Conto de estreia de Isaac Asimov, "O cair da noite" é o tipo de estória que tira o leitor da zona de conforto. Eu o li nessa edição da foto, mais antiga, encadernada à mão, super fofa. Recentemente o livro foi relançado pela Editora Aleph, numa edição maior (não sei como) e com aquelas capas coloridas, que combinam com os demais livros da nova roupagem da editora.
Resenha de “O cair da noite”, de Isaac Asimov⠀⠀⠀
Essa história curtinha é impressionante por sintetizar muitos elementos. Ela fala de ciência, religião, medo, mudança e de astronomia.
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Em um planeta distante algo está prestes a mudar para sempre, segundo os cientistas, e lá a ciência é questionada. Certamente quando Asimov escreveu isso, pensou num absurdo e quis chocar as pessoas com um tipo de horror inimaginável (o póbi).
Nesse universo criado pelo autor, as pessoas entram em negação e, por conta disso, a vida no planeta corre o risco de desaparecer junto com todo o conhecimento adquirido, com a aproximação de um fenômeno que parece ser cíclico.
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Não é o nosso planeta, o ano não é 2020, mas bem que poderia ser. 👀
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O desfecho desse conto é incrível e me deixou pensando muito sobre muita coisa. Preciso reler para buscar mais informações, porque certamente tem muitas camadas que não percebi. A escrita de Isaac Asimov é bem objetiva e pode ocultar muitas informações para o leitor mais apressado. Por isso ganha-se muito com as releituras, as suas histórias ficam sempre melhores.
Curiosidade sobre "O cair da noite"
Para quem leu “O problema dos três corpos”, há uma semelhança interessante entre as duas histórias, o que me faz pensar que Cixin Liu se inspirou no “O cair da noite”. Simplesmente não pode ser coincidência.
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Enfim, é Asimov, numa escrita tão fluida quanto estamos acostumados, mas é diferente dos seus livros mais populares. Instigante e surpreendente, esse conto pode ser lido numa sentada.
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Importante: este conto foi adaptado para o cinema e depois romanceado (transformado em livro) pelo autor Robert Silverberg. Eu ainda não li essa outra versão da história e nem posso imaginar como isso foi feito. Porque o conto é muito curto, embora denso.
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Falo disso porque algumas pessoas só conhecem o romance, e esse conto tem preço de livro na Amazon. É uma surpresa quando a gente vê que ele é tão pequeno. Inclusive por isso a resenha é bem breve, a fim de deixar que o leitor descubra ao ler todas as nuances. Se você leu, fique à vontade para deixar as suas impressões nos comentários.
Pode ler em qualquer ordem
Se você sabe que existem alguns livros em um universo criado pelo Asimov, histórias interconectadas, e se pergunta onde “O cair da noite” se encaixa, bem… Ele não faz parte da saga e pode ser lido sem uma ordem específica.
Se quiser um guia para ler a grande saga que vai de “O fim da eternidade” à Fundação, tenho um post falando sobre isso aqui.
Recentemente a Editora Aleph lançou a “Trilogia do Império Galáctico”, que reúne os livros: “As correntes do espaço”, “Poeira de estrelas” e “Pedra no céu”. Esses livros abordam a vida na galáxia dominada pela humanidade. E, embora sejam incluídos na lista de livros para serem lidos da grande saga criada por Isaac Asimov, eles não estão diretamente ligados às histórias principais. É isso que vou tentar explicar aqui, fugindo de spoilers, para não estragar a experiência de leitura de ninguém.
A ordem de leitura recomendada para os livros do império galáctico pela maioria dos leitores é essa:
As correntes do espaço.
Poeira de estrelas.
Pedra no céu.
Essa é a ordem que recomendei no post citado antes, mas depois de ler, confesso que não vi muito sentido. No primeiro livro, “As correntes do espaço”, o império está se formando e Trantor é citada, já como uma grande influência. No segundo livro, “Poeira de estrelas”, acontece um “passeio” pela galáxia, tem um pouco mais de ação do que o primeiro, mas não faz qualquer referência ao império.
Já em “Pedra no céu”, há menção aos siderais, primeiros humanos a explorarem o espaço, a hostilização aos terráqueos, presentes na série dos robôs, e há a presença forte do império. Porém, vale ressaltar que a Terra estar nesse contexto é controverso, quem ler entenderá.
Breve resenha da Trilogia do Império Galáctico
Como esses livros não são meus favoritos, em vez de fazer um post para cada resenha, vou falar brevemente sobre cada um deles aqui, com as minhas impressões sobre a leitura e para o contexto da leitura dentro desse universo.
Resenha de “As correntes do espaço”
"As correntes do espaço", de Isaac Asimov, é um dos primeiros romances do autor e fica evidente o quanto ele melhorou quando se compara este livro com as grandes publicações da carreira dele. É uma história datada, marcada pelo machismo, pra dizer o mínimo, chato demais.
Em relação ao universo do império galáctico, essa história fica solta. Não faz diferença ler ou não, e arrisco dizer que ele ficaria melhor "posicionado" se lido depois de terminar a saga da Fundação. Pra matar as saudades.
Trantor é mencionada, o império está se formando, mas a trama é focada numa outra situação. Uma disputa política, uma luta de classes, em outro canto da galáxia.
É uma história interessante, separada da grande saga, ver como, já nessa época, os autores estavam "preocupados" com escassez de recursos de um planeta, assunto tão atual para 2023, ou ver o surgimento das ideias políticas que serão tão melhor desenvolvidas na Fundação.
Nele a Terra é citada como um mito, algo que fica mais evidente ao longo da Fundação e que me fez questionar a ordem dele na trilogia. De qualquer forma, uma boa história, mas não a minha favorita de Asimov.
Resenha de “Poeira de estrelas”
"Poeira de estrelas", de Isaac Asimov, vou ser sincera com vocês: é fraco e, às vezes, irritante.
A misoginia está presente retratando um tempo em que ser mulher era ainda pior do que nos dias de hoje. Asimov não conseguiu escapar disso. Sua mente brilhante era bem míope quando o assunto era notar que mulheres são mais do que adereços frágeis e histéricos.
Feita essa reclamação, "Poeira de estrelas" é um pouco melhor do que "As correntes do espaço". A trama é um mais interessante e nele acompanhamos uma jornada pela galáxia. Neste quesito Asimov sempre faz um bom trabalho. Adorei as explicações sobre as naves, como elas atravessam o espaço. Essas ideias todas são e sempre foram muito consistentes no autor.
É um livro "ok", funciona pra se distrair, a leitura flui, mas volto a afirmar: Asimov tem muito mais a oferecer, e que bom que ele evoluiu muito desses livros em diante.
A leitura é válida para fans, e saudosos do universo do autor, mas não faz qualquer referência ao império ou a robôs, o que surpreende, já que está nessa trilogia.
Resenha de “Pedra no céu”
"Pedra no céu", de Isaac Asimov é um dos primeiros livros dele que eu li. Eu lembro da sensação de ler e pensar "quero mais" e aí ir atrás dos outros livros. Daí até descobrir que esse livro faz parte de uma trilogia que está no meio de uma saga, que vai de "O fim da eternidade", passa pelos robôs e termina lá na Fundação, muitos anos se passaram. 😂
Agora, relendo na ordem indicada pelo autor (a lista com essa ordem está aqui), eu posso garantir pra vocês: a trilogia do império galáctico pode ser lida fora de ordem. Inclusive, pode ser lido depois, beeem depois, pra matar a saudade desse universo.
Mesmo sem muita conexão, "Pedra no céu" é, entre esses três, o que mais gosto, e o que mais me remete ao ambiente da Fundação. Porém, sem muita política, o que torna ele mais interessante pra mim.
Acho que aqui Asimov ainda está com a pegada de contista, preocupado em entreter, e o resultado é um romance muito divertido e curioso.
Nele já vemos algumas discussões que vão ser melhor exploradas em outros livros da saga e que deixam aquele gostinho de quero mais.
É o melhor livro dele? Claro que não, mas dessa trilogia é o melhor e mostra o que Asimov tinha de ideias para entreter os seus leitores no futuro.
Esqueça a ordem certa para ler a trilogia do império galáctico!
Minha conclusão sobre essa trilogia é que ela foi “vendida” como tal apenas para fazer um box, pra editora ganhar mais dinheiro, para colecionadores ficarem felizes. Em relação a ordem de leitura, não se preocupe com isso. Eu comecei por Pedra no céu e não fez muita diferença naquele momento, e cada um pode criar as estratégias conforme seu gosto. Vamos a algumas alternativas:
Ler por ordem de publicação: começa em “Pedra no céu” (1951), depois “Poeira de estrelas” (1951) e então “As correntes do espaço” (1952).
Ler por ordem cronológica do ponto de vista da saga completa: “As correntes do espaço”, “Pedra no céu” e depois “Poeira de estrelas”.
Ler quando der vontade, depois da saga dos robôs, na ordem que preferir.
Para mim a melhor opção é a terceira, com um adendo: não coloque esses livros entre a leitura da série dos Robôs ou da Fundação, pra não perder o ritmo e os detalhes. Como já falei em outros posts, a gente ganha muito lendo os livros na sequência e sem muito intervalo de tempo entre eles.
“Prelúdio à Fundação” é o primeiro livro da saga Fundação, para quem optar por ler essa série pela ordem cronológica. Ele não é o primeiro livro escrito neste universo. Asimov começou com a trilogia da Fundação, e depois escreveu prequels e sequels (ou seja: livros que contam histórias antes e depois da trilogia).
A história da Fundação é bem interessante. A trilogia principal, que é a mais conhecida, premiada e etc, iniciou como contos publicados numa revista de Ficção Científica dos Estados Unidos. O sucesso desses contos foi tão grande, que o agente do autor resolveu reuní-los nesses três livros: Fundação, Fundação e Império e A Segunda Fundação, os quais formam a trilogia.
Quem chega desavisado na obra do Asimov, geralmente lê a trilogia primeiro. As reações comuns são: estranheza, porque parecem histórias desconectadas a princípio, sente-se falta de um background, muitos amam e outros detestam. Talvez pela controvérsia, pela oportunidade de ganhar mais, ou porque o universo é rico demais e os personagens poderiam estar atormentando o autor… Ele então escreveu esses livros que completam e aprofundam a história contada nos contos da trilogia.
E eu, que tinha começado a ler errado essa saga, e não tinha gostado muito, achei fantástico e adorável da parte dele ter escrito esses outros livros. Isso porque “Prelúdio à Fundação” não só aprofunda e complementa esse universo, como traz uma história muito mais interessante. Asimov está mais maduro e experiente quando o escreve, o que resultou num trabalho belíssimo.
O autor aproveita esses novos capítulos, inclusive, para conectar a saga dos robôs à da Fundação. E esse foi o segundo motivo pelo qual a decisão foi muito acertada. Essa conexão entre as histórias foi feita de forma magistral, o que enriquece ainda mais tanto uma quanto outra saga.
Prelúdio à Fundação tem, portanto, o papel de conectar as sagas e aprofundar o momento político do império em que Hari Seldon, o grande salvador das histórias na trilogia, seja apresentado de forma mais apropriada. Conhecemos toda a sua história, desde a chegada a Trantor, como ele chegou aos poderosos que deram crédito e espaço para que ele construísse o seu plano para salvar o império.
Obviamente não posso dar detalhes sobre como isso foi feito, porque daria spoilers muito indesejados. O que posso dizer a vocês é: leia Isaac Asimov na ordem indicada neste outro post: Guia de leitura para ler Isaac Asimov.
Eu já li do jeito errado, estou relendo na ordem certa e faz muita diferença.
Outra dica, se me permitem, não dê intervalos muito longos entre um livro e outro, principalmente se você for esquecida como eu. Fica muito melhor se a gente tem toda a história prévia fresquinha na memória.
Asimov é perfeito e sempre nos ajuda a lembrar, dando o contexto, relembrando personagens, mas mesmo assim, o texto é tão sutil, cheio de detalhes, que vai ser bem melhor ler quase que direto todos os livros. É uma jornada longa, mas muito prazerosa. Ler essa saga é ter contato com o que de melhor já se escreveu nos tempos áureos da ficção científica.
“Robô e Império”, de Isaac Asimov, é o quarto livro da saga dos robôs, e mais ou menos o sexto, para quem segue a ordem de leitura desse universo criado pelo autor, que inicia lá em “O fim da eternidade”. Se você procura pela ordem para começar a ler Asimov, tenho um post que explica tudo direitinho: Guia de leitura para ler Isaac Asimov
Quando finalizei “Os robôs da Alvorada”, terceiro livro dessa série, fiquei desesperada para ler o livro seguinte. Isso porque Asimov cria uma série de eventos que vai ser desencadeada no livro a seguir e eu precisava de respostas. Na época não existia essa edição da Aleph e eu tive que ler uma versão bem questionável, mas que serviu ao seu propósito.
Acontece que o autor entrega tudo que prometeu ao longo da série, mostrando toda a evolução dos robôs e criando a ligação para dar início às histórias do império que é desenvolvida lá em Fundação.
Em “Robôs e império” tem ação, política, reflexões sobre a humanidade e uma trama muito bem elaborada para nos fazer relembrar todos os eventos desde a aparição de Daneel, lá em “As cavernas de aço” e preparar o leitor para o que virá, com a formação do Império Galáctico.
É brilhante o modo como o autor consegue revisar e unir dois universos que parecem tão diversos. Na saga dos robôs a humanidade está engatinhando na exploração espacial, espalhada em alguns poucos planetas. Já em Fundação há um grande império espalhado pela galáxia inteira, sem robôs e qualquer contato com a Terra. Essas premissas fazem parecer que as histórias não têm como convergir, e o modo como Asimov as une chega a me emocionar. Sim, eu sou muito fã dos livros do autor (fazer o quê?).
Como não posso dar detalhes da história, por ser a conclusão de uma saga e sujeita a spoilers indesejados, vou comentar aqui também sobre a releitura que fiz recentemente.
Robôs e império: vale a releitura?
Há quem pense que é perda de tempo reler um livro. Pois, se isso for verdade (o que não acredito), a regra não se aplica à saga dos robôs de Asimov. Na releitura de "Os robôs e o império" pude rever detalhes desse universo que adoro.
Lembro da emoção que foi ler "Os robôs da alvorada" e como me joguei nesse livro pra saber o que aconteceria depois. Foi uma leitura rápida, ensandecida. 😅 Da segunda vez, degustando cada capítulo, pude admirar ainda mais a genialidade de Isaac Asimov ao criar essa série, e mais ainda, em organizá-la dentro do universo fazendo a ponte para a Fundação.
Enfim, mais uma história emocionante, que a gente termina feliz e triste, amando os robôs, temendo o futuro da humanidade e encucada demais com a evolução dos robôs.
Ah, e claro, mais uma vez, Gladia brilha muito, representando bem uma heroína, uma das poucas, mas uma grandiosa personagem, do Bom Doutor.
Sonhando com aquele set up gamer com teclado iluminado colorido piscante, mas não tem ideia da diferença entre eles ou como investir bem o seu dinheiro? Separei aqui as informações mais importantes para te ajudar nessa compra.
Um teclado iluminado precisa ser mecânico?
Não. Você não vai precisar desembolsar muito dinheiro comprando um teclado gamer mecânico para ter um set up iluminado. Existem vários modelos bem simples com led rgb ou rainbow, teclados bons, que não são com switch, próprios para pessoas que usam pouco ou só para trabalho pouco repetitivo.
Então você vai encontrar teclado iluminado barato e de qualidade, não precisa se preocupar e nem desconfiar das ofertas que encontrar online. Desde que, claro, você analise bem o produto antes de comprar.
RGB faz referência às três cores primárias, que no led dá aquele efeito legal trocando as cores. Um teclado RGB deve mudar as cores em todas as teclas. Geralmente ele vem com programações de fábrica piscando das mais diferentes formas, alternando as cores ou fixando-as.
RGB é um recurso que encarece o produto. Então se o teclado estiver muito barato, confere se ele realmente troca as cores. Se não tiver na descrição, procure avaliações de quem comprou, se não tiver, vá para o youtube. Outra forma de ver é observar as fotos, quando em diferentes fotos do teclado as cores estão fixas nas mesmas teclas, desconfie.
Teclado led Rainbow, o que é?
Nesse tipo de teclado o led é colorido, três ou quatro cores fixa nas teclas. Então, se uma parte é azul, mesmo que pisque, altere a intensidade, naquele ponto do teclado será sempre azul, por exemplo. É um produto mais barato, e é bom observar a qualidade desses leds.
Busque pelo nome da marca e modelo no youtube. O pessoal costuma mostrar bem como funciona a iluminação. Alguns modelos não iluminam cada tecla, ele espalha alguns pontos ao longo do teclado e o resultado não fica muito bom.
Teclado iluminado por led
Alguns modelos de teclado vêm com o led de uma cor fixa, ou que pode ser alternada, por exemplo: verde, vermelho ou roxo. Todo o teclado é iluminado nessa cor. Em muitos casos, esse tipo de teclado iluminado cria um efeito mais bonito do que o rainbow, quando este é de baixa qualidade.
Teclado retroiluminado, como funciona?
Depois de escolher qual tipo de iluminação você quer, observe as teclas. Existe o teclado retroiluminado, em que as letras são transparentes e o led passa através da tecla. Nestes modelos o efeito é mais bonito (eu acho) e ajuda quem gosta de ficar no escuro digitando.
Se o teclado não for retroiluminado, o efeito dos leds fica por baixo das teclas e dá um efeito diferente, quando de boa qualidade também é bonito. Mas, cuidado, esse tipo de led não ajuda a ver as teclas no escuro.
Ainda para o modelo retroiluminado, é importante observar a qualidade das teclas. Essa “transparência” que deixa a luz passar, quando com tinta costuma descascar. Ou seja, pintam o material transparente deixando só a letra sem pintura, que vai desgastando e saindo com o tempo. Fica bem feio.
Isso acontece em modelos mais baratos, e se você não tem muito dinheiro para investir, é melhor não comprar um retroiluminado, ou aguardar até poder comprar um com teclas double shot. Essa técnica usa uma combinação de camadas de plástico na confecção que impede o desgaste da letra.
O que observar em teclado iluminado por led, RGB ou Rainbow?
Sempre olhe a qualidade, mesmo os teclados baratos podem oferecer alguma garantia de qualidade quando bem escolhido. Para não errar, olhe sempre as avaliações na loja online, busque reviews no youtube. É um tipo de produto que quando a gente usa bastante, importa ser bonito, de qualidade e funcional.
Confira abaixo alguns teclados iluminados por led que já pesquisei e achei muito bons!
Para responder a essa pergunta em uma linha: a diferença entre um teclado gamer mecânico e um normal é o desempenho, durabilidade, sensorial e estética. Sim, e todos esses fatores dependem de para quê você quer um teclado mecânico.
Voltando com post de nerdice aleatório porque andei pesquisando esse assunto e vi que pode interessar outras pessoas. Comprar teclado é mais difícil do que parece. A compra de qualquer eletrônico exige pesquisa, um pouco de conhecimento e sorte, no caso dos teclados a referência vem do mundo gamer. Mas, será que todo mundo precisa de um teclado gamer? Será que o que é bom para um gamer é o ideal para quem usa o teclado a trabalho? Vou tentar responder aqui essas perguntas. Vamos lá!
O que é um teclado mecânico?
O teclado mecânico tem peças individuais, a cada tecla para registrar o que a pessoa digita. Essas peças se chamam “switch”, e elas tornam o ato de digitar mais preciso, ou seja, vai ser difícil clicar nela e não “entrar” o comando. Esse sistema permite ainda que se digite várias teclas ao mesmo tempo, captando cada uma delas.
Porque os gamers usam teclados mecânicos?
Os teclados mecânicos são muito visados por gamers porque eles estressam o equipamento, de forma que, quanto mais robusto for o teclado, melhor. E essa é uma característica bem interessante dos teclados mecânicos, eles tendem a ser mais robustos, duráveis. Então o preço alto acaba compensando, porque a pessoa não vai precisar trocar ele tão cedo.
E outra vantagem do teclado mecânico é que alguns modelos permitem a troca das peças, seja por que estragaram, ou por questões estéticas, ou até sensoriais. Os “switches” podem ser mais barulhentos, dependendo da cor, da construção, e isso eu vou comentar adiante. E se a pessoa enjoar da cor das teclas, os teclados mecânicos permitem a troca das teclas, o que pode dar uma repaginada no set up.
Qual a diferença entre um teclado mecânico e um normal?
Em um teclado normal se tem uma placa a qual todas as teclas estão ligadas. Dependendo da qualidade desse teclado, pode ser que ele não consiga captar mais de uma tecla digitada junto, por exemplo. Outro diferencial é que, por ser uma peça apenas, quando estraga uma tecla, a manutenção é tão complicada, que vale mais a pena comprar um teclado novo.
Quem usa para trabalho precisa de um teclado mecânico?
Quem trabalha muito com digitação pode sentir a necessidade de um teclado mecânico. Além das questões econômicas já mencionadas, como durabilidade e fácil manutenção, os teclados mecânicos podem gerar mais conforto e produtividade. Como ele registra melhor os toques, pode permitir que se digite mais rápido. O conforto no toque, pode garantir mais horas de trabalho e assim por diante.
Uma característica que muita gente procura nos teclados mecânicos é o som das teclas ao serem pressionadas. O mecanismo dos switches gera um ruído que é relaxante para muitas pessoas, mas também incômodo, por isso é importante conhecer as diferenças antes de investir e acabar se arrependendo.
Qual a diferença entre switch blue, switch red e switch marrom?
Se você for procurar nas lojas, vai descobrir que o preço de um teclado mecânico aumenta, nesta ordem: switch blue, switch red e switch marrom. Existem questões técnicas e de fabricação que diferenciam esses mecanismos, mas todos são bons, dependendo do gosto de cada um.
Resumindo, o switch azul é mais barulhento, o vermelho um pouco mais suave e o marrom bem mais delicado ao toque. Vale ressaltar que o tipo de construção do teclado, amortecimento criado nas teclas, tudo influencia e muda um pouco essas características sensoriais. Mas, é fato que o azul gera um clique muito característico, por exemplo.
E, é claro, isso afeta o desempenho para quem precisa de velocidade. Então se você é gamer, pesquise no youtube, assista vídeos com especialistas, com gamers, e avalie o que vai ser mais interessante para o tipo de jogo que você vai jogar. E lembre-se: se não for gamer profissional, não precisa de teclado profissional. A menos que você tenha dinheiro de sobra, teclados de membrana também podem te servir muito bem se você joga eventualmente ou somente para se divertir.
Nesse vídeo tem uma aula falando de todos os switches, pra quem quiser todos os detalhes:
Você deve estar se perguntando quem escolhe um teclado pelo barulho? Bem, para algumas pessoas isso pode ser confortável e até desejado. E para outras, pode ser um incômodo. Quem trabalha de casa, e principalmente à noite, pode se incomodar com o barulho muito alto. E talvez, para essas pessoas, um teclado mais silencioso seja a melhor opção.
O que é um teclado semi mecânico ou de membrana?
Teclado de membrana, também chamado de semi mecânico, é um intermediário entre os teclados comuns e os que usam switch. Ele tem uma membrana que cobre todo o equipamento, onde as teclas são alocadas. Muitos modelos “imitam” os teclados mecânicos, com as teclas mais altas. E nestes casos, podem ser bem barulhentos também, mas fazem aquele “soft touch” da tecla sendo pressionada, que muita gente busca nos teclados mecânicos.
Um teclado de membrana é ruim?
Mesmo um teclado mecânico pode ser ruim. Se você pesquisar a opinião de gamers, vai ver que eles têm preferências por marcas e modelos, que nem sempre estão relacionadas com o preço. E tem teclados de membrana caros. Então não é uma questão de preço. O melhor é pegar o nome do teclado que você gostou (seja por preço ou aparência) e jogar no youtube para assistir a reviews. Assim é possível entender se ele vai atender às suas necessidades.
O que é a função Anti-Ghosting em teclados de computador?
Anti-Ghosting é a função que permite várias teclas sendo pressionadas ao mesmo tempo, sendo reconhecidas normalmente pelo computador. É uma função muito importante para teclados de membrana, já que sem isso as teclas poderiam falhar quando pressionadas ao mesmo tempo. Mesmo teclados baratinhos costumam ter essa funcionalidade e geralmente colocam essa informação em destaque nos anúncios e até na embalagem.
O que são teclas Double Shot?
Teclas Double Shot (você também vai encontrar como Key Caps Double Shot), indica o modo de fabricação da tecla. Neste caso, uma dupla camada em que a letra é marcada evitando que a peça descasque. Fica muito feio teclados em que descasca a tinta em que a letra estava. Tão ruim quanto aqueles teclados em que a tecla desgasta e apaga com o tempo. Isso é muito comum em teclados gamers com rgb retroalimentado, em que o material da letra precisa ser transparente para ser iluminado.
Antes de comprar, leia as avaliações na loja online, sempre tem alguém que comenta se descascou. No youtube também costumam falar quando as teclas não são Double Shot, mas dependendo do modelo que você for comprar, pode não encontrar review.
O que devo evitar ao escolher um teclado mecânico ou normal?
Acredito que essa seja a parte mais importante desse post, para ajudar quem está perdido procurando teclado, com medo de errar na compra. Porque ao pesquisar nas lojas encontra-se muitas marcas e modelos e de todos os preços. E não, comprar o mais caro nem sempre vai garantir que o produto vai ser bom. Então se liga nessas dicas:
Assista a alguns vídeos falando sobre teclado, mostrando funcionalidades e uso no dia-a-dia e compare com o seu uso. Entenda o que o teclado precisa ter para atender às suas necessidades.
Depois, defina uma faixa de preço que caiba no seu orçamento e comece a pesquisar nas lojas. Eu recomendo sempre a Amazon, é mais garantido tanto quanto aos vendedores quando a genuinidade do produto, troca e devoluções são facilitadas.
Entre as marcas e modelos encontrados na faixa de preço que você pode pagar, pesquise no youtube pra ver se têm reviews. E não se importe com questões técnicas que não te afetam. Por exemplo, se você vai usar o teclado só esporadicamente, não é tão relevante a precisão que um gamer profissional precisa. Se só vai digitar textos, permitir muitas teclas digitadas juntas não fazem diferença, você só vai usar CTRL + C e CTRL + V.
Requisitos técnicos importantes para serem observados em qualquer caso:
a qualidade das teclas, principalmente se optar por um retroiluminado. Teclas de baixa qualidade descascam e ficam feias em pouco tempo.
a qualidade do fio (se for optar por um teclado com fio.
a qualidade do material, evite teclados muito leves e flexíveis.
as teclas! Lembre-se de ver se tem Ç, se for importante para você. Modelos ABNT2 são os que têm acentos e cedilha.
o número de teclas, se tem numérico, se tem funções home, end, pg up e down separados. Para algumas pessoas isso faz muita diferença.
Se optar por teclado sem fio, verifique o tempo de carga da bateria, de recarga, se for à pilha, quanto tempo dura, a conexão com o seu modelo de computador.
tamanho! Alguns teclados são pequenos demais, outros muito grandes. Olhe sempre as medidas e tente avaliar se vai servir para você.
Gostaram das dicas?
Deixei abaixo alguns modelos de teclados mecânicos e semi mecânicos que pesquisei enquanto procurava teclado pra mim. Os modelos estão divididos por faixa de preço.
Era importante para mim:
conforto, porque uso bastante para texto e programação;
estética, eu queria muito com rgb porque é bonito, mas também retroiluminado porque fico bastante no escuro;
pouco ruído, mas teria comprado switch azul tranquilamente porque queria um teclado mecânico e aceitaria o barulho se não encontrasse alternativa.