fim de 2015 me fez lembrar dessa banda que tanto me alucinou no passado.


Então, antes de dormir fui para o Spotify pra ouvir alguma coisa e dei de cara com esse "novo álbum" e quase o rejeitei, mas pensei melhor e "ah, não custa". E ainda bem que pensei assim, porque já na primeira música (The Miracle (Of Joey Ramone)) minha atenção foi fisgada.

O álbum parece muito novo, e é, ao mesmo tempo, tão U2, que fiquei emocionada (quase sem exagero). Fazia muito tempo que não ouvia um álbum inteiro do U2 sem pular faixas chatas e músicas enjoativas. Mesmo nos mais pops, cheio de HITS, eu odeio todos os hits! E ficar ouvindo sempre as músicas antigas, ou 5 músicas de cada álbum é muito deprimente, por isso havia parado de ouvir.

Lendo sobre a história de como o álbum foi "concebido", deu pra entender porque ele é tão perfeitinho. Bono (esse lindo!) deu algumas entrevistas dizendo que queria algo melhor que o No Line On The Horizon (que até que é bom, mas nem tanto). E eles levaram anos pensando e melhorando cada faixa.
Tematicamente, Songs of Innocence relembra a juventude dos integrantes irlandeses, em homenagem às inspirações musicais de Ramones e The Clash, ao tocarem músicas da época de infância, namoros e arrependimentos. Bono descreveu Innocence como "o álbum mais pessoal que eu já escrevi". (fonte)

Resumindo: o resultado compensou a espera!

E agora tenho um álbum novo, cheio de músicas novas, instigantes, interessantes, é simplesmente lindo! O mais curioso é que enquanto ouvia eu percebia elementos muito presentes no indie rock atual, é como se eles tivessem sido influenciados pelas bandas que estão aí hoje, as mesmas que (muitas delas) se inspiraram por causa das músicas deles.


Faixa a faixa do Songs Of Innocence:

1."The Miracle (of Joey Ramone)"
2."Every Breaking Wave"
3."California (There Is No End to Love)"
4."Song for Someone" - Linda demais!!!!!
5."Iris (Hold Me Close)" - Muito U2, pelos melhores motivos!
6."Volcano" - do tipo legal que poderia virar a pop chata, :P
7."Raised by Wolves"
8."Cedarwood Road"
9."Sleep Like a Baby Tonight"
10."This Is Where You Can Reach Me Now"
11."The Troubles"


Algumas músicas me lembraram muito The Killers, o que me fez pensar muito em como vai ser o novo álmbum da banda, que espero não demore muito. Quem sabe (fiquei pensando/viajando) os caras do The Killers (que tiveram influência muito forte do U2) não ouviram esse disco, sentiram aquela vontade de fazer um álbum sensacional como os primeiros da carreira e estão agora compondo loucamente, músicas maravilhosas como essas do Songs Of Innocence?

Lembrei disso porque: adoro The Killers, quero música nova, quero mais músicas boas como as do primeiro álbum, que não por acaso lembra muito os primeiros trabalhos do U2. Em Songs Of Innocence o U2 parece ter voltado pro caminho da boa música e de banda maravilhosa! Eu tô encantada com eles outra vez. Desejo o mesmo para o The Killers, e que isso seja em 2016, pro ano ser o mais lindo desta década! :P

Pra ouvir online de graça: Spotify - Deezer

E deixo aqui a minha preferida (por enquanto) por ser indie rock na veia e com toda personalidade que o U2 sempre teve: Raised by Wolves!

\o/

domingo, dezembro 27, 2015

Retrospectiva 2015, posts mais acessados do ano!

E o ano no blog foi de Backstreet Boys, Scalene, Brandon Flowers, New Politicians, Gerard Way e Soundbullet!! Os posts mais acessados do ano foram, sem dúvida, das coisas mais legais que aconteceram musicalmente pra mim esse ano.



O mais acessado entre os posts escritos esse ano foi o do Show dos Backstreet Boys em Porto Alegre post em que contei como foi ver de perto a boy band mais incrível da história, que marcou demais a minha "juventude". :)

Depois, o segundo mais acessado foi o da Banda Scalene e o novo álbum, Éter. Esse foi uma surpresa, não esperava tantos acessos, e vejo que todos os dias ele tem mais e mais acessos. A galera chega pelas pesquisas no Google. Acredito que seja atrás de links para download, o que não compartilho. Espero que estejam clicando nos links para streaming, é um pouco melhor do que depender da pirataria.

E os demais posts mais acessados, com bem menos acessos, foram:


Fiquei bem contente com os resultados do blog esse ano, e mais ainda de esses terem sido os posts mais visitados, pois mostram bandas novas, diferentes e novos trabalhos. Destaco aqui a Soundbullet, banda muito boa! Assim como a New Politicians, dando uma cara nova pro cenário musical de quem, assim como eu, não aguenta mais ouvir sempre as mesmas coisas. Faltou aqui o post de Tocotronic, banda alemã muito boa, também de indie rock, músicas lindas!

Quem não leu, ou nem conhece as bandas aqui mencionadas, vai atrás, são todos muito bons. Até porque não falo de trabalhos que não gosto. Única exceção foi o novo álbul do Coldplay, cujo post ficou tenebroso, mas como sou fã da banda há tempos, e posso, dá licença! :) Se quiser ler, acesse:
O novo álbum do Coldplay: A Head Full Of Dreams!


Pra encerrar o post, a música mais linda e viciante do ano de 2015!



:)

domingo, dezembro 13, 2015

O Show da Legião Urbana em Porto Alegre foi um Grande Espetáculo!



Na última sexta-feira, dia 11/12, os Porto-Alegrenses receberam de peito aberto Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e convidados para o show de comemoração dos 30 anos da Legião Urbana.


E se fosse resumir esse post em poucas linhas eu diria que; sim, parece meio absurdo a banda Legião Urbana se apresentar sem Renato Russo. Mas, a saudade era tanta, e para muitos como eu, que não puderam ver a banda completa ao vivo, foi mais do que um consolo, foi a realização de um sonho. E o show poderia ter sido perfeito, não fosse as péssimas condições do local escolhido para o evento!

Considero de fundamental importância deixar registrado (e logo) que o Pepsi On Stage é o pior lugar para a realização de shows. E esse lugar medonho se tornou uma das principais casas de shows da cidade, como pode? A acústica é horrível, a pista bizarra, cheia de obstáculos. E a área VIP ocupa quase todo o espaço central. O ambiente é quente e desagradável. Onde eu fiquei tinha inclusive mosquitos atacando a galera. Mas sem dúvida o pior foi o som. Quase não compreendia o que os músicos estavam tocando, quase não dava pra entender o que falavam. Uma porcaria! Mas, era a Legião no palco!

Antes do show começar fiquei observando o público. O óbvio era a presença da galera acima dos trinta/quarenta anos. E o inesperado foi ver uma galera nova, adolescentes, em turmas, com camiseta da banda, e aparentemente tão ansiosos quanto os fãs das antigas. Quando as luzes finalmente se apagaram, o canto "é Legião" ecoou e foi emocionante. Vivenciar aquele momento antes visto somente em gravações dos shows foi emocionante. E quando, após um pequeno atraso, que nos deixou bem impacientes, Dado e Bonfá entram em cena.

Ver aqueles caras ali, ao vivo e a cores foi sensacional! Quebrando protocolos, chegam cumprimentando o público, e pra mostrar o nível dessa apresentação, já saem tocando Será! A plateia delira, pula, dança e canta alto. Eu perdi minha voz, que já estava pouca, ali na primeira música. E depois vem A Dança, Petróleo do Futuro e Ainda é cedo, e depois umas lados B como Perdidos no Espaço seguida da clássica Geração Coca-cola... Assim, intercalando hits absolutos e músicas menos conhecidas, e o povo cantando todas as letras com a alma, emocionados, quase não acreditando no que estava acontecendo.

Renato Russo fez falta? Sem dúvida que sim, mas o que fiquei pensando no decorrer d show foi que a Legião somos nós, Renato sempre dizia isso, e lá estávamos, ignorando o vocalista e cantando do nosso jeito, do jeito que aprendemos com o grande líder da banda. Inclusive, a interpretação dos vocalistas, que assumiram alternadamente as músicas, foi um pouco chata em alguns momentos. Fã de Legião gosta de cantar como o Renato Russo!

Foto; Fabiano do Amaral
André Frateschi cantou quase todas as músicas, mas Dado, e até o Bonfá, assumiram algumas canções. E foi lindo, eles são a alma da banda, e inevitavelmente, as músicas com eles ficaram melhores. Mas, outras pessoas cantaram, uma menina cantou Dezesseis (não sei o nome, não consegui entender), e um outro rapaz que também não sei o nome (paciência). E a grande surpresa da noite foi Paula Toller, que deu o ar da graça cantando duas músicas. A entrada dela no palco funcionou como uma volta no tempo. Estamos de novo nos anos 80, Legião e Kid Abelha no palco!

E depois da surpresa, e depois de tantos hits, a banda sai do palco e quando volta para o Bis, aparece nada mais nada menos do que "Faroeste o Cabloco". Inesperada, porque né? 10 minutos, letra infinita, e quando eles começam a puxar no violão o público canta cada verso, e pira do início ao fim da música. Foi pra lavar a alma! E quando a gente pensa que nada pode ser melhor, o show é encerrado com Que País é Esse? (essa porra do Brasil).

Ainda tinha muita música pra tocar, mas o espetáculo tinha mesmo acabado. A sensação pós show foi de satisfação, e acredito que tenha sido geral, pelas expressões nos rostos das pessoas que deixavam o Pepsi.

A minha participação nesse evento foi decidida de última hora, e só o que conseguia pensar depois é que dei muita sorte de ter dado tudo tão certo para que eu decidisse e fosse até lá. Cresci ouvindo Legião Urbana por influência das minhas irmãs, e fui compreendendo as letras conforme o amadurecimento, Na sexta, ouvindo aquelas músicas de novo, agora com 36 anos, tive uma compreensão ainda melhor, o que só fez crescer a minha admiração pela banda, e pela genialidade do Renato Russo.


E, se alguém pensou que seria tempo perdido um show da Legião "incompleta", saiba que foi um dos melhores shows que já fui na vida. Eu nunca tinha assistido show de Legião Urbana, nem mesmo cover, e estar ao vivo, com tantos fãs, dançando e cantando alto cada música, foi algo que certamente não consegui expressar por completo nesse texto, porque foi ma-ra-vi-lho-so!

Como estava longe, não teve foto que preste, nem vídeo. Está tudo gravado na minha mente! Que, aliás, poderia ser uma prática de mais pessoas, porque, sinceramente, ficar assistindo um mar de celulares levantados, tapando a tua visão do show, é uma bosta!

Sem mais!!
;)

sábado, dezembro 05, 2015

O novo álbum do Coldplay: A Head Full Of Dreams!

E saiu o novo álbum do Coldplay, A Head Full Of Dreams. Confesso que depois de ter ouvido a música de estreia "Adventure Of A Lifetime", lançada umas semanas atrás, não estava muito empolgada com esse álbum. Mas, como se trata de Coldplay, em respeito aos bons momentos que a banda já me proporcionou num passado nem tão distante, dei um crédito e ouvi (na verdade ainda estou ouvindo).



Antes de falar do que estou achando, é importante tecer alguns comentários sobre o perfil da banda:

Primeiro que Coldplay nunca foi muito estável em seus álbuns, do melhor ao pior, é sempre uma salada. Além disso, entre um álbum e outro, principalmente na música de lançamento, sempre causa uma estranheza - tem sempre uma mudança, que com o tempo se mostra coerente, tem uma ou outra música que te faz lembrar que é Coldplay. 

E sempre tem aquelas músicas que vão parar na novela, que viram tema de formaturas, aniversários, declarações de amor e até o slide show feito pela família com resumo do ano de um aniversariantes, sabem do que eu estou falando né? 

Esse tipo de música que tu gosta de primeira e na terceira já tá cansado (história da minha vida). Mas, eles sempre têm aquelas músicas que causam estranheza de primeira, nas próximas vezes que tu ouve fica na dúvida, e de repente ela se torna a música da tua vida. E, claro, sempre tem aquela música que tu até deleta da lista, de tão insuportável.

Convenhamos, não é toda banda que tem álbuns pra ouvir do início ao fim, sem pularmos uma única faixa. E o que eu quis dizer é que Coldplay definitivamente não é uma dessas bandas. Então o A Head Full Of Dreams segue esse "padrão" próprio da banda e, adiantando aqui o que tô achando: ele é menos ruim do que Ghost Stories, 2014. Não vou abrir um parênteses aqui pra falar desse álbum. Só quero dizer que acho chato pra caramba, uma decepção. Porque a música de lançamento não era tão ruim, e ao ouvir o álbum todo me deu sono!

E sobre o A Head Full Of Dreams?

A primeira e única vez que ouvi "Adventure Of A Lifetime" fiquei chocada, pensei "pronto, acabou a banda". Assim, com expectativa quase a zero, o restante do álbum me pareceu ok. A faixa que abre o disco, e que por sinal é a que dá nome ao trabalho, é boa. Lembra muito Coldplay que conhecemos. Depois, "Birds", é um dos pontos altos do disco, é uma música estranha, mas muito bonitinha. 

Do céu ao inferno, vem "Hymn For The Weekend", chata demais, nem tenho o que dizer, pop bobo, desnecessário! Everglow segue nessa linha meio pop lovesong super bobo sonolento. Não curti! Depois dela vem o terror de AOAL e a "Fun" (feat. Tove Lo) igualmente chata, essa moça do pop tem uma voz cansativa, a música é pior que a do outro álbum com a Rihana, ai vai dando um desânimo. 

Então vem mais esquisitice, meio que uma sobra de Ghost Stories, "Kaleidoscope" também não prestou, viu? É daquelas músicas quase instrumentais, que passam de uma faixa pra outra, esqueci o nome. Além dela tem também a "Colors Spectrum" no mesmo estilo. E voltamos pro lado Boring do álbum "Army Of One". Não sei se é porque o que vem antes já tá acabando com a paciência, mas é uma música fraquinha. 

Pra não perder de vez as esperanças, "Amazing day" vem pra acalmar os ânimos, ela tem uma melodia bonitinha. Nada demais, mas dá pra encarar! E "Up&Up" segue na linha enjoativa, ladeira a baixo, com direito a batida pop quase R&B, WTF? 

E assim termina a avaliação desse novo álbum do Coldplay: valeu o Download? Não muito, vale comprar, nenhuma das músicas. Queria vir aqui e fazer um review de tiete, faceiro, mas ficou difícil defender a banda, mais uma vez (embora não tenha feito um post sobre Ghost Stories (eu acho).

É uma pena, MAS, se sempre devemos olhar pelo lado positivo. Mais uma vez a banda não vai ter uma turnê pelo Brasil, vai passar em duas cidades (acho que SP e RJ), e não vou ficar com remorso de não ir. Já perdi as esperanças de um grande show com tanto álbum meia boca. E acho uma pena!

Eu não gosto de fazer posts falando mal. Quando comecei a escrever até achei que sairia algo legal, estava esperando me surpreender com alguma música, mas não aconteceu. E nem posso postar vídeo aqui, ou link para os áudios, porque eles nem liberaram streaming para o Spotify. Só tem a "Adventure Of A Lifetime" por enquanto. Não muito obrigada!


MAS! Quem sabe uma pra mostrar que a banda já foi sim, supimpa. Fica aí uma daquelas músicas deles que não me canso de ouvir. 


Green Eyes <3 b="">









sexta-feira, dezembro 04, 2015

Banda Scalene toca em Porto Alegre, finalmente!

Eis que chegou o grande dia: Banda Scalene toca em Porto Alegre, e que show! O cenário, logo que chego no evento é de descontração. No palco a banda de abertura, John Folk (que por sinal é muito boa), e na plateia rostos curiosos apreciam a boa música.

Com a câmera ruim, isso foi o melhor que consegui!

O show da Scalene começou um pouco depois do horário "marcado", mas quando entrou, naquele momento deu pra perceber a vantagem de um show num lugar como o Opinião. Intimista pela proximidade entre a plateia e o palco, percebia-se que ali estavam (de fato) fãs da banda. Pessoas que como eu nem estavam compreendendo que aquela gurizada entrando no palco era A BANDA SCALENE. 

E quando eles entram, pegam nos instrumentos e começam a tocar, o delírio se confunde com a necessidade de cantar. A sensação de estar junto de tantas outras vozes, soltando (provavelmente, como eu) pela primeira vez todas aquelas letras em alto e bom tom, é inexplicável. E o povo cantou todas as músicas, não só "Amanheceu" e "aquela que toca na novela". Foi bonito de ver, e a satisfação nos rostos deles foi nítida.

Ao passo que mais músicas foram sendo tocadas, mais os caras se empolgavam e foram mostrando porque AQUELA banda, e não qualquer outra do Reality, despontou e segue em turnê pelo Brasil tocando em todos os lugares. É notável, eles têm muita vontade de tocar, solos não são entediantes, o público responde com loucura, e no palco a resposta é mais e mais loucura.  

Tecnicamente falando, o som dos caras ao vivo é perfeito. Um capítulo a parte é a interpretação do Gustavo Bertoni (vocal), ele não canta "igual no disco", é muito melhor, é com alma. E o Philipe na bateria enlouquecendo também nos vocais, essa foi uma grata surpresa - eu não sabia que ele fazia vocal, fica demais! Lukão destoi no baixo, Tomás, pelamor! Dá pra sentir em cada nota o envolvimento deles e a paixão pelo que fazem. 

E que pessoas! Depois do show - cujas únicas reclamações que se ouvia eram "foi muito pouco", "faltou bis", "poderiam ter tocado mais" - os caras ainda mostram mais um dos seus talentos: a simpatia! Boa parte do público não arredou pé do Opinião. Esperavam para tirar fotos e pegar autógrafos, trocar uma ideia, aproveitar um pouco mais. E a resposta foi "banda Scalene no meio da galera"

Quando vi estavam todos por ali dando total atenção, tirando fotos, querendo a nossa opinião sobre o show, enfim... Transformaram um momento lindo em pura magia. Nada é mais gratificante para os fãs do que ver seus ídolos cansados. mas estampando um sorrindo no rosto e cheios de disposição. No fim das contas, isso é o que renova esse sentimento de admiração e mantém os fãs. Vida longa à banda Scalene!

Desde que conheci a banda (no pograma da grôbo), surpreendeu-me a qualidade musical e a aparente integridade dos caras. Além disso, como já falei em outros posts (que vocês podem ler aqui e aqui) foram eles que me fizeram prestar mais atenção no rock novo feito no Brasil. De novo Brasília elevando o nível do Rock Nacional, fazendo a frente, que sensacional descoberta!

Algo não mencionado ainda, mas que vale o registro, é que não usei a palavra surpreendente para descrever o show. Isso porque as expectativas eram altíssimas, e eles atingiram essa expectativa com maestria. O show foi perfeito (e poderia ter durado umas três horas), e a sensação que estou neste momento é de satisfação plena. 

Abaixo um registro do "tchau" que foi doído! hahah Sério, esse show poderia ter tido umas três horas tocando o mesmo repertório em looping infinito, ninguém ali reclamaria! O que me lembra do Lukão explicando que terminou porque o povo tem que dormir, e repito o que disse ontem "Ninguém precisa dormir!", e completo com "se tem Scalene tocando" - "sem mais".



E era isso, pessoal. Se esse foi o último show do ano (pra mim), então o ano fechou com chave de ouro! E que venham os próximos, Scalene, já estamos com saudades! :'D

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