Depois de um outubro minguado, em Novembro as leituras renderam muito. Li livros muito bons, descobri autores, acompanha aí!
Livros, séries, músicas, Indie Rock!, games, Doctor Who! e outras coisinhas, nerds ou não.
quarta-feira, dezembro 05, 2018
Confira as minhas leituras de outubro
As leituras de outubro foram prejudicadas porque estive viajando e não tive tempo como nos meses "comuns". Ainda assim, consegui adiantar bastante as leituras.
Por causa do Halloween me propus a ler livros de horror/terror/suspense. No fim não deu muito certo porque: ou o livro não era bem de terror, ou eu não consegui ler, e ainda por cima fiquei bem cansada dessas leituras. Mesmo sendo bons livros, senti falta de ficção científica, histórias de robôs e etc.
Iniciei e avancei bastante:
Li alguns contos de:
E li:
Uma leitura clássica, por isso lenta e bem diferente do esperado. Achei que fosse mais suspense, talvez até um pouco de terror, mas não. É um terror psicológico bem de leve, mas o autor tem uma escrita ótima e foi uma leitura agradável, apesar de arrastada.
Por causa do Halloween me propus a ler livros de horror/terror/suspense. No fim não deu muito certo porque: ou o livro não era bem de terror, ou eu não consegui ler, e ainda por cima fiquei bem cansada dessas leituras. Mesmo sendo bons livros, senti falta de ficção científica, histórias de robôs e etc.
Iniciei e avancei bastante:
It - A Coisa, do Stephen King
Li alguns contos de:
Contos de imaginação e mistério, de Edgar Allan Poe
E li:
Os Pássaros, de Frank Baker
Uma leitura clássica, por isso lenta e bem diferente do esperado. Achei que fosse mais suspense, talvez até um pouco de terror, mas não. É um terror psicológico bem de leve, mas o autor tem uma escrita ótima e foi uma leitura agradável, apesar de arrastada.
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terça-feira, dezembro 04, 2018
Confira minhas leituras de setembro
Gente, eu nem tenho vergonha de vir aqui em dezembro contar das minhas leituras de setembro. Apesar do tempo que se passou, acho importante deixar o registro! Foram 7 livros lidos em setembro, nem sei como eu consegui isso!
Para agilizar esse post, já estou colocando a lista de livros na ordem por "empolgação com a leitura" e com as estrelinhas correspondentes.
Para agilizar esse post, já estou colocando a lista de livros na ordem por "empolgação com a leitura" e com as estrelinhas correspondentes.
O Restaurante no fim do universo, Douglas Adamns - 5⭐
Se pudesse dava toda uma constelação para essa obra, que é maravilhosa. Reler esses livros tem me feito muito bem, reafirmando meu amor por esse autor incrível.Sonhos elétricos, Philip K. Dick - 4⭐
Esse é um livro de contos do Philip K Dick, reunidos por conta de uma série baseada nesses contos. A série não segue exatamente as histórias, e ambas versões: série e contos, são excelentes. Recomendo muito!Tropas estelares, Robert A. Heinlein - 4⭐
Se bem me lembro essa história é num ritmo alucinado, eu li em dois dias porque não conseguia largar o livro. É história de guerra, com uma pegada psicológica e de ficção científica impressionante.Batman Arkham Night, Marv Wolfman - 4⭐
Pelo que li de outros leitores e gamers, essa história acompanha o roteiro do jogo e mesmo assim é interessante, mesmo para quem o jogou. Eu apenas li e adorei. Sem falar que essa edição da Darkside é maravilhosa!Homem no escuro, Paul Auster - 3⭐
Estava com uma grande expectativa pra essa leitura, e por meio livro foi incrível. O autor alterna entre história real e ficção, quando passa à história real simplesmente, fica chato, uma narrativa sem graça, uma pena. Mas, vale pela experiência para quem gosta de escrever.O idiota, de Dostoiéviski versão Graphic Novel por André Diniz- 2⭐
Achei que faltou texto, acredito que Dostô seja complexo demais para esse tipo de versão. Mas, a arte é muito impressionante!Como o diabo gosta, Ernani Ssó - 2⭐
Uma história sem pé nem cabeça, linguagem grosseira, apelativa. Não gostei mesmo. Desperta uma curiosidade no início, mas nada acontece e termina assim, sem entregar uma história ao leitor.
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domingo, setembro 23, 2018
Vem conferir minhas leituras de agosto
Antes que setembro acabe ainda tá valendo fazer aquele resumo das leituras do mês anterior, né? Vejam como foras as minhas leituras e uma breve opinião sobre cada uma delas.
As leituras de agosto minguaram. Um pouco por causa de "A máquina diferencial" e outro pouco por uns problemas que tive. Mas, ainda assim foram 5 livros lidos! E no fim, até que foi uma boa marca.
Livro maravilhoso! Eu descobri na apresentação do livro que este era o primeiro do autor. Onde ele introduz o universo para muitos outros livros, incluindo o da série "Fundação". E a história em si é muito rica. Tem viagem no tempo, revolução, conspiração, demonstração de um futuro fantástico, de um planeta deteriorado com humanos sendo o "fiofó" do universo. Quase jogados à própria sorte.
Eu fiz uma resenha em vídeo desse livro que está no meu IGTV, clique aqui para assistir.
As leituras de agosto minguaram. Um pouco por causa de "A máquina diferencial" e outro pouco por uns problemas que tive. Mas, ainda assim foram 5 livros lidos! E no fim, até que foi uma boa marca.
Pedra no céu, Isaac Asimov
Nota: 5Livro maravilhoso! Eu descobri na apresentação do livro que este era o primeiro do autor. Onde ele introduz o universo para muitos outros livros, incluindo o da série "Fundação". E a história em si é muito rica. Tem viagem no tempo, revolução, conspiração, demonstração de um futuro fantástico, de um planeta deteriorado com humanos sendo o "fiofó" do universo. Quase jogados à própria sorte.
Eu fiz uma resenha em vídeo desse livro que está no meu IGTV, clique aqui para assistir.
Se quiser dar uma espiadinha no livro à venda na Amazon, clique aqui.
Muito bom! O Philip K Dick tem o seu estilo de escrita, envolvente e fluida, e essa história chega a flertar um pouco com o suspense. O clima de “teoria da conspiração” que ele cria é sensacional.
Acompanhamos Ragle Gumm com o coração na mão, temendo pelo seu futuro. Descobrimos aos poucos, junto com o personagem, tudo que o cerca e quando terminamos de ler ficamos boquiabertas. Essa é a expressão que melhor se encaixa. Fechei o livro e fiquei pensando, pensando…
Que loucura foi essa!?
Veja O tempo desconjuntado na Amazon
"Solaris" entrou para minha lista de melhores do ano. Que livro! O autor conta a exploração de um planeta misterioso de um jeito tenso. Narrado em primeira pessoa, acompanhamos um Psicólogo desde a chegada, sozinho, ao planeta, onde foi se juntar a expedição.
Todas as descobertas dele vão se tornando as nossas, a imersão é quase imediata. E as doideiras que acontecem por lá, olha, Stanislaw Lem tinha uma imaginação fértil e criativa/inventiva impressionante.
A história é tensa e envolvente do começo ao fim. É simplesmente uma obra de arte. E várias pessoas vieram me falar que tem filme baseado nessa história. Fiquei interessada!
O tempo desconjuntado, Philip K. Dick [Resenha]
Nota: 4Muito bom! O Philip K Dick tem o seu estilo de escrita, envolvente e fluida, e essa história chega a flertar um pouco com o suspense. O clima de “teoria da conspiração” que ele cria é sensacional.
Acompanhamos Ragle Gumm com o coração na mão, temendo pelo seu futuro. Descobrimos aos poucos, junto com o personagem, tudo que o cerca e quando terminamos de ler ficamos boquiabertas. Essa é a expressão que melhor se encaixa. Fechei o livro e fiquei pensando, pensando…
Que loucura foi essa!?
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Solaris, Stanislaw Lem
Nota: 4"Solaris" entrou para minha lista de melhores do ano. Que livro! O autor conta a exploração de um planeta misterioso de um jeito tenso. Narrado em primeira pessoa, acompanhamos um Psicólogo desde a chegada, sozinho, ao planeta, onde foi se juntar a expedição.
Todas as descobertas dele vão se tornando as nossas, a imersão é quase imediata. E as doideiras que acontecem por lá, olha, Stanislaw Lem tinha uma imaginação fértil e criativa/inventiva impressionante.
A história é tensa e envolvente do começo ao fim. É simplesmente uma obra de arte. E várias pessoas vieram me falar que tem filme baseado nessa história. Fiquei interessada!
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Diferentão! Estava há algum tempo querendo ler esse livro e foi uma surpresa e tanto encontrá-lo num sebo, por acaso. Um conto, praticamente, curtinho e muito bem elaborado. Nele acompanhamos um "viajante do tempo" contando como foi a sua experiência, a sua primeira viagem no tempo depois de criar uma máquina.
Os conceitos utilizados pelo autor são muito originais, e a sequência dos acontecimentos dramáticas. A gente se envolve com a narrativa, sente pena do viajante. É uma história bem curiosa.
Compre A Máquina do Tempo (Edição especial)
Bom, mas com contos que já tinha lido. Nesse livro de contos temos "O homem bicentenário", que virou filme com o Robbie Williams, lembram? O filme tem um final deprimente, mas é lindo. Esqueçam dele para ler o conto, que é muito melhor, faz muito mais sentido.
Os demais contos do livro também são muito bons, tem Philip Dick e outros autores que eu ainda não conhecia e já quero buscar a bibliografia. Nesse livro, como no primeiro, são reunidas histórias de robôs de autores consagrados, e quase todos seguindo aquela ideia otimista do Asimov para essas histórias. Todas muito densas, com muita reflexão. Eu amei.
A máquina do tempo, HG Wells
Nota: 3Diferentão! Estava há algum tempo querendo ler esse livro e foi uma surpresa e tanto encontrá-lo num sebo, por acaso. Um conto, praticamente, curtinho e muito bem elaborado. Nele acompanhamos um "viajante do tempo" contando como foi a sua experiência, a sua primeira viagem no tempo depois de criar uma máquina.
Os conceitos utilizados pelo autor são muito originais, e a sequência dos acontecimentos dramáticas. A gente se envolve com a narrativa, sente pena do viajante. É uma história bem curiosa.
Compre A Máquina do Tempo (Edição especial)
Histórias de robôs, org. Isaac Asimov
Nota: 3Bom, mas com contos que já tinha lido. Nesse livro de contos temos "O homem bicentenário", que virou filme com o Robbie Williams, lembram? O filme tem um final deprimente, mas é lindo. Esqueçam dele para ler o conto, que é muito melhor, faz muito mais sentido.
Os demais contos do livro também são muito bons, tem Philip Dick e outros autores que eu ainda não conhecia e já quero buscar a bibliografia. Nesse livro, como no primeiro, são reunidas histórias de robôs de autores consagrados, e quase todos seguindo aquela ideia otimista do Asimov para essas histórias. Todas muito densas, com muita reflexão. Eu amei.
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A máquina diferencial, William Gibson e Bruce Sterling.
Nota: 1A maior decepção do ano, muito chato! O autor é o mesmo da Trilogia do Sprawl, que tem Neuromancer, Monalisa Overdrive e Count Zero. Histórias que praticamente inauguraram a literatura cyber punk.
Em A máquina diferencial, Gibson divide a autoria com Sterling, que eu ainda não conhecia. A história não faz sentido, não tem propósito, é arrastada, cheia de detalhes que não servem para nada. Parece um exercício de paciência. Nunca imaginei que um livro com a autoria do William Gibson pudesse ser tão desastroso.
E essas foram as minhas leituras do mês. Contem aí o que acharam, se gostaram de algum deles em especial!
=P
sexta-feira, agosto 03, 2018
Confira as minhas leituras de Julho!
No mês de julho muinhas leituras renderam e muito. Confere aí a lista de leituras e uma breve opinião sobre cada uma delas!
Interferências, de Connie Williams 5⭐
É uma história de ficção científica leve com romance divertido. O crush da protagonista é um nerd muito fofo, fã de Doctor Who. A história é bem construída e faz pensar muito sobre a comunicação nos dias de hoje ao tratar da "telepatia".
A estória se passa num futuro não muito distante em que um tipo de cirurgia no cérebro pode ser feita para aumentar a conexão entre casais. Com a protagonista do livro essa cirurgia da muito errada: além de não se conectar com o namorado, e sim com outra pessoa, ela descobre que o namorado é um pilantra. Uma história muito boa!
Desintegrados, de Neil Shusterman 4⭐
Continuação de Fragmentados, mas com uma abordagem digamos que "nova" sobre essa sociedade maluca que resolve permitir a divisão de adolescentes (seus corpos e órgãos) para doação. Nesse livro um novo ser é criado a partir dessas partes.
E daí em diante, além das discussões sobre o valor e direito à vida, a criogenia também entra em pauta. A escrita do Neil Shusterman é muito boa. A única coisa que não gostei foi que o livro tem muitas histórias misturadas e acho que o autor se perdeu um pouco, ficaram meio confusas algumas partes.
Mas, é uma história boa e não dá pra largar não! Agora, além da resistência pelo fim da fragmentação, o mercado negro de órgãos e a criação de um ser a partir de fragmentados torna a trama ainda mais conturbada e os questionamentos sobre o que é e o direito à vida estão ainda mais intensos.
Vento à porta, de Madeleine L'engle 4⭐
A continuação de "Uma dobra no tempo" é bem interessante. É um livro que pode ser lido sem conhecimento prévio. E acho isso bem legal. Vai que alguém cai de paraquedas nessa história, o único prejuízo será não conhecer (ainda) os personagens.Mas, é claro, segue com a família nerd do primeiro livro e com aquele tom leve e bonitinho já visto em "Uma dobra no tempo". Dessa vez a aventura é mais confusa (se é que isso é possível). Em vez de viajarem a outro planeta, eles entram no mundo microscópio. É bem curioso.
Fiquei com muita vontade de ler os demais livros dessa série que tem 5 histórias.
A mão esquerda da escuridão, de Ursula K Le Guin 3⭐
Um humano chega para tentar um acordo interplanetário no planeta Inverno. Lá ele encontra seres assexuados.
Imagine que as pessoas de "Inverno" (o tal planeta) não têm genero. Um fenômeno acontece num período do mês (tipo um cio) em que eles encontram o parceiro e na hora do "coito" desenvolvem o lado feminino ou masculino. Então qualquer dos dois pode engravidar, por exemplo, e todos são iguais. Isso bagunça bastante a nossa cabecinha limitada.
As consequências disso é uma confusão para nosso cérebro limitado, e as possibilidades para essa civilização é de dar inveja.
Mas, a escrita é arrastada, e bem "fantástica" em muitas partes e por isso foi bem difícil de ler, e sofri um pouco.
O homem cobra, de S. Spagatas 3⭐
A história é contada pela protagonista, Sofia, uma adolescente no último ano do ensino médio, solitária, tímida e com a sua avó doente. Fato que dá início a saga dela com o seu "homem cobra". 🐍
O livro mistura essa parte fantástica e misteriosa com um romance adolescente. Eu não gosto de romance, mas o fato de ser adolescente deixa tudo muito leve e divertido. A autora escreve com a linguagem simples e dinâmica de uma adolescente. Inclui mensagens do "whats" e termos muito atuais, hashtags e expressões geek. 😅
A partir da fantasia eu comecei a achar menos legal (porque não gosto desse gênero) e porque fiquei irritada com o tal do príncipe. Gente, ele é muito mimado, machista e babaca. Fora o fato de ser lindo, não sei o que a Sofia viu nele. heheh
O livro terá continuação, a autora trouxe vários personagens, histórias, uma trama complexa, que deve se desenrolar no próximo livro. Então, não tem como saber (ainda) como vai ser essa história, por isso dei 3 estrelas.
HQ Garota Ranho, de Bryan Lee O'Malley e Leslie Nung 3⭐
Mais um enviado da Companhia das Letras. A HQ é linda, graficamente falando. E a história é bem legal. Embarcamos no dia a dia de uma blogueira famosa e descobrimos que a vida aparentemente perfeita, não é tão legal assim. A trama se torna policial e termina deixando um suspense no ar. Dá muita vontade de saber como continua!
Ponto sem retorno, de Gabriela Simões 3⭐
O livro conta a história de uma "filha de bruxa" que vive escondida desde o seu nascimento porque as bruxas são caçadas no reino em que ela vive. Por obra do destino ela vai parar no castelo e se vê cercada por seus inimigos e ao mesmo tempo, assediada pelos príncipes do castelo. É um romance adolescente, mas muito bem construído e termina em meio ao início de uma batalha.
Simplesmente desesperador, porque a gente fica sem saber o que acontece depois. Perguntei para a Gaby quando sai o próximo livro, e ela desconversou. hahaha
Essas foram as minhas leituras. Aguardem pois, em breve, farei a resenha completa de alguns desses livros por aqui.
=P
segunda-feira, julho 09, 2018
Resenha de Histórias de Robôs, do muso Isaac Asimov
Um dos livros que mais gostei de ler esse ano. Leia a resenha de "Histórias de Robôs", do meu muso da Ficção Científica Isaac Asimov, e entenda por quê!
O nome em destaque nesse livrinho é o de Isaac Asimov, pelo seu histórico e maestria nas histórias futuristas envolvendo autômatos. Mas, justiça seja feita, o livro de contos teve a edição também de Patrícia S. Warrick e Martin H. Greenberg.
A primeira coletânea, cujas duas seguintes ainda preciso ler, conta com oito contos selecionados por Patricia, Martin e Isaac e divididos por “categorias”: Antes da era eletrônica, As primeiras histórias de robôs, Os mitos da criação e A revolução da inteligência.
Nem todos os contos são de Asimov, apenas dois, na verdade. Os demais são de outros autores que contemporâneos ou mais antigos, que escreveram histórias notáveis, a ponto de serem dignos de fazer parte dessa coletânea.
Só para vocês terem uma ideia, terminei a leitura e fiquei com vontade de ler tudo de novo. Quem já passou por essa situação?
Acontece que esse livro de contos é fantástico. Em cada uma das histórias, os autores problematizam uma situação que os robôs e a humanidade poderiam enfrentar. Além disso, nota-se em cada história a semelhança com algum game, filme ou série atual. Certamente esses autores escreveram a história da Ficção científica, delimitando algumas situações que seguem sendo reproduzidas até os dias de hoje.
Mas, não pensem que se trata de revoltas e guerras. Não. Eles tratam de dilemas existenciais das máquinas, da capacidade humana de aceitá-los, e também deles entenderem, ou como seria essa relação. Onde estariam os robôs na nossa sociedade? Todos de uma sensibilidade que, a primeira vista (com esse título “histórias de robôs”) ninguém imaginaria. A maior parte dos deles são dramáticos, e senti uma angústia pelos dilemas que as máquinas enfrentaram. Em outras me diverti muito com os desfechos surpreendentes. Ou seja, um livro maravilhoso!
Recomendo muito a quem curte histórias criativas, imaginativas e reflexivas sobre o futuro e a humanidade.
Antes da era Eletrônica: um robô do século,
“O feitiço e o feiticeiro”, Ambrose Bierce
As primeiras histórias de robô
“A máquina perdida”, John Wyndham
“Rex”, Harl Vincent
“Robbie”, Isaac Asimov
Os mitos da criação
“Adeus ao mestre”, Harry Bates
A evolução da inteligência
“A volta do robô”, Robert Moore Williams
“Mesmo que os sonhadores morram”, Lester del Rey
“Satisfação”, A. E. Van Vogt
Quem aí ficou interessado em ler? Recomendo muito, ele é muito mais do que parece e serve muito para acabar com o preconceito quando aos livros de ficção científica. Asimov é demais!
=p
O nome em destaque nesse livrinho é o de Isaac Asimov, pelo seu histórico e maestria nas histórias futuristas envolvendo autômatos. Mas, justiça seja feita, o livro de contos teve a edição também de Patrícia S. Warrick e Martin H. Greenberg.
A primeira coletânea, cujas duas seguintes ainda preciso ler, conta com oito contos selecionados por Patricia, Martin e Isaac e divididos por “categorias”: Antes da era eletrônica, As primeiras histórias de robôs, Os mitos da criação e A revolução da inteligência.
Nem todos os contos são de Asimov, apenas dois, na verdade. Os demais são de outros autores que contemporâneos ou mais antigos, que escreveram histórias notáveis, a ponto de serem dignos de fazer parte dessa coletânea.
Só para vocês terem uma ideia, terminei a leitura e fiquei com vontade de ler tudo de novo. Quem já passou por essa situação?
Acontece que esse livro de contos é fantástico. Em cada uma das histórias, os autores problematizam uma situação que os robôs e a humanidade poderiam enfrentar. Além disso, nota-se em cada história a semelhança com algum game, filme ou série atual. Certamente esses autores escreveram a história da Ficção científica, delimitando algumas situações que seguem sendo reproduzidas até os dias de hoje.
Mas, não pensem que se trata de revoltas e guerras. Não. Eles tratam de dilemas existenciais das máquinas, da capacidade humana de aceitá-los, e também deles entenderem, ou como seria essa relação. Onde estariam os robôs na nossa sociedade? Todos de uma sensibilidade que, a primeira vista (com esse título “histórias de robôs”) ninguém imaginaria. A maior parte dos deles são dramáticos, e senti uma angústia pelos dilemas que as máquinas enfrentaram. Em outras me diverti muito com os desfechos surpreendentes. Ou seja, um livro maravilhoso!
Recomendo muito a quem curte histórias criativas, imaginativas e reflexivas sobre o futuro e a humanidade.
Confira as histórias contidas neste volume:
Prefácio: “Os robôs, os computadores e o medo”, Isaac AsimovAntes da era Eletrônica: um robô do século,
“O feitiço e o feiticeiro”, Ambrose Bierce
As primeiras histórias de robô
“A máquina perdida”, John Wyndham
“Rex”, Harl Vincent
“Robbie”, Isaac Asimov
Os mitos da criação
“Adeus ao mestre”, Harry Bates
A evolução da inteligência
“A volta do robô”, Robert Moore Williams
“Mesmo que os sonhadores morram”, Lester del Rey
“Satisfação”, A. E. Van Vogt
Quem aí ficou interessado em ler? Recomendo muito, ele é muito mais do que parece e serve muito para acabar com o preconceito quando aos livros de ficção científica. Asimov é demais!
=p
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sexta-feira, julho 06, 2018
Confira a minha lista de leituras de junho e opiniões!
Gente, nem eu acredito no tanto de livro que tenho lido a cada mês. Não sou do tipo que estabelece "metas de leitura", deixo rolar, vou lendo o que tenho vontade. E tem dado muito certo.
Algumas pessoas me perguntam como eu consigo e a resposta é bem simples: larguei as séries de mão, também não tenho assistido muito filmes, TV, nem a copa. Daí, né manas, sobra muito tempo.
O que indico para quem não lê e sente falta de um tempinho pra isso é testar a técnica dos 15min por dia. Ou de 1 página por dia. Vocês vão perceber que ler vai se tornando um hábito e vocês vão querer ler cada vez mais. Ah! E tem que achar o livro certo também, ficar insistindo em livro que não rende não dá, pelo menos não enquanto querem retomar esse hábito.
Mas, chega de papo furado e vamos as minhas
Esse livro de contos, organizado por Isaac Asimov, é fantástico. Em cada uma das histórias, os autores problematizam uma situação que os robôs e a humanidade poderiam enfrentar. Mas, não pensem que se trata de revoltas e guerras. Não. Eles tratam de dilemas existenciais das máquinas, da capacidade humana de aceitá-los, e também deles entenderem, ou como seria essa relação. Onde estariam os robôs na nossa sociedade?
A maior parte dos contos são dramáticos, e senti uma angústia pelos dilemas que as máquinas enfrentaram. Em outras me diverti muito com os desfechos surpreendentes. Ou seja, um livro maravilhoso!
Uma releitura! Fazia mais de 15 anos da primeira leitura, a qual não aproveitei muito. E pouco me lembrava da história. Estudei Machado de Assis para o vestibular, li alguns resumos de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" mas não lembrava do detalhes.
E a riqueza dessa obra está nos tons de ironia e crítica que vai brincando com nós leitores e deixando a história mais interessante. É um enredo meio bobo à primeira vista, um morto contando as suas memórias. De uma vida vazia. Mas, a vantagem de se estar morto é a falta de "vergonha", não se preocupar com as aparências, com as "políticas de boa vizinhança", reputação, e contar tudo com muita verdade, e fazer críticas duras à sociedade em que se viveu.
E depois de entender isso, cada parágrafo, se percebe, não é gratuito e o cérebro fica maquinando, tentando descobrir o que tem por trás de cada um deles. Nem todas as críticas são veladas, mas muitas delas estão nas entrelinhas. E isso fez Machado de Assis gênio.
Incrível que esse livro só não é perfeito (pra mim) por alguns dos capítulos finais em que o autor enlouquece nas teorias do Quincas Borba. Não é atoa que esse personagem volta mais tarde, com seu próprio livro. Tirando esse detalhe, e mesmo por causa dele, a leitura foi ótima. Missão cumprida!!
Frankstein é uma das histórias mais famosas do mundo. Já foi até enredo campeão de escola de samba, né não? E poucas pessoas sabem que:
- Trata da história do Frankstein, criador de um "monstro", um ser abominável para quem ele dá vida depois de meses fazendo experiências.
- Foi escrito por Mary Shelley quando a autora tinha apenas 17 anos. A própria autora surpreendeu-se com a sua criação.
- Apesar do horror relacionado a criação de um monstro, o livro trata de família, amizade, e é tenso, angustiante, pelo sofrimento e remorso do Victor Frankstein. Não é terror, é drama!
E o que eu posso dizer é que a escrita dessa mulher é maravilhosa. É um texto muito gostoso, apesar de clássico e de uso de palavras antigas, de ser meio arrastado e prolixa em algumas partes, eu adorei!
A escrita da Rosa é muito boa, fluida e envolvente. O ritmo é intenso, com frases curtas, narrado em primeira pessoa, o que nos faz viver o dia a dia de Jeff de forma muito íntima. Destaco aqui o excelente trabalho de revisão do livro, o texto está impecável!
Quem me acompanha aqui já notou que meu lance é ficção científica. Eu posso contar nos dedos de uma das mãos quantos romances românticos eu já li. E, dentro desse número resumido, "Perto do fim" fica muito bem posicionado. Isso porque além do romance tem o mistério que Jeff fica tentando resolver. No início parece grandeoso e no fim o romance é que se torna o foco. Então esperava mais do suspense, e não curti muito o romancinho.
Mas, foi uma leitura muito prazerosa e instigante. Tenho certeza de que muita gente aqui vai adorar. Porque Jeff e Valentina formam um casal bem fofinho, a gente torce e se emociona com eles. E se eu que não sou de romance digo isso, os romanceiros com certeza vão amar.
Li a Graphic Novel em poucas horas e fiquei com a impressão de poderia ter sido superficial, uma estória infantil? Não que eu não goste de livros infantis, mas não tinha qualquer noção da história. Então me pareceu fraquinha. Daí parti para o livro texto, lançado pela Harper Collings, e percebi que texto ou HQ a história é a mesma.
Fiz uma resenha bem completa para o Site Estação Nerd. Vou deixar o link aqui para vocês. No fim, acabei curtindo muito a história e fiquei com vontade de assistir ao filme que saiu esse ano.
E essas foram as minhas leituras, o que vocês acharam? Querem ler ou já leram algum desses?
Como foram as leituras de vocês? Contem aí nos comentários!
=P
Algumas pessoas me perguntam como eu consigo e a resposta é bem simples: larguei as séries de mão, também não tenho assistido muito filmes, TV, nem a copa. Daí, né manas, sobra muito tempo.
O que indico para quem não lê e sente falta de um tempinho pra isso é testar a técnica dos 15min por dia. Ou de 1 página por dia. Vocês vão perceber que ler vai se tornando um hábito e vocês vão querer ler cada vez mais. Ah! E tem que achar o livro certo também, ficar insistindo em livro que não rende não dá, pelo menos não enquanto querem retomar esse hábito.
Mas, chega de papo furado e vamos as minhas
leituras do mês de junho e uma breve opinião sobre elas!
Histórias de robôs, Isaac Asimov - 5⭐ [resenha]
Esse livro de contos, organizado por Isaac Asimov, é fantástico. Em cada uma das histórias, os autores problematizam uma situação que os robôs e a humanidade poderiam enfrentar. Mas, não pensem que se trata de revoltas e guerras. Não. Eles tratam de dilemas existenciais das máquinas, da capacidade humana de aceitá-los, e também deles entenderem, ou como seria essa relação. Onde estariam os robôs na nossa sociedade?
A maior parte dos contos são dramáticos, e senti uma angústia pelos dilemas que as máquinas enfrentaram. Em outras me diverti muito com os desfechos surpreendentes. Ou seja, um livro maravilhoso!
Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis - 4⭐
Uma releitura! Fazia mais de 15 anos da primeira leitura, a qual não aproveitei muito. E pouco me lembrava da história. Estudei Machado de Assis para o vestibular, li alguns resumos de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" mas não lembrava do detalhes.
E a riqueza dessa obra está nos tons de ironia e crítica que vai brincando com nós leitores e deixando a história mais interessante. É um enredo meio bobo à primeira vista, um morto contando as suas memórias. De uma vida vazia. Mas, a vantagem de se estar morto é a falta de "vergonha", não se preocupar com as aparências, com as "políticas de boa vizinhança", reputação, e contar tudo com muita verdade, e fazer críticas duras à sociedade em que se viveu.
E depois de entender isso, cada parágrafo, se percebe, não é gratuito e o cérebro fica maquinando, tentando descobrir o que tem por trás de cada um deles. Nem todas as críticas são veladas, mas muitas delas estão nas entrelinhas. E isso fez Machado de Assis gênio.
Incrível que esse livro só não é perfeito (pra mim) por alguns dos capítulos finais em que o autor enlouquece nas teorias do Quincas Borba. Não é atoa que esse personagem volta mais tarde, com seu próprio livro. Tirando esse detalhe, e mesmo por causa dele, a leitura foi ótima. Missão cumprida!!
Frankstein, Mary Shelley - 4⭐
Frankstein é uma das histórias mais famosas do mundo. Já foi até enredo campeão de escola de samba, né não? E poucas pessoas sabem que:
- Trata da história do Frankstein, criador de um "monstro", um ser abominável para quem ele dá vida depois de meses fazendo experiências.
- Foi escrito por Mary Shelley quando a autora tinha apenas 17 anos. A própria autora surpreendeu-se com a sua criação.
- Apesar do horror relacionado a criação de um monstro, o livro trata de família, amizade, e é tenso, angustiante, pelo sofrimento e remorso do Victor Frankstein. Não é terror, é drama!
E o que eu posso dizer é que a escrita dessa mulher é maravilhosa. É um texto muito gostoso, apesar de clássico e de uso de palavras antigas, de ser meio arrastado e prolixa em algumas partes, eu adorei!
Perto do fim, Rosa Mattos 4⭐
A escrita da Rosa é muito boa, fluida e envolvente. O ritmo é intenso, com frases curtas, narrado em primeira pessoa, o que nos faz viver o dia a dia de Jeff de forma muito íntima. Destaco aqui o excelente trabalho de revisão do livro, o texto está impecável!
Quem me acompanha aqui já notou que meu lance é ficção científica. Eu posso contar nos dedos de uma das mãos quantos romances românticos eu já li. E, dentro desse número resumido, "Perto do fim" fica muito bem posicionado. Isso porque além do romance tem o mistério que Jeff fica tentando resolver. No início parece grandeoso e no fim o romance é que se torna o foco. Então esperava mais do suspense, e não curti muito o romancinho.
Mas, foi uma leitura muito prazerosa e instigante. Tenho certeza de que muita gente aqui vai adorar. Porque Jeff e Valentina formam um casal bem fofinho, a gente torce e se emociona com eles. E se eu que não sou de romance digo isso, os romanceiros com certeza vão amar.
Uma dobra no tempo, Madeleine L'Engle Graphix Novel e o livro texto - 4⭐
Li a Graphic Novel em poucas horas e fiquei com a impressão de poderia ter sido superficial, uma estória infantil? Não que eu não goste de livros infantis, mas não tinha qualquer noção da história. Então me pareceu fraquinha. Daí parti para o livro texto, lançado pela Harper Collings, e percebi que texto ou HQ a história é a mesma.
Fiz uma resenha bem completa para o Site Estação Nerd. Vou deixar o link aqui para vocês. No fim, acabei curtindo muito a história e fiquei com vontade de assistir ao filme que saiu esse ano.
E essas foram as minhas leituras, o que vocês acharam? Querem ler ou já leram algum desses?
Como foram as leituras de vocês? Contem aí nos comentários!
=P
sexta-feira, junho 01, 2018
Confira minhas leituras de maio!
No mês de maio acabei lendo seis livros. Nem eu acreditei quando fui fazer as contas! Veja quais foram essas leituras e quais eu mais gostei e indico.
Excelente por vários motivos. O livro discute o valor da vida, o egoísmo e a hipocrisia num futuro distópico em que a humanidade conseguiu avançar incrivelmente nos tratamentos de saúde, a ponto de se tornarem eternos. Ninguém mais morre por doenças ou acidentes, se não pelas mãos de um Ceifador. Um grupo que se forma para conter o aumento populacional.
Além disso, não existe mais governos, o mundo é coordenado por uma inteligência artificial. Ele não fala muito dessa IA, mas eu amei a forma como os personagens interagem com ela. Uma referência à Matrix, será? Eu achei bem parecido num trecho importante do livro.
Parece um assunto sério, mas os personagens principais são adolescentes, e isso traz uma leveza para a história. A escrita do autor é muito fluida e há suspense e há várias surpresas ao longo da trama. Algumas inesperadas a ponto de não nos deixar largar o livro. Recomendo muito!
Uma história ótima, reflexões incríveis. O livro é também uma distopia (será que eu gosto disso, sim ou com certeza?). O personagem principal vive em uma ditadura em que é proibido ler ou ter livros em casa. Sua profissão é inusitada, um bombeiro. O inusitado é que os bombeiros não precisam combater o fogo, existe uma proteção nas casas que impedem que elas incendeiem. O papel dos bombeiros é atender a denúncias, eles conferem se há livros conforme a denúncia e os queimam. Queimam tudo nas casas, é definitivamente o fim para essas pessoas.
Nessa função, o personagem, infeliz, começa a se perguntar o que pode ter nos livros. E o que vem depois disso é muita discussão sobre a leitura, o conhecimento, o controle social, a felicidade e como uma ditadura pode ser vencida.
Fora esse tema tão forte, o autor surpreende pelas previsões de futuro. Ele não imaginou um futuro com carros voadores, viagens espaciais. Nada disso. Mas, ele prevê que, longe dos livros, as pessoas não sentem a falta deles porque estão vidradas em telas ou fones que preenchem todo o silêncio não as deixando sequer ouvir os seus pensamentos. É muito legal e recomendo demais!
Muito bom e só não leva 5 estrelas porque alguns contos são fracos. Fracos pela escrita meio arrastada. Mas, mesmo nos contos não muito bons, o tema é e nos faz pensar sobre muita coisa a respeito de robôs, inteligência artificial e a tal da "síndrome de Frankstein". Termo cunhado por Isaac Asimov, que se refere a fobia que as pessoas têm as máquinas e sobre serem substituídas por elas.
A escrita do Philip k Dick é muito boa. Eu fico na dúvida se é ele ou o Asimov o meu autor de ficção científica preferido. Ambos são visionários, mas o Philip tem uma sensibilidade impressionante ao nos apresentar os seus personagens. Gera uma empatia quase instantânea. É muito legal!
Mesmo quem não gosta de ficção científica pode se pegar refletindo sobre esses temas e pensar diferente sobre tudo no nosso mundo. Sério, recomendo!
História surpreendente, muito bem contada! Não posso entrar em detalhes, porque qualquer dica pode estragar a experiência de quem for ler o livro, mas é bom. E depois que termina, ficam as reflexões. Sabe aquele tipo de texto que ao terminar nos faz rever tudo que lemos até ali? Assim é casa dos pesadelos. E, para além do texto, pensamos na moral dos personagens e, gente, ele dá mesmo uma bagunçada nas ideias.
Marcos Debrito realmente surpreende! Não só pela trama e desfecho, como pela escrita e a forma como ilustrou esse livro, ajudando a dar vida aos pesadelos de Tiago, o personagem principal.
Se quiser ler mais sobre esse livro, publiquei a resenha completa de "A casa dos pesadelos" no site Estação Nerd. É só clicar aqui para conferir.
Ótimo, e só não leva 5 estrelas porque tem a mesma fórmula de O Ceifador. O que é meio contraditório, porque esse livro veio antes. Mas, como li depois, parece que o autor tem pouca criatividade no modo de contar as suas estórias. O que não acontece com a sua capacidade de pensar o futuro rico em questões morais.
Também em Fragmentados está presente o valor da vida nas discussões provocadas pelo autor. Mas, neste o foco é o aborto e as consequências de uma sociedade polarizada em torno de um tema tão polêmico. Nessa distopia, a humanidade decide proibir o aborto, mas dar o direito à mãe de abandonar a criança ao nascer, ou de entrega-la para fragmentação (distribuição de todos os seus órgãos e membros) para que ela siga vivendo "de outra forma", mas somente entre os 13 e 18 anos de idade.
Dessa loucura surge uma trama com muita ação, suspense e reviravoltas, e os personagens principais também são adolescentes (neste é mais óbvio dada as circunstâncias). E essa história tem continuações, uma delas já publicada no Brasil é "Desintegrados". Que já está na minha fila para leitura muito em breve!
Eu detesto falar mal de um livro, ainda mais se for de uma autora (mulher) e ainda por cima brasileira. Mas, a escrita desses contos no livro "Eles e elas" é bem meia boca, mal escrita até. Algumas frases ficam meio sem nexo.
E o contos são bem sem graça. Temas pouco relevantes, tramas pouco elaboradas, não "suspende" nada na maioria deles - pra mim, conto não é uma história curta, é a sugestão de uma história que o leitor completa com a sua imaginação. Os contos dela são pedaços de histórias banais. Simplesmente não vale a pena.
A sorte é que ele é bem curto e dá pra ler numa sentada.
E essas foram as minhas leituras do mês. O que acharam? Jã leram algum deles, ficaram interessadas por algum? Contem aí nos comentários!
=P
Essas foram as minhas leituras de maio!
O ceifador, Neil Shusterman
Além disso, não existe mais governos, o mundo é coordenado por uma inteligência artificial. Ele não fala muito dessa IA, mas eu amei a forma como os personagens interagem com ela. Uma referência à Matrix, será? Eu achei bem parecido num trecho importante do livro.
Parece um assunto sério, mas os personagens principais são adolescentes, e isso traz uma leveza para a história. A escrita do autor é muito fluida e há suspense e há várias surpresas ao longo da trama. Algumas inesperadas a ponto de não nos deixar largar o livro. Recomendo muito!
Fahrenheit 451, Ray Bradbury
Nessa função, o personagem, infeliz, começa a se perguntar o que pode ter nos livros. E o que vem depois disso é muita discussão sobre a leitura, o conhecimento, o controle social, a felicidade e como uma ditadura pode ser vencida.
Fora esse tema tão forte, o autor surpreende pelas previsões de futuro. Ele não imaginou um futuro com carros voadores, viagens espaciais. Nada disso. Mas, ele prevê que, longe dos livros, as pessoas não sentem a falta deles porque estão vidradas em telas ou fones que preenchem todo o silêncio não as deixando sequer ouvir os seus pensamentos. É muito legal e recomendo demais!
Realidades Adaptadas, Philip K Dick
A escrita do Philip k Dick é muito boa. Eu fico na dúvida se é ele ou o Asimov o meu autor de ficção científica preferido. Ambos são visionários, mas o Philip tem uma sensibilidade impressionante ao nos apresentar os seus personagens. Gera uma empatia quase instantânea. É muito legal!
Mesmo quem não gosta de ficção científica pode se pegar refletindo sobre esses temas e pensar diferente sobre tudo no nosso mundo. Sério, recomendo!
A casa dos pesadelos, Marcos DeBrito
História surpreendente, muito bem contada! Não posso entrar em detalhes, porque qualquer dica pode estragar a experiência de quem for ler o livro, mas é bom. E depois que termina, ficam as reflexões. Sabe aquele tipo de texto que ao terminar nos faz rever tudo que lemos até ali? Assim é casa dos pesadelos. E, para além do texto, pensamos na moral dos personagens e, gente, ele dá mesmo uma bagunçada nas ideias.
Marcos Debrito realmente surpreende! Não só pela trama e desfecho, como pela escrita e a forma como ilustrou esse livro, ajudando a dar vida aos pesadelos de Tiago, o personagem principal.
Se quiser ler mais sobre esse livro, publiquei a resenha completa de "A casa dos pesadelos" no site Estação Nerd. É só clicar aqui para conferir.
Fragmentados, Neil Shusterman
Também em Fragmentados está presente o valor da vida nas discussões provocadas pelo autor. Mas, neste o foco é o aborto e as consequências de uma sociedade polarizada em torno de um tema tão polêmico. Nessa distopia, a humanidade decide proibir o aborto, mas dar o direito à mãe de abandonar a criança ao nascer, ou de entrega-la para fragmentação (distribuição de todos os seus órgãos e membros) para que ela siga vivendo "de outra forma", mas somente entre os 13 e 18 anos de idade.
Dessa loucura surge uma trama com muita ação, suspense e reviravoltas, e os personagens principais também são adolescentes (neste é mais óbvio dada as circunstâncias). E essa história tem continuações, uma delas já publicada no Brasil é "Desintegrados". Que já está na minha fila para leitura muito em breve!
Eles e elas, contos, Maria Christina LR Veras
E o contos são bem sem graça. Temas pouco relevantes, tramas pouco elaboradas, não "suspende" nada na maioria deles - pra mim, conto não é uma história curta, é a sugestão de uma história que o leitor completa com a sua imaginação. Os contos dela são pedaços de histórias banais. Simplesmente não vale a pena.
A sorte é que ele é bem curto e dá pra ler numa sentada.
E essas foram as minhas leituras do mês. O que acharam? Jã leram algum deles, ficaram interessadas por algum? Contem aí nos comentários!
=P
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sexta-feira, abril 20, 2018
Doctor Who, machismo, ódio e a nova Doutora, Jodie Whittaker
Ultimamente mais Whovians (pessoas que acompanham a série Doctor Who) têm conversado comigo pelo Instagram (@blogsabeoque). A maioria (vale ressaltar) está curtindo a série e suas novidades. Mas, contato com pessoas estranhas pelas redes sociais vocês já podem imaginar a desgraça que pode ser.
Pois bem, o assunto do momento entre fãs da série é a mudança desse ano, uma atriz (Jodie Whittaker) MULHER assumiu o papel de Doctor (que no inglês serve para ambos os sexos, vale lembrar) e alguns que se dizem fâs falam do descontentamento por essa mudança, disseminando o ódio e demonstrando seu lado machista escroto.
É assim desde que o senhorzinho fofo (e retrógrado, já que nos anos 60 ele já era velhinho) foi substituído por outro ator dando início a esse detalhe da série chamado: regeneração. A regeneração foi um artifício criado para justificar a mudança do ator, que já estava cansado (pobrezinho), sem interromper uma série de sucesso que tinha ainda muito a ser explorada.
Imaginem o quanto os fãs da época discutiram essa mudança, o quanto foi difícil aceitar aquela "desculpa" ou "remendo" para manter a série. E de quantos ficaram maravilhados pela saída encontrada e comemoraram a continuação de Doctor Who, mesmo sem o William Hartnel.
Acontece, MEUS AMADOS, que a regeneração acabou sendo aproveitada para renovar o personagem. O novo Doutor, não veio para substituir o primeiro. Ele passou por uma mudança de personalidade. A TARDIS (sua nave) também acompanhou essa mudança e todos foram felizes. A solução serviu para manter Doctor Who no ar até 2018, mais de 55 anos depois dos primeiros episódios!
Sim, dá aquela tristeza dizer adeus para o nosso doutor preferido, mesmo que ele não seja o preferido, mas seja perfeito, como foi o Tennant (pra mim) ou maravilhoso como Capaldi. Mas, a série segue. Se você não entendeu, volte para o parágrafo anterior onde falo sobre mudança. A série é assim. E fã, Whovian de verdade, sofre mas não abandona, aceita e se apaixona (ou não) pelo próximo Doutor, torce para que a série siga firme, forte e linda. Vida longa ao Senhor do Tempo de Gallifrey.
Parou no tempo em algum lugar do passado, e tá aí na internet falando besteira. Vai num bom site, baixa todas as temporadas não vistas e, como nós Whovians, tenha uma visão do todo, atualizada da série, e você vai entender. A mudança para uma Doutora era esperada. A deixa estava lá: Mestre que regenerou em Missy, O general de Gallifrey regenerando em Generala e seguindo o comando de uma batalha, sem problemas. Todos a sua volta apenas esperaram, aceitaram e seguiram suas ordens. Fora outros diálogos e episódios que deixaram isso muito claro.
Os senhores do tempo são uma raça evoluída, que não se param pra pensar em gênero. São todos pessoas da mesma raça, se homem ou mulher, não faz a menor diferença pra eles. Palavras do Doutor. O Mestre e a Missy dialogam sobre isso em um dos episódios, e ela nem tinha percebido que era mulher. É uma besteira, diante de uma série que fala em: viagem no tempo e no espaço, invasão de planetas pelas mais variadas formas de vida, um monte de absurdos de ficção científica e explicações estapafúrdias sobre um monte de coisas (a própria possibilidade de um ser regenerar), e apesar disso tudo, a pessoa questionar a mudança de homem para uma mulher.
Minha opinião e percepção dessas pessoas reclamando da mudança: não assistem mais a série, a maioria está falando sem saber e/ou se enquadram no tópico a seguir.
Um pouco dos dois quem sabe? O Doutor já mudou 12 vezes, e até aqui tava tudo beleza. Foi ele "virar mulher" que o macharedo (e mulheres machistas também, porque não) se levantaram e começaram a reclamar. Por todos os motivos citados antes, a mudança é plausível, mais bem justificada que muitas outras questões na série. Não há problema quanto a isso. E se a pessoa assistiu tudo até aqui e agora viu um problema, desculpe seu trouxa/sua trouxa, você é machista, preconceituoso, e isso é muito feio.
Sem citar nomes, mas a pessoa vai saber que estou falando dela, azar (caso leia esse textão). Li um argumento que dizia "...é o mesmo que o Capitão América virar nazista". Veja bem, ele não disse que é o mesmo que o Capitão virar mulher, que poderia, um Capitão Trans até, eu não vejo problema. Ele disse "virar nazista". Se você não concorda que isso é muito, machismo e ódio envolvido - ou pelo menos tem algo muito errado -, larga o texto, vai fazer outra coisa da vida, você é um caso perdido.
Não é possível comparar uma coisa hedionda com uma mulher simplesmente porque foge de um padrão que já é ultrapassado. Estamos em 2018 e ainda temos que discutir isso. É deprimente!
Está lá no início do texto, mas vou repetir: O Doutor é um senhor do tempo que se regenera para enganar a morte e pode se transformar em qualquer forma de vida. [qualquer forma de vida] Na próxima regeneração ele pode virar um Ood, ele pode ser uma tartaruga, mas nesse caso ele regenerou numa mulher. Que sorte a dele(a)! Continua sendo humanoide, completo, com todos braços, pernas, cabeça, dentes. E além de tudo, ficou lindona!
As regenerações são uma oportunidade de renovar a série. Foi assim que a série moderna trouxe Doutores mais novos, como o Matt Smith, e experimentou um mais velho como o Capaldi. Todos fizeram muito sentido com o momento que o personagem estava vivendo. E agora, a série está evoluindo, mudando, experimentando e se atualizando.
E se você está achando que isso é modernidade demais, larga mão desse smartphone, apaga as luzes, sai da tua casa e vai viver numa caverna. Tem coisas, ACEITE, que não tem como evitar. As mulheres estão aí, cada vez mais empoderadas, reivindicando o seu espaço como igual, combatendo o preconceito e o machismo, e ainda tem um monte de babacas achando que tá na idade média. Acorda! É 2018! Bora mudar!
Pois bem, o assunto do momento entre fãs da série é a mudança desse ano, uma atriz (Jodie Whittaker) MULHER assumiu o papel de Doctor (que no inglês serve para ambos os sexos, vale lembrar) e alguns que se dizem fâs falam do descontentamento por essa mudança, disseminando o ódio e demonstrando seu lado machista escroto.
O tema é polêmico, então vou tentar discutir cada enfoque por partes:
1- Doctor Who é uma série que tem como premissa a mudança.
É assim desde que o senhorzinho fofo (e retrógrado, já que nos anos 60 ele já era velhinho) foi substituído por outro ator dando início a esse detalhe da série chamado: regeneração. A regeneração foi um artifício criado para justificar a mudança do ator, que já estava cansado (pobrezinho), sem interromper uma série de sucesso que tinha ainda muito a ser explorada.
Imaginem o quanto os fãs da época discutiram essa mudança, o quanto foi difícil aceitar aquela "desculpa" ou "remendo" para manter a série. E de quantos ficaram maravilhados pela saída encontrada e comemoraram a continuação de Doctor Who, mesmo sem o William Hartnel.
Acontece, MEUS AMADOS, que a regeneração acabou sendo aproveitada para renovar o personagem. O novo Doutor, não veio para substituir o primeiro. Ele passou por uma mudança de personalidade. A TARDIS (sua nave) também acompanhou essa mudança e todos foram felizes. A solução serviu para manter Doctor Who no ar até 2018, mais de 55 anos depois dos primeiros episódios!
Ah! TARDIS |
2- Viúvos e viúvas são compreendidos!
Sim, dá aquela tristeza dizer adeus para o nosso doutor preferido, mesmo que ele não seja o preferido, mas seja perfeito, como foi o Tennant (pra mim) ou maravilhoso como Capaldi. Mas, a série segue. Se você não entendeu, volte para o parágrafo anterior onde falo sobre mudança. A série é assim. E fã, Whovian de verdade, sofre mas não abandona, aceita e se apaixona (ou não) pelo próximo Doutor, torce para que a série siga firme, forte e linda. Vida longa ao Senhor do Tempo de Gallifrey.
3- Se você não entendeu a mudança, você não está acompanhando a série.
Parou no tempo em algum lugar do passado, e tá aí na internet falando besteira. Vai num bom site, baixa todas as temporadas não vistas e, como nós Whovians, tenha uma visão do todo, atualizada da série, e você vai entender. A mudança para uma Doutora era esperada. A deixa estava lá: Mestre que regenerou em Missy, O general de Gallifrey regenerando em Generala e seguindo o comando de uma batalha, sem problemas. Todos a sua volta apenas esperaram, aceitaram e seguiram suas ordens. Fora outros diálogos e episódios que deixaram isso muito claro.
Isso não é Spoiler, porque aconteceu há eras atrás! |
Minha opinião e percepção dessas pessoas reclamando da mudança: não assistem mais a série, a maioria está falando sem saber e/ou se enquadram no tópico a seguir.
4- Uma dúvida, isso é machismo ou é homofobia também?
Um pouco dos dois quem sabe? O Doutor já mudou 12 vezes, e até aqui tava tudo beleza. Foi ele "virar mulher" que o macharedo (e mulheres machistas também, porque não) se levantaram e começaram a reclamar. Por todos os motivos citados antes, a mudança é plausível, mais bem justificada que muitas outras questões na série. Não há problema quanto a isso. E se a pessoa assistiu tudo até aqui e agora viu um problema, desculpe seu trouxa/sua trouxa, você é machista, preconceituoso, e isso é muito feio.
9º Doutor e o Jack |
Sem citar nomes, mas a pessoa vai saber que estou falando dela, azar (caso leia esse textão). Li um argumento que dizia "...é o mesmo que o Capitão América virar nazista". Veja bem, ele não disse que é o mesmo que o Capitão virar mulher, que poderia, um Capitão Trans até, eu não vejo problema. Ele disse "virar nazista". Se você não concorda que isso é muito, machismo e ódio envolvido - ou pelo menos tem algo muito errado -, larga o texto, vai fazer outra coisa da vida, você é um caso perdido.
Não é possível comparar uma coisa hedionda com uma mulher simplesmente porque foge de um padrão que já é ultrapassado. Estamos em 2018 e ainda temos que discutir isso. É deprimente!
5- Sobre a modernização da série!
O novo look delas: Tardis e 13ª Doctor |
As regenerações são uma oportunidade de renovar a série. Foi assim que a série moderna trouxe Doutores mais novos, como o Matt Smith, e experimentou um mais velho como o Capaldi. Todos fizeram muito sentido com o momento que o personagem estava vivendo. E agora, a série está evoluindo, mudando, experimentando e se atualizando.
O mundo PRECISA de uma Doutora Mulher.
Para nos representar, para que os homens exercitem o que as mulheres fazem o tempo todo vendo mocinhos, vilões e personagens importantes homens, para discutir igualdade de gênero, pra acompanhar o mundo real. Porque a série é de ficção científica, mas não está alheia ao que se passa no mundo. Longe disso!E se você está achando que isso é modernidade demais, larga mão desse smartphone, apaga as luzes, sai da tua casa e vai viver numa caverna. Tem coisas, ACEITE, que não tem como evitar. As mulheres estão aí, cada vez mais empoderadas, reivindicando o seu espaço como igual, combatendo o preconceito e o machismo, e ainda tem um monte de babacas achando que tá na idade média. Acorda! É 2018! Bora mudar!
Jodie Whittaker, a 13ª Doutora |
E pra encerrar, vai ter Doutora Mulher, sim!
Jodiezinha vem com tudo, já está arrasando provocando discussões e separando Wovians de babacas machistas ridículos e que nem assistem a série. E vai ser lindo, e que seja musa de Gallifrey por muitas temporadas, e que venham outras depois dela. Pela minha conta, pode ter mais 12 mulheres. E que numa próxima regeneração a Doutora regenere negra(o), gorda(o), asiática(o), o que tiver de ser para manter o espírito de amor, igualdade, respeito e paz que a série vem tentando reafirmar em cada temporada.
E para quem quiser rever essa transformação maravilhosa, despedida do 12º, chegada da 13ª Doutora, aí está! Eu já assisti mil vezes e ainda me arrepio.
Não adianta espernear, destilar seu ódio, dizer que vai abandonar a série, ela já é a nova Doutora, e vai ser FABULOSA.
Desculpe o desabafo, mas precisava! Desde que anunciaram a Doutora que leio coisas por aí e estava só espalhando meu amor pela mudança. Hoje me obriguei a partir para a defesa ostensiva. Porque sou mulher, porque não sou machista, porque sou whovian e não vou me calar.
=P
quinta-feira, abril 19, 2018
Confira as minhas leituras de março!
As minhas leituras de março foram muuuuito produtivas. Está entre elas dois dos melhores livros do ano até aqui e dois dos melhores e um dos piores da vida! Vejam só!
Ele é de ficção científica, tem algumas explicações de física, envolve um pouco de física quântica e nos faz imaginar muita coisa. Sobre as descobertas da física, sim, mas muito mais sobre a vida, as relações com as pessoas e aquele pensamento "e se eu tivesse escolhido ser isso em vez daquilo, como eu estaria hoje?". É bonito, intenso e profundo. Recomendo demais! Não se apeguem ao título ou o gênero, é uma ótima história.
Uma distopia daquelas de dar nos nervos porque, embora seja uma história muito boa e futurística, é carregada de moralismo e preconceito. Isso às vezes distoa um pouco, mas como é um personagem assim, a gente meio que aceita. Tipo o coleguinha machista, ou aquele primo, que tu tolera pra manter a ordem. Um dos melhores livros de ficção científica que eu já li!
A história não é a melhor do mundo, mas é uma história boa. É empolgante, cheia de ação, e as páginas vão sendo lidas com facilidade, os personagens estão bem aprofundados. Para quem curte a personagem, ou para quem gosta de uma boa história de aventura, recomendo muito.
Vale ressaltar que eu sou ateia e não me ligo em histórias que envolvam religião, deus, demônios e possessões. Peguei esse livro pra ler imaginando que seria de mistério a ser desvendado, como os clássicos do Dan Brown. Não é. Também não é assustador. Em algumas passagens achei até bobo. E o final... Bem xôxo! Classifico ele com três estrelas, porque é nada demais, mas também não é o pior livro que li na vida, a edição é linda e o autor é clássico.
É realmente uma pena. Porque é um autor brasileiro e sempre gosto de mostrar que brasileiros escrevem bons livros, indico as obras etc. Mas, dessa vez, não deu, e não poderia mentir pra vocês e dizer que o livro é bom, quando não é.
Essas foram as minhas leituras de março! O que acharam?
Eu sei que já estamos quase em maio, mas só agora sobrou um tempinho, gente, dá um desconto!
=P
Matéria Escura, de Blake Crouch
Vou começar falando do melhor. "Matéria escura" é um livro sobre um homem que tem a vida mudada da noite para o dia, em função de um evento inesperado, que desencadeia um problemão! E isso é tudo que eu posso falar para não dar spoiler e acabar com a experiência de quem for ler.Ele é de ficção científica, tem algumas explicações de física, envolve um pouco de física quântica e nos faz imaginar muita coisa. Sobre as descobertas da física, sim, mas muito mais sobre a vida, as relações com as pessoas e aquele pensamento "e se eu tivesse escolhido ser isso em vez daquilo, como eu estaria hoje?". É bonito, intenso e profundo. Recomendo demais! Não se apeguem ao título ou o gênero, é uma ótima história.
O fim da eternidade, de Isaac Asimov
Isaac Asimov é um gênio da ficção científica. Diferente do "Matéria escura", esse é bem nerd. Faz a gente pensar sobre muita coisa, mas nem tanto sobre a família, e sim sobre o controle social. Até onde uma instituição pode decidir como será a sociedade no futuro? Bem, o livro explora o deslocamento no tempo e o uso deste como uma ferramenta para manter o mundo "em órdem".Uma distopia daquelas de dar nos nervos porque, embora seja uma história muito boa e futurística, é carregada de moralismo e preconceito. Isso às vezes distoa um pouco, mas como é um personagem assim, a gente meio que aceita. Tipo o coleguinha machista, ou aquele primo, que tu tolera pra manter a ordem. Um dos melhores livros de ficção científica que eu já li!
Mulher-Maravilha - sementes da guerra, de Leigh Bardugo [Resenha Completa]
E para contrastar com o "Arlan" de "O fim da eternidade", Mulher-maravilha. A personagem está na adolescência nessa história. E por ser uma amazona, ela é feminista em cada palavra. Como ela vai ao mundo dos homens, e faz amizade com uma menina (a semente da guerra), o contraste entre as culturas fica muito evidente e faz pensar sobre muita coisa.A história não é a melhor do mundo, mas é uma história boa. É empolgante, cheia de ação, e as páginas vão sendo lidas com facilidade, os personagens estão bem aprofundados. Para quem curte a personagem, ou para quem gosta de uma boa história de aventura, recomendo muito.
O Demonologista, de Andrew Pyper
Terminei de ler "O Demonologista" somente porque: já tinha começado, paguei por esse livro e porque a narrativa do autor é boa. Mais para o final acho que ele se perdeu um pouco, ou a tradução foi meia boca. A história vai ficando sem sentido e mais chata.Vale ressaltar que eu sou ateia e não me ligo em histórias que envolvam religião, deus, demônios e possessões. Peguei esse livro pra ler imaginando que seria de mistério a ser desvendado, como os clássicos do Dan Brown. Não é. Também não é assustador. Em algumas passagens achei até bobo. E o final... Bem xôxo! Classifico ele com três estrelas, porque é nada demais, mas também não é o pior livro que li na vida, a edição é linda e o autor é clássico.
Universos secretos, de Paulo Cavalcante
Um dos piores livros que já li. Sabe quando uma criança tenta te contar uma história e se perde, ou quando alguém tenta te contar um sonho que contando fica ainda mais sem pé nem cabeça? Agora imagina isso mal escrito. Bem, acho que não preciso dizer porque entrou pra lista dos piores da vida, certo?É realmente uma pena. Porque é um autor brasileiro e sempre gosto de mostrar que brasileiros escrevem bons livros, indico as obras etc. Mas, dessa vez, não deu, e não poderia mentir pra vocês e dizer que o livro é bom, quando não é.
Essas foram as minhas leituras de março! O que acharam?
Eu sei que já estamos quase em maio, mas só agora sobrou um tempinho, gente, dá um desconto!
=P
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