Hoje não vamos falar de música vou falar sobre o volume seis da série "O Mochileiro das Galáxias" escrito por Eoin Colfer intitulado "E tem outra coisa...". Fiquei sabendo da existência desse novo "capítulo" das histórias de Douglas Adams (autor da série de cinco livros "original") por volta de maio de 2012. Obviamente só sei precisar "quando" porque registrei isso aqui no blog - clique aqui pra ler.
E se vocês quiserem saber mais sobre a série, o dia da toalha, o universo e tudo mais (eu não me canso desse trocadilho), acessa essa tag Mochileiro das Galáxias, que tem tudo bem explicadinho, inclusive tudo sobre a cultura pop que envolve tudo isso!
Apesar de ter conhecimento do livro em 2012, só o ano passado fui comprá-lo. Foi uma loucura chamada "qualquer coisa para me livrar do TCC". Comprei por impulso numa época em que não poderia ler de qualquer maneira. E só agora resolvi pegar pra ler, então foram praticamente três anos de expectativa.
Logo de início a história mostra a continuidade perfeita. De fato parece que estava nos planos o desfecho relatado, a sequência é perfeita e coerente com o estilo dos demais livros da série. É até um pouco mais divertido em alguns momentos. Colfer esclarece coisas, adiciona notas e carrega mais no humor e ironia (foi a impressão que eu tive). O autor extrapola, e até exagera algumas vezes, nas longas "notas do Guia" e "Sugestões de leituras". Mas, todos esses adendos vão completando o cenário e reforçando a loucura que são todas essas histórias.
Esse é um aspecto que torna o livro mais interessante, ele é exagerado, mas intenso. Percebe-se que o autor é também fã. E como o fã que lê sempre quer mais, ele entrega muito do que a gente quer ler, mais até do que o esperado. Então não dá pra reclamar. Eu li muito do livro no "busão", e o tempo voou! Por vezes queria que o trajeto fosse mais longo pra continuar lendo, e ri muito sozinha (sem medo de parecer louca) com os absurdos das estórias.
Então, se me perguntarem se valeu a espera, a resposta é "sim", o livro é muito bom! A falha ficou no final. A impressão que dá é que a trama foi interrompida, mais inesperada que nos outros cinco. Não tem fim, e isso até que combina com o estilo, mas deixa uma sensação de, wtf!? Não é nem o tradicional gostinho de quero mais. É simplesmente procurar, folear as páginas finais para se certificar de que não tem "mesmo" nenhum recadinho escondido dizendo "tchau" - e esse detalhe me frustrou um pouco.
Apesar disso, por todos os outros empolgados parágrafos escritos antes, dá pra notar que gostei mesmo da leitura. E principalmente por dois motivos muito convincentes: 1 - É um novo contato com a série; 2 - O autor tem muito talento, ele não deixa a desejar, imaginem a responsabilidade de assumir um trabalho desses, continuar a obra mais dupal do universo nerd/geek.
Veja a ficha do livro aqui |
Dá até uma peninha saber que agora, acredito eu, não tem mais nada a ser contado desses personagens. Mas, (não entre em pânico) a próxima aventura (pelo menos pra mim), segue com Douglas Adams. Comecei hoje a ler o "roteiro perdido" de Doctor Who escrito por ele, o Shada. O site Doctor Who Brasil reuniu tudo que você precisa saber sobre o livro num post. Clique aqui pra ler, tá bem legal!
Já foram quatro capítulos e está demais. Ao final eu volto para contar como foi! :)
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