Relutei um pouco em escrever sobre isso, mas não pude evitar. Seria um desrespeito para com o relacionamento que desenvolvemos ao longo dos anos, uma incoerência da minha parte que sempre a colocou quase que em primeiro lugar na lista de "pessoas" importantes na minha vida. É mais um capítulo triste nesse blog: ela se foi, sem que eu pudesse evitar, sem que eu pudesse me despedir! As coisas simplesmente foram acontecendo, o mundo girando, e mais uma despedida que eu gostaria de ter presenciado, já que não poderia ter evitado.
A Milla participou de inúmeros momentos da minha vida, foram cerca de dez anos apaixonantes. Por mais que eu estivesse longe por longos períodos, nossos reencontros eram sempre brindados com muita festa, abraços e troca de carinho. Um cachorro pode ser apenas um animal irracional para a maioria das pessoas, pode ser artefato de luxo para outras, um saco de pancada para algumas, mas para mim é quase como um ente querido. Identifico neles um amigo, um parceiro, um "fiel escudeiro" e era exatamente assim a minha "Miloca".
Passamos por poucas e boas, umas três ou quatro mudanças, morando em Porto Alegre, foram vários passeios no parque onde enfrentamos perigos, como no dia em que ela se soltou e correu para a o meio da rua, ou no dia em que ela me defendeu de um mendigo que chegou de repente! Nunca vou esquecer nosso primeiro passeio na cidade grande, a bichinha me inventa de fazer suas necessidades "do nada", eu não estava preparada para isso, saímos correndo da cena do crime, mas garanto que foi a única vez que isso aconteceu.
A Milla era parceira dos bêbados também, não teve um que tivesse passado pelo 713/01 com teor alcóolico acima do normal que ela não tenha se aproveitado, seja dormindo "abraçada" ou filando umas trakinas na calada da noite.
Sempre pronta para um carinho, sempre pronta para brincar, para acompanhar, para comer doces, essa era a Milla.
É triste pensar que ela se foi, que não a tenho mais comigo, que ela sofreu tanto, que não pude acompanhá-la nos momentos finais, nem que fosse apenas para confortá-la... Agora, levo comigo as boas lembranças, da amiga perfeita - esqueço o quanto ela me enlouqueceu querendo chamar a minha atenção - ainda acho que valeu muito a pena!
Já estou morrendo de saudades!
=/
A Milla participou de inúmeros momentos da minha vida, foram cerca de dez anos apaixonantes. Por mais que eu estivesse longe por longos períodos, nossos reencontros eram sempre brindados com muita festa, abraços e troca de carinho. Um cachorro pode ser apenas um animal irracional para a maioria das pessoas, pode ser artefato de luxo para outras, um saco de pancada para algumas, mas para mim é quase como um ente querido. Identifico neles um amigo, um parceiro, um "fiel escudeiro" e era exatamente assim a minha "Miloca".
Passamos por poucas e boas, umas três ou quatro mudanças, morando em Porto Alegre, foram vários passeios no parque onde enfrentamos perigos, como no dia em que ela se soltou e correu para a o meio da rua, ou no dia em que ela me defendeu de um mendigo que chegou de repente! Nunca vou esquecer nosso primeiro passeio na cidade grande, a bichinha me inventa de fazer suas necessidades "do nada", eu não estava preparada para isso, saímos correndo da cena do crime, mas garanto que foi a única vez que isso aconteceu.
A Milla era parceira dos bêbados também, não teve um que tivesse passado pelo 713/01 com teor alcóolico acima do normal que ela não tenha se aproveitado, seja dormindo "abraçada" ou filando umas trakinas na calada da noite.
Sempre pronta para um carinho, sempre pronta para brincar, para acompanhar, para comer doces, essa era a Milla.
É triste pensar que ela se foi, que não a tenho mais comigo, que ela sofreu tanto, que não pude acompanhá-la nos momentos finais, nem que fosse apenas para confortá-la... Agora, levo comigo as boas lembranças, da amiga perfeita - esqueço o quanto ela me enlouqueceu querendo chamar a minha atenção - ainda acho que valeu muito a pena!
Já estou morrendo de saudades!
=/
Oi Dani, um sinto muito pela sua cadelinha, ninguém gosta de perder algo que se enraíza na gente, cachorrinhos são nossos, meu irmão perdeu um atopelado, sofreu tanto...
ResponderExcluirCompra outro, vive um outro momento com uma outra Mila, quem sabe lembre as histórias vividas da outra e continuarás amando.
Olha este blog, http://ciinforma.blogspot.com sobre adoção de animais de rua.
Um beijão e não some tanto, a vejo às vezes só pelo Twitter.
Mauro
é terrível perder nosso animal de estimação.
ResponderExcluirera bem querida a Mila. Das vezes que te vi chamar ela, eram latidos pulos e lambidas até dizer chega...
ResponderExcluir=/
Sabado perdi o meu avô. Ele morreu por causa de uma infecção genaralizada decorrente de uma apendicite (acho que é assim que se escreve). Triste é pensar na perda, sei muito bem disso. Chorei quando fecharam o caixão e sabia que ali estava partindo para sempre o corpo do meu avô querido. ele me acompanhou nesses vinte anos que tenho, me viu crescer, me levou para conhecer o mar, me fez dar boas risadas, me contou seus desejos, foi um bom pai, cuidou de mim, me conduziu para onde eu qusisse, me amava, me viu ser rebelde, depois um garoto determinado, objetivo, me viu entrar na faculdade e escolher algo que faz parte d emim agora. Morreu tento orgulho do que eu sou, queria me ver se formando mas não deu.
ResponderExcluirTambém não me despedi dele, ele simplesmente se foi, e não pudi nem ao menos dizer adeus...
Porém a vida continua, tenho certeza que seres humanos como o meu avô e a Mila, que eram queridos por nós hoje estão em lugares confortantes, longe da dor, longe do sofrimento, e longe deste mundo que só é o caos...
Eu fiquei feliz por meu avô ter ido embora, pois já havia vivido uma vida inteira, e agora precisava descansar... Dez anos com o mesmo animal, eu não sei bem o que é isso, mas no seu texto teve um trexo que me chamou a atenção:
"Um cachorro pode ser apenas um animal irracional para a maioria das pessoas, pode ser artefato de luxo para outras, um saco de pancada para algumas, mas para mim é quase como um ente querido. Identifico neles um amigo, um parceiro, um "fiel escudeiro" e era exatamente assim a minha ..."
Posso dizer que não vivi essas palavras, nunca me dei "bem" com animais, nem se quer entendo o ser humano, mas quanto mais conheço o homem, mais gostaria de ter um cachorro...
beijos
Oi Dani, são apenas três horas de viagem, mata a vontade vindo um dia desses, e saciando esta vontade... não há como evitar, ou pra mim não, vou tentar, perdi 3 kg, e não quero recuperá-los, beijos, Mauro
ResponderExcluirOii Dani,eu tive um cachorro chamado Nélio e ele já estava a uns 6 anos morando na casa dos meus avós em Gravataí.
ResponderExcluirDesde pequeno, eu me apeguei bastante a ele, tanto pela questão afetiva, quanto no sentido que boa parte da minha história de vida pode ser contada da relação q eu tive com o Nélio, mesmo só convivendo bastante aos finais de semana e nas férias.
Enfim, as pessoas se apegam e amam seus bichinhos por saberem que sempre terão a reciprocidade no sentimento mais puro e bonito q existe, a AMIZADE. Eles podem ñ falar, mas sempre vão nos amar tanto nos choros como nos risos.
Bjao Dani e té +!!!
É, eles sao nossos parceiros, nossos cúmplices, nossos amigos!!
ResponderExcluirentendem calados, percebem nossas emoções, compartilham nossos momentos.
AS obrigações, as mudanças, as correrias do dia-a-dia, vao fazendo que nos afastemos ou que os vemos com menos frequencia. Aí, no final das contas, quando paramos para pensar, respirar e ver que o tempo passa...as pessoas passam, os animais passam...e o que fazemos?
seguir a vida...estudo, trabalho, obrigações!!!
respiramos fundo..."onde eu estava?"
É...necessidades...prioridades....eas coisinhas simmples/essecniais...vem e vao...
e eu me pergunto: o que mais vou perder ou o quanto ficarei desatualizada, afastada enquanto "corro atrás da maquina'? fazer o que...é a vida...tem que seguir...
longe, perto...onde "a vida" quer que estejamos....
brilha estrelinha...faça companhia para minha fumacinha cinza...a felina mais esperta do céu...mas cuidao Mila, ela é temperamental...
divirtam-se!!!!
Oi Dani. Eu também gosto do Jim Carey, o problema é que as pessoas criaram uma imagem e pegaram aversão dele.
ResponderExcluirEle é um dos mais versáteis do cinema.
Show de Truman, Cine Majestic e o Brilho eterno de uma mente sem lembrança é de arrepiar a atuação dele. (principalmente esse ultimo)
Oi Dani, existem diversas formas de perceria num blog, mas para mim esta citada em meu post é uma delas, é a forma de um ajudar o outro.
ResponderExcluirBeijos e boa tarde!
Putz taí uma coisa que achei que nunca iria acontecer... A Milla é uma memória muito viva pra mim, ainda consigo ver seus pelos brancos “impestiando” meu blazer hehehehe. Mas tenha força e lembre que o que vale são as memórias que ficam da famosa “cachorra da porra” (e tu sabe muito bem que isso é dito com muito carinho). Beijo
ResponderExcluireu fiquei surpreso de ver john travolta. eu devia ter uns 6 ou 7 anos e não sabia que um homem poderia dançar daquele jeito. já o michael jackson foi mais por causa do jogo de videogame.
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