terça-feira, agosto 31, 2010

Adotar um animal requer amor e consciência

Se tem uma coisa que me comove é bicho abandonado, mal tratado, sofrendo por aí. Já há algum tempo falo, ainda que discretamente, e muito menos do que gostaria, sobre a barbaridade que fazem com os animais por aí, mais ainda da revolta que sinto por não ter muito que fazer a respeito. Sempre pensando sobre o assunto, tenho chegado à conclusão que não haverá solução para o problema enquanto as pessoas não se conscientizarem de que somos "SIM" responsáveis pelos animais jogados por aí como se fosse lixo.

Fomos nós que os domesticamos e agora que não sabemos mais o que fazer com tantos deles, queremos nos livrar desse "mal". Quem mais sofre com isso são as fêmeas de cães e gatos, mais ainda os filhotes de gatos. Por que é deles a fama de "agourentos", se for preto, manchado ou multicolor então, nem se fala! O resultado é ruas e abrigos lotados de bichos, muitos deles sendo sacrificados, depois de muito serem maltratados. É um ser vivo, na maioria das vezes dócil, apanhando, sendo largado, sendo assassinado, sem ter feito qualquer mal além de ter nascido.

E agora cheguei ao ponto que eu queria: os cães e gatos abandonados não pediram para nascer. Algum dono irresponsável deixou que nascesse aquele filhote, algum dono irresponsável quis "tirar uma cria" da sua cadela para ver como seria, para vender ou para o que quer que seja, sem o plano de assumir esses animais caso ninguém os quisesse. A solução para esse problema, acredito que esteja saltando aos olhos: esterilização!

Quando se fala nesse assunto com os donos dos animais, principalmente de bichos "de raça", eles dizem ter pena do animal, que isso não é natural. Queria poder mostrar a essas pessoas dados diários de animais abandonados, de abrigos super lotados, para que elas me respondessem se isso é normal. Recebi hoje um e-mail da ONG "Bicho de Rua" com os números de animais precisando de um lar, apenas dos registrados no site da ONG: o número passa de 4000. E tem gente que compra bicho só pra dizer que tem dinheiro pra isso!!!

Essa, assim como outras ONGs, procuram oferecer auxílio para a esterilizarão, muitas cidades já oferecem esse serviço gratuitamente. Se você tem um bichinho, esterilize-o!

Mudando um pouco o enfoque, mas sem mudar muito de assunto, tem um candidato a deputado estadual que colocou entre as suas metas, lutar pela defesa dos animais. Está aí uma postura diferenciada que pode garantir o meu voto. Fiz uma pergunta para ele no Formspring para ver o que responde. Não vou citar nomes porque acredito que cada um deva fazer as suas escolhas a partir dos seus próprios ideais.

Bom, depois de umas semanas com textos bem sem importância, creio que consegui instigar algum tipo de reação nos meus fiéis leitores!

Assim espero!
:)
Precisando de um gatinho?

Precisando de um gatinho? Aqui tem vários gatinhos precisando de você!

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sexta-feira, agosto 27, 2010

Hoje é o meu aniversário!

Há 31 anos, neste dia, minha mãe pegava o rumo do hospital para fazer um "checkup" e os médicos precipitados induziriam o nascimento do seu terceiro filho, na verdade "terceira filha" - eu! Segundo ela fazia frio e caía uma chuvinha chata, dia cinza. E desde então tem sido assim aqui nos pampas todo dia 27 de agosto: chuvas e trovoadas! E para marcar a data, já que está passando de uma semana do último post - que nem foi grande coisa - julguei importante passar por aqui e contar aos meus amigos blogueiros que estou "com os anos em festa"!!

O dia do meu aniversário já foi marcado por diferentes "impressões" e a cada ano, principalmente depois dos 27, sinto-me mais "madura", encaro a data de uma forma diferente todos os anos, cada vez mais serena. Logo cedo começaram as mensagens no celular, no orkut. Ah, a Bia (mana caçula) foi a que ganhou a corrida da família, a saber: de quem lembra ou consegue dar os parabéns primeiro. São rituais simples assim que tornam essa data especial, assim como aquele que se realizará mais tarde: comer o bolo preparado pela minha mãe! =)

Não vou aqui fazer uma avaliação do ano, ganhos e perdas e essas coisas... Depois de uma certa idade a gente se dá conta de que essa marcação "ano a ano" não diz nada do que somos. Muitas vezes é num breve instante que uma janela do pensamento se abre e nos faz mudar a direção, faz-nos apreender outros elementos do mundo a nossa volta passando a enxergá-lo com outros olhos. De um ano para o outro, um mundo de coisas, uma vida... E a constatação: tô ficando velha! hahah Mas, nada de crise: é melhor assim, seguindo em frente, não tem outro jeito - isso é viver!

E segue o dia, como outro qualquer, esperando/recebendo um pouco mais de atenção do que o normal daqueles que têm conhecimento do que representa esse dia 27, mas para uma boa parcela da população, só mais um dia chuvoso (no sul) do famigerado mês de agosto. Para as pessoas que pensarem em reclamar, consolem-se dizendo: pelo menos hoje não é o dia do meu aniversário!

=P
"A melodia colorida pra esquecer, o mundo livre que não deixa inventar, a fantasia que promove o temporal e calmaria plena no meu quintal..."
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terça-feira, agosto 17, 2010

Primeira semana de aula!

Segunda-feira é um dia bom para ter aula. Pelo menos nesse semestre tem sido assim. Esse é o dia em que dois "monstros" da comunicação teórica lecionam. Depois de tantos professores substitutos, que mesmo sendo bons acabam sempre levando a aula para questões tão práticas, tinha até esquecido como é uma aula de verdade no nível da universidade.

A disciplina de "Teorias da Representação" me pareceu um bicho de sete cabeças quando tive que escolher em que me matricular, e agora penso que foi uma boa escolha. Em aula o professor disseca o texto mostrando todas as particularidades. Nada de ppt ou simples explicações. Cada frase tem um universo de coisas por trás. É assim que se lê, que se estuda filosofia: pensando! Depois dessa aula fiquei lembrando de quantos textos eu passei os olhos para assistir a um seminário, muitas vezes ministrados por outros colegas que igualmente não tinham condições de passar a compreensão correta acerca do tema.

Além dessa, "Comunicação e Política" tem se mostrado muito mais interessante do que me parecia na súmula. Não que eu vá gostar de política, mas vai ser difícil não compreendê-la depois de ouvir o que a Maria Helena Weber tem a dizer! O lado bom, ou ruim, é que em ano eleitoral podem gerar textos polêmicos aqui no blog, já que terei de exercitar a criticidade política, o que me parece muito bom!

Mas que fique claro: essas duas disciplinas e professores chamaram a minha atenção por serem diferentes, mas ainda tenho o melhor RP como professor (again) naquela que promete ser a melhor disciplina, mais voltada para o que pretendo da vida como Relações Públicas - Identidade e Imagem Organizacional.

Esse não deve ser o "grande texto" da semana, mas, caso eu não volte, a semana estará salva!

;)

quinta-feira, agosto 12, 2010

O Texto!

Escrevi uma bíblia sobre atendimento, por conta de uma linha mal redigida em resposta a uma crítica no Twitter. Como o assunto envolve mais questões profissionais, resolvi publicar o texto no meu blog "Alternativo", um ensaio de idéias sobre o que quero ser quando crescer! Ser Relações Públicas no mundo dos administradores não é coisa simples. Acreditava nisso quando comecei a estudar comunicação e hoje, acompanhando administradores (não apenas em redes como twitter, falo de forma bem mais abrangente) percebo o porquê da dificuldade identificada na faculdade. As idéias desses profissionais estão a anos luz das nossas. O Relações públicas deve fazer o "meio de campo" para que os públicos sejam “atendidos”.

Entender o cliente é sempre mais simples, muito diferente de fazer um administrador entender que nem tudo pode ser resolvido através de uma "técnica". Os cálculos funcionam para quase tudo, menos com pessoas. O tratamento com pessoas, se fosse fácil e aplicado tecnicamente, extinguiria os comunicadores. Será que um dia isso será compreendido?

Texto: "Técnicas de Atendimento" na rede!

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segunda-feira, agosto 09, 2010

Sobre o tempo

Naquele dia ela não estava para bons amigos. Olhou em volta, viu seu mundo desmoronando, sequer pensou na hipótese de ficar e juntar os pedaços, simplesmente bateu a porta as suas costas e partiu. No caminho, foi pensando o que poderiam dizer, o que estariam pensando, o que estariam argumentando sobre sua atitude, tão avessa ao que estavam acostumados. Sorriu ao pensar que algumas pessoas a estava defendendo, tentando acalmar os demais, explicando que ela estava com alguns problemas, mas que logo-logo estaria de volta - "Nunca mais" - disse a si mesma - "nunca mais..."
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Lembrou de como desafiara a todos os seus inimigos no dia anterior, olhou-o nos olhos, não respirou, não moveu um músculo, apenas os fitou de cima a baixo, sorriu e se foi. Não era preciso dizer nada, todos eles entenderam. Ela não é mais a mesma. Havia vencido.
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Seguiu andando sem olhar para trás. Quanto mais andava, mais livre se sentia. E o que mais estaria ela sentindo, felicidade? Não, não era para tanto. Mas estava livre, sentia-se limpa como há muito não acontecia. Pelo caminho encontrou algumas flores, muitas delas com espinhos. Depois de tudo que passara? Os espinhos, aquelas flores, nada a abalava, nada a desconcentrava.
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Exausta, sentou-se. Cruzou as pernas, olhou em volta. Qual foi a última vez que vira um céu tão esplendidamente azul? Não se lembrava. Respirou. Seus pulmões se encheram do mais puro ar que já havia respirado. Fechou os olhos e sentiu uma brisa refrescando todo o seu corpo. Deitou-se. O sol queimava o seu rosto, mas ela não se incomodava, estava re-carregando suas energias.
Seu momento de reconciliação com esse mundo foi interrompido suavemente, abriu os olhos, apoiou a careça sobre uma das mãos que a essa altura tocavam o chão, os braços abertos e ficou a admirar uma borboleta que pousava lenta e delicadamente em seu rosto.
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Sorriu. Seu sorriso não era como o de ontem, era alegre e sincero. Ofereceu a mão a sua nova amiga, ela aceitou. Virou-se, admirou-a mais um pouco. A borboleta se foi. Borboleteando sobre as flores no jardim, ou voando a céu aberto. Ela se foi, seguiu sua nova amiga, esqueceu-se de tudo.
Vida nova.
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quarta-feira, agosto 04, 2010

Trabalho & Lazer

Tenho seguido alguns blogs no Twitter. A intenção é me inteirar de alguns assuntos, saber quando os sites são atualizados e essas coisas. Hoje quando encontrei um link chamado "Moticação & Carreira", fiquei me perguntando: mas que raios é isso? Qual não foi a minha surpresa quando ao clicar no link fui levada para o site do UOL. Tudo bem que é um site parceiro, o Gestão&Negócios, mas mesmo assim. Erros desse tipo não estão presentes na maioria dos blogs "amadores" que visito, ainda mais nos títulos dos posts. Depois dessa constatação, fui ler o tal artigo. Fiquei chocada com o conteúdo. Luiz Martins inicia o texto defendendo a sua opinião sobre o tempo para se permanecer numa empresa, as vantagens e desvantagens de ficar mais ou menos tempo numa empresa.
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Surpreendi-me com as afirmações no final do texto: "Vejo pessoas com consciência ingênua, confundindo trabalho com lazer, e passam o tempo todo buscando prazer no trabalho como se estivessem em um parque de diversões. Trabalhar exige esforço, dedicação (...)". Esse é um ponto de vista que, se levarmos em consideração que se trata de um administrador, foge completamente da preocupação com o indivíduo nas organizações. É claro que uma "obrigação" nunca será exclusivamente prazerosa, porque exige responsabilidade e maturidade. Porém, ultrapassada a limitação "preguiça" para cumprir exigências pela necessidade de trabalhar, todo ser humano tem sim o direito de sentir-se bem fazendo o que gosta e ganhando dinheiro com isso. Afinal, é para isso que as pessoas fazem especialização na sua área de afinidade: para que o trabalho seja prazeroso.
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Trabalhar não precisa ser um martírio. Aliás, é para isso que existe recursos humanos e trabalho de comunicação interna nas organizações. É por isso que as pessoas empreendem. Já está mais do que comprovado que pessoas felizes trabalham melhor e produzem mais. A preocupação com a satisfação das pessoas que trabalham para a empresa deve ser constante. O "taylorismo" até onde eu sei, ficou para trás. E defendo aqui minha opinião contrária ao que foi dito pelo Luiz Martins: se a pessoa não está feliz, não se sente crescendo, se está desmotivada e não consegue encontrar meios para mostrar que pode muito mais do que está oferecendo, ela deve sim, mudar de emprego e procurar satisfazer todas as suas necessidades.
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Trabalhei cinco anos num subemprego, com uma subvida, sentindo-me “sub” aproveitada. Todos os meus superiores reconheceram minhas qualidades, mas não havia espaço para crescer profissionalmente dentro daquela empresa. Depois que saí de lá, venho procurando me estabelecer nas empresas, mostro meu potencial. Contudo, se não sou reconhecida, se não me sinto bem com o que faço: junto minhas coisas e vou embora. Não tem sentido entender o trabalho como um fardo e contentar-se com uma empresa que não te oferece bem estar, se ela entende funcionários como máquinas, se ela não está preparada/aberta ao diálogo, a novas propostas.
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Tinha outro post em mente, mas, depois de ler esse artigo, precisava fazer essa crítica. Principalmente porque no site em que ele foi publicado não há espaço para comentários: o que não me admira nem um pouco.
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Era isso!
:)
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