De: Markus Zusak
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Há meses com esse livro empoeirando, aguardando ser lido e, finalmente posso dizer o que achei dessa obra. As palavras cuidadosamente colocadas na história apresentaram a vida de uma menina. Sob o pretexto de torna-la interessante: o roubo de livros, algumas histórias de amor e a guerra. Cautelosamente o autor nos qualifica a entender o que foi a perseguição judaica e resume o problema da febre hittlerista: as palavras. Elas tornaram o sonho dele possível e elas acompanharam a vida de Liesel.
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Quando interessei-me pelo livro, isso há muitos anos, não tinha noção do que ele falava. Li comentários no blog de alguém, não lembro quem, nem se falou sobre a estória. Se li algo sobre o enredo, deletei da lembrança com o passar do tempo. E não existe forma melhor de ter acesso a uma trama do que quando estamos despidos de qualquer impressão, quando não esperamos nada dela.
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Fiquei impressionada com o que conta esse livro; adorei a forma como ele é narrado. Senti-me Liesel Meninger por muitas vezes, tão entretida e preocupada com as palavras. Adorei o fato de ele apresentar tantas estórias numa só; e mais ainda de ele ser tão fiel a realidade. Fica muito evidente que o autor fez uma pesquisa histórica para relatar todos aqueles acontecimentos que poderiam muito bem ter acontecido. Realidade e ficção se misturam perfeitamente e a articulação das palavras é fantástica. Creio que pouco se perdeu com a tradução.
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O livro ficou aguardando leitura, primeiro na biblioteca, depois em casa, depois que o ganhei de presente no natal. E parece que ele tinha mesmo de ser lido só agora. Foi ainda mais interessante a datação nos capítulos finais coincidirem com os dias dessa semana. O envolvimento foi completo. A história foi perfeita. Mas o final...
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Bem, as últimas palavras, não tivessem todas as outras em perfeita harmonia, teria prejudicado bastante o conjunto da obra.
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Mas... Eu recomendo!
Leia a estória da vida, ignore o fato de ser narrado pela morte.
Acredite, é uma história que vale a pena ser lida.
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Sabe, nunca havia me interessado por essa história. Vi no meio do seu texto a palavra "estória" (gostaria de saber o que significa, pois já vi em alguns lugares, e agora a vi colocando aqui, gostaria de saber de você o que quer dizer essa palavra).
ResponderExcluirEu particularmente não gosto de histórias assim. Talvez seja algum preconceito que eu tenha pela histórias dos judeus.
Mas vendo por outra ótica, é interessante saber esse outro lado da vida das pessoas não é mesmo.
Gostei do seu post, está bem colocadas as palavras, como você mesma disse do livro, digo o mesmo do seu texto.
Você sempre escrevendo bem, não tem como negar, seu blog não fica um dia sem passar pelos meus olhos.
Até mais Dani
Estou esperando tu me emprestar pra eu poder ler heim?
ResponderExcluirótimo post!
Oi Dani, não gosto de histórias, prefiro estórias, um dia destes fui numa livraria, olhei um livro na vitrine, li a sinopse, e estava querendo comprá-lo, vim pra casa, pesquisei na internet, pensei, e deduzi, não quero ler nada agora, ainda mais com mais de 400 páginas, e olha, todo o livro que eu lia antes, devia ter mais de 400 páginas, eu adorava ler, mas também quando usava bem os olhos, não sabia parar, não havia fim a não ser quando chegasse de fato nele, e uma vez terminada a estória passava uma semana pensando nela, no que foi o livro, mas depois que tive conjuntivite em 2006 (eu forçava os olhos o dia inteiro em cima do que lia, parar só quando o livro encerrava, não havia almoço, não havia nada), não li mais nada.
ResponderExcluirLi um no verão deste ano, de banca, e lendo um agora que não é estória, mas comunicação, Blogs: Revolucionando Os Meios de Comunicação.
Tirando um certo capítulo, o livro tem sido bom.
Beijos, Mauro
gostei demais desse livro. a sinceridade que é retratada a visão de Liesel do mundo é tão real que chega a ser assombrosa. de certa forma é a 'história' de alguém
ResponderExcluirEste alarde todo ajuda os pais, verdade, mas os pais devem saber educar seus filhos, e não somente a isto ou aquilo, mas como um todo.
ResponderExcluirA matéria de hoje do Correio do Povo falava de um site de vídeo relacionado ao Twitter onde adolescentes tiravam a roupa para exibirem-se.
Pelo amor de Deus!
Com tanta coisa boa para fazer na internet, e tem gente que a usa para o mal.
E o mal não tem idade, ah não tem mesmo!
Se assinas o Correio, lê a matéria.
Dos sites relacionados ao Twitter que acho um baita programa, uso por fases, tem vezes que dou uma parada, baixei o Tweetdesk, mas não utilizo muito e também uso vez que outra o Twitrounds para os fundos do Twitter, fiz uns no computador, mas agora quero coisa nova, paisagens e cores fortes, menos com pessoas (famosos ou outros), carros, futebol, etc.
Por ora é só, não posso me exibir muito, ontem de noite senti dor no ombro esquerdo e cotovelo direito.
Vez que outra a LER dá um toque pra mim, e já me anteno, mas não sei ficar longe disto aqui, só abominando certos programas que estão estranhos demais.
Firefox e MSN, por enquanto.
Laptop formatado, mas por que inventam se tudo podia ser mais simples?
O Firefox começou com as atualizações e pra mim foi jogar junto com o IE, e danou-se, o que era o melhor navegador da internet ficou em igualdade ou está ficando, o pior ou empatando em ruindade com o IE - Internet Explorer, e por fora vem vindo o Chrome pra assumir o lugar deles, que é o navegador que estou usando agora.
Beijão.
"Quando interessei-me pelo livro, isso há muitos anos, não tinha noção do que ele falava." eu também me senti assim, comprei esse livro a uns dois anos, comecei a ler ele e parei na pagina 24 ai nem li mais, emprestei ele para umas 3 pessoas e hoje tenho ele em minhas mãos de novo, estou na metade dele e estou gostando a história.
ResponderExcluirvamos ver o que vou achar dele quando eu terminar.
seu blog ta muito bom!
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