terça-feira, julho 27, 2010

A menina que roubava livros

De: Markus Zusak
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Há meses com esse livro empoeirando, aguardando ser lido e, finalmente posso dizer o que achei dessa obra. As palavras cuidadosamente colocadas na história apresentaram a vida de uma menina. Sob o pretexto de torna-la interessante: o roubo de livros, algumas histórias de amor e a guerra. Cautelosamente o autor nos qualifica a entender o que foi a perseguição judaica e resume o problema da febre hittlerista: as palavras. Elas tornaram o sonho dele possível e elas acompanharam a vida de Liesel.
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Quando interessei-me pelo livro, isso há muitos anos, não tinha noção do que ele falava. Li comentários no blog de alguém, não lembro quem, nem se falou sobre a estória. Se li algo sobre o enredo, deletei da lembrança com o passar do tempo. E não existe forma melhor de ter acesso a uma trama do que quando estamos despidos de qualquer impressão, quando não esperamos nada dela.
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Fiquei impressionada com o que conta esse livro; adorei a forma como ele é narrado. Senti-me Liesel Meninger por muitas vezes, tão entretida e preocupada com as palavras. Adorei o fato de ele apresentar tantas estórias numa só; e mais ainda de ele ser tão fiel a realidade. Fica muito evidente que o autor fez uma pesquisa histórica para relatar todos aqueles acontecimentos que poderiam muito bem ter acontecido. Realidade e ficção se misturam perfeitamente e a articulação das palavras é fantástica. Creio que pouco se perdeu com a tradução.
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O livro ficou aguardando leitura, primeiro na biblioteca, depois em casa, depois que o ganhei de presente no natal. E parece que ele tinha mesmo de ser lido só agora. Foi ainda mais interessante a datação nos capítulos finais coincidirem com os dias dessa semana. O envolvimento foi completo. A história foi perfeita. Mas o final...
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Bem, as últimas palavras, não tivessem todas as outras em perfeita harmonia, teria prejudicado bastante o conjunto da obra.
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Mas... Eu recomendo!
Leia a estória da vida, ignore o fato de ser narrado pela morte.
Acredite, é uma história que vale a pena ser lida.
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sexta-feira, julho 23, 2010

Um tema preocupante: o uso das redes sociais como parte do processo seletivo.


Logo que o Orkut se popularizou, muito se ouviu falar sobre a possibilidade de estudar candidatos pela rede de relacionamentos antes ou depois de uma entrevista. Essa rede hoje é dada como morta, ou quase isso, por aqueles que acompanham a evolução e o desenvolvimento das mídias sociais, mas e quanto ao Facebook, Twitter dentre outros?
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Li uma reportagem sobre esse tema, e foi o que me despertou para essa análise. A cada parágrafo daquele artigo fui tentando avaliar como está a minha imagem perante o olhar do desconhecido. A primeira coisa que me veio em mente foi o Facebook, no qual não vejo outra utilidade além dos jogos; depois pensei no Twitter. Esse até que está bem enxuto: não sou fã de muitas postagens, leio muito mais do que escrevo. Quanto ao Orkut, esse é exclusivo para entretenimento e contato com a família. Lembrei também do blog, no qual se forma uma rede, mas como esse não é, para mim, um meio visivelmente difundido, visto que nem todos querem se comprometer a publicações, seja num blog ou comentando neles, achei melhor deixar de lado.
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O texto falava em usar as redes como recurso para identificar “interesses, preferências, experiências, contatos, crenças, valores e etc”. Se fossem analisar o meu perfil e utilizassem apenas Facebook e Twitter para a análise, teriam um problema: estou nessas redes apenas para saber que elas existem, tento acompanha-las de alguma forma. Não exponho aquilo que os recrutadores procuram. A busca, nesse sentido, seria em vão.
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Já o quase esquecido Orkut, em minha opinião, seria de melhor valia. Não apenas no meu caso, já que em geral ele foi “abandonado” por aqueles que acompanham a evolução das mídias, mas não pela a maioria dos usuários da internet. É possível perceber que muitos estão também nessas novas mídias, mas que o Orkut continua sendo religiosamente acessado e atualizado. Além disso, muitas pessoas ainda não entenderam bem essas novas mídias, nem sabem para que elas servem.
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Pelo tempo de existência, entendo que é no Orkut que as pessoas sentem-se mais a vontade, é onde interagem com sua família e amigos e, portanto, está mais propensa a explicitar suas impressões, como se comporta ou administra as relações publicamente.
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Se ainda me lembro do que venho aprendendo na faculdade como Relações Públicas é que o indivíduo na empresa não será outra pessoa, reformulada pela cultura organizacional vigente, ele levará sua bagagem cultural para o mix cultural da empresa. O interesse dos recursos humanos em estudar o candidato pela sua interação nas redes é interessante por que certamente o que ele é na “vida virtual” não será muito diferente do que ele será dentro de uma empresa.
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O que me preocupa é quem fará esse trabalho e como serão analisados esses dados. Se uma pessoa não compreender esse universo paralelo e a cultura a ele agregada, como serei retratada com meus aplicativos infantis e comentários “soltos” já publicados por aí?
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Inspiração:
Por Márcia Vazquez
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segunda-feira, julho 19, 2010

Dias de chuva...


Em dias assim, eu só queria estar bem longe. Eu sei o quanto é piegas inspirar-se com a chuva, com o frio, com tempo. Mas, eu não ligo! Gosto de escrever quando algo me sensibiliza. E porque desvalorizar um tema que rende tanto? Afinal, como se quebra o silêncio para iniciar uma conversa com um desconhecido, ou até com amigos, quando o silêncio incomoda ou quando se quer simplesmente preencher o tempo? Esses dias frios e chuvosos, em que queremos mais é ser um gatinho de casa, enroscado entre as cobertas, sair de lá apenas para encher a barriga com uma comidinha bem gostosa ou para buscar um carinho do dono.
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Em dias assim, é impossível não pensar em enroscar-se com alguém muito querido enquanto assiste a um filme comendo pipoca, ou simplesmente, se enrosca. Eles também inspiram para um bom café, aquele capuccino com creme e canela, sentar com um amigo e beber um bom vinho. São inúmeras as possibilidades!E agora, penso em todas elas, mas preciso me contentar com um pretinho básico num copo de plástico na sala fria em que trabalho. Isso não chega a ser um problema, porque, uma inspiração, a de escrever, soltar a imaginação e sonhar com aquilo que me inspira esse tempo, ah! Isso eu posso "ainda" fazer.
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Aliás, pensando em todas essas coisas agradáveis para se fazer num dia como esse, lembrei-me dos seres humanos encolhidos nas calçadas sem agasalho, sem abrigo, sem comida, sem carinho, como se bichos de rua fossem. O que me lembrou daquele antigo poema, do Manuel Bandeira "O bicho". Esse poema sempre me impressionou pela contemporaneidade, continua atual, cada vez mais. O que também acontece com muitas músicas, como as das bandas mencionadas no post anterior. Até quando isso?
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Mas voltando aos bons motivos provocados por esse tempo, um comentário a mais: já repararam como as pessoas ficam mais bonitas no inverno? As que podem, bem cobertas, vestidas quase sempre elegantemente. Eu adoro passear em dias frios, ver gente, sentar num café, pedir um capuccino, bater um bom papo, voltar pra casa, enroscar-me nas cobertas e fazer companhia para a minha gata. É o que eu queria agora!
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:)
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terça-feira, julho 13, 2010

O dia do Rock


Conforme eu disse no Twitter, é um dia triste para os brasileiros. Aqui o espaço é sempre de grupos geradores de lucro. Há muito não ouço falar de uma banda de rock 'n roll sendo venerada pela mídia. Aliás, são raras as bandas que escrevem letras que combinam com a loucura que é esse ritmo que tem seu dia comemorativo. "Isso é coisa de velho" certamente é o que vão me dizer e eu concordo: é coisa de velho! A frase que vou escrever agora está no discurso de 10 a cada 10 pessoas mais velhas cuja opinião é solicitada. E lá vai: a verdade é que não se faz mais música como antigamente!!

Eu sou do tempo em que existia Renato Russo e a Legião Urbana, em que o Titãs aprontava todas no "Cabeça Dinossauro", TNT se lixava e escrevia letras punk rock. Tinha música para curtir fossa dançando: Herbert Viana e os Paralamas!!! E até os que eram brega eram censurados por suas letras ousadas, do tempo que Paulo Ricardo estava a frente do RPM e que as "revoluções por minuto" incomodava a todos, menos os adolescentes. E o que dizer do breguíssimo "Leo Jaime" e a sua musa "Solange"?

"Antigamente é que era bom..." E com essa frase atesto a minha velhice! Eu era criança, tive contato com tudo isso através das minhas irmãs mais velhas. E como era bom ouvir as "Dez mais Pedidas da manhã" sentindo o cheirinho do almoço. Das dez músicas mais pedidas na "Cidade" (a rádio hoje porcaria), dez eram Rock ou desses artistas bregas, porém com conteúdo. João Penca e seus miquinhos adestrados! Caramba! Como isso era legal. Ouvir Engenheiros do Hawaí, Nenhum de Nós, Legião, Paralamas (e os alagados...).

Hoje nem ouço mais rádio, porque as rádios, além de puramente comerciais, comercializam um bando de porcarias sem sentido. Não quero um "happy rock", o Rock que eu conheço está atento as mazelas do mundo, reclama, protesta, lamenta. E quando não faz isso, chora as mágoas de um amor não correspondido, perdido ou desejado!

Certa vez ouvi alguém dizer uma coisa que é bem verdade: "Está faltando mais Rock e menos Roll" no que é feito pelas bandas de hoje.

Enquanto as coisas não mudam, "bora" comemorar retirando as relíquias do baú, hoje é dia de ouvir Pink Floyd, Elvis Presley, U2, Chuck Berry, Ramones, Queen, Led Zeppelin, Pearl Jam... Podem ouvir Beatles também, embora eu deteste isso! E, claro, uma boa sessão de audição nacional com todas as bandas que citei antes!

E viva o dia do agonizante rock!!
\o/

segunda-feira, julho 05, 2010

Dejejum!

Dejejum!Há quase um mês do último post, depois de ter pensado várias coisas para contar aqui, o que não fiz por falta de tempo, agora não o faço por falta do que dizer. Entretanto, acredito que seja importante avisar aos poucos leitores que o blog ainda existe. Sendo assim, vou falar hoje de algo que me deixou bastante feliz: resultados!
Quando nos envolvemos com alguma atividade e trabalhamos efetivamente para que elas "aconteçam", o mínimo que esperamos é que "tudo dê certo". O significado para cada um desse "tudo dê certo" é muito relativo, pode ser o reconhecimento pleno do trabalho, ou simplesmente um bom resultado para aquela boa sensação de dever cumprido. Pois para mim, essa segunda opção é sempre o objetivo, mas, vislumbrando, é claro (sem nunca deixar de sonhar) com o reconhecimento.
Assim, passei os últimos quatro meses correndo e me preocupando com os meus "trabalhos". Dentre eles "dois", aqueles cujo resultado precisava, necessariamente, ser o melhor. Passado esse tempo de pura adrenalina, aos poucos os resultados foram chegando. A minha satisfação estava "consentida", aceitando-os com maturidade. Isso até que recebi aqueles "dois" resultados que mudaram o meu humor por completo. Mais do que a sensação de "dever cumprido", recebi um singelo reconhecimento. Desse simples ato, a motivação para continuar. Eu achava que estava certa, agora sei que estou. O simples fato de mudar a perspectiva fez toda a diferença. Estou agora ansiosa, já pensando no que vai me tirar o sono no futuro e essa sensação é muito boa! \o/

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E por falar em "noite de sono", algo que me incomodou bastante no fim desse semestre foi finalmente resolvido: minha gata foi castrada! Aproveito que toquei nesse assunto para três recados rápidos:
1 - Castre os seus animais de estimação. O mundo está cheio de bichinhos abandonados, não contribua para a saturação: castrar é um ato de amor! Além de contribuir para a diminuição de animais abandonados, você protege o seu animalzinho.

2 - Bicho não é lixo! Não abandone animais na rua, evite que seus bichinhos tenham cria. E se "acontecer" cuide para que os bichinhos tenham um lar!

3 - Não comprem animais, adotem! A rua está cheia de animais abandonados, bicinhos lindos e carinhosos precisando de um lar!!!
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=)



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