quinta-feira, outubro 26, 2023

Resenha: Robôs e Império de Isaac Asimov

“Robô e Império”, de Isaac Asimov, é o quarto livro da saga dos robôs, e mais ou menos o sexto, para quem segue a ordem de leitura desse universo criado pelo autor, que inicia lá em “O fim da eternidade”. Se você procura pela ordem para começar a ler Asimov, tenho um post que explica tudo direitinho: Guia de leitura para ler Isaac Asimov



Quando finalizei “Os robôs da Alvorada”, terceiro livro dessa série, fiquei desesperada para ler o livro seguinte. Isso porque Asimov cria uma série de eventos que vai ser desencadeada no livro a seguir e eu precisava de respostas. Na época não existia essa edição da Aleph e eu tive que ler uma versão bem questionável, mas que serviu ao seu propósito.


Acontece que o autor entrega tudo que prometeu ao longo da série, mostrando toda a evolução dos robôs e criando a ligação para dar início às histórias do império que é desenvolvida lá em Fundação


Em “Robôs e império” tem ação, política, reflexões sobre a humanidade e uma trama muito bem elaborada para nos fazer relembrar todos os eventos desde a aparição de Daneel, lá em “As cavernas de aço” e preparar o leitor para o que virá, com a formação do Império Galáctico.


É brilhante o modo como o autor consegue revisar e unir dois universos que parecem tão diversos. Na saga dos robôs a humanidade está engatinhando na exploração espacial, espalhada em alguns poucos planetas. Já em Fundação há um grande império espalhado pela galáxia inteira, sem robôs e qualquer contato com a Terra. Essas premissas fazem parecer que as histórias não têm como convergir, e o modo como Asimov as une chega a me emocionar. Sim, eu sou muito fã dos livros do autor (fazer o quê?). 




Como não posso dar detalhes da história, por ser a conclusão de uma saga e sujeita a spoilers indesejados, vou comentar aqui também sobre a releitura que fiz recentemente.



Robôs e império: vale a releitura?


Há quem pense que é perda de tempo reler um livro. Pois, se isso for verdade (o que não acredito), a regra não se aplica à saga dos robôs de Asimov. Na releitura de "Os robôs e o império" pude rever detalhes desse universo que adoro. 


Lembro da emoção que foi ler "Os robôs da alvorada" e como me joguei nesse livro pra saber o que aconteceria depois. Foi uma leitura rápida, ensandecida. 😅 Da segunda vez, degustando cada capítulo, pude admirar ainda mais a genialidade de Isaac Asimov ao criar essa série, e mais ainda, em organizá-la dentro do universo fazendo a ponte para a Fundação. 


Enfim, mais uma história emocionante, que a gente termina feliz e triste, amando os robôs, temendo o futuro da humanidade e encucada demais com a evolução dos robôs.


Ah, e claro, mais uma vez, Gladia brilha muito, representando bem uma heroína, uma das poucas, mas uma grandiosa personagem, do Bom Doutor.


Que venha a trilogia do Império Galáctico! 🚀




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