Desde que comecei (e terminei) a assistir Doctor Who na série moderna me coloquei a missão de assistir toda a série clássica. E por consequência, fiquei com a obrigação de passar por aqui e ir contando como tenho me saído nessa difícil missão que começou a ser contada no post Doctor Who: a série clássica.
O primeiro post foi sobre as primeiras impressões e parou no primeiro doutor. Agora estou no terceiro, mas vou falar do segundo doutor porque, apesar de a série permitir saltos temporais, vou seguir a lógica terráquea de contar do 1 ao 12 na ordem em que a série foi apresentada. :P
O segundo doutor, interpretado por Patrick Troughton, surge na série depois de uma luta bem sucedida contra os Cyberman, mas que custou uma regeneração para o Doutor. A regeneração acontece porque os Senhores do Tempo, raça do Doctor Who, filho do planeta Gallifrey, tem esse truque para enganar a morte. Quando o corpo sofre algum dano quase total ele libera uma energia que faz todas as células se renovarem. O resultado desse processo é um novo corpo, nova personalidade, mas as mesmas memórias, o que significa que a "pessoa" continua a mesma. A mesma pessoa para todos os senhores do tempo, exceto o nosso querido Doutor, que sempre sofre um bocado ao regenerar. Passa umas horas se recompondo depois da regeneração, fica um pouco desmemoriado, mas "segue o baile".
E para o segundo Doutor não foi diferente. Inicia sua saga enfrentando os Daleks, um dos "monstros" mais legais da série, inimigos mortais do Doutor. A peninha é que esses primeiros episódios também se perderam. E assim, um episódio que deve ter sido "massa" teve de ser reconstruído em animação. Ficou bom, mas, claro, ver o Doutor com a sua nova face em ação seria bem mais interessante. Então, além de ficar com saudades do William Hartnell (primeiro Doctor), tive que esperar até ver o Patrick Troughton "de verdade".
Normalmente demoro para me acostumar com o novo Doctor, custo a aceitar a mudança. Foi assim até com o Décimo (David Tennant - O meu favorito). Com o Segundo foi um pouco mais, talvez pelas recon (episódios reconstruídos com áudio original e imagens dos sets) ou porque esse Doutor é mesmo esquisitão. Nele começa o Doctor Who irreverente e ainda mais engraçado. Ele é muito divertido, prepotente e tocador de flauta, mas de um jeito leve que, depois que a gente se acostuma, não quer mais que vá embora.
Além do Doctor louco, as temporadas dele são legais pela entrada de companions apaixonantes, como o Jamie. Que deveria ser um ogro, mas é um querido, fiel e corajoso acompanhante que salva o Doctor inúmeras vezes. E a TARDIS, a "nave" do Doctor Who, anda cheia nessa época, algumas companions fizeram companhia para os meninos, e no final o trio está mais que perfeito, com Zoe e Jamie. Mas isso é Doctor Who, e ele regenera para o Terceiro e seus companions perfeitos são separados dele. Acho até que chorei nesse episódio. Triste!
Mas, ainda não terminei! É com o segundo Doutor que aparece pela primeira vez a Chave de Fenda Sônica! Mas, adivinhem? O episódio era recon, e não tem imagem em movimento desse momento tão importante.
A Chave de Fenda Sônica é um item essencial de Doctor Who. É gerado quase magicamente pela TARDIS sempre que o Doctor a perde ou a estraga. E muda quando ele regenera. Algo que não comentei sobre a regeneração é que com a mudança, a TARDIS também é "redecorada" ficando mais a ver com a nova personalidade do Doutor. Então, nem sempre no mesmo episódio, mas em seguida também a Chave de Fenda Sônica muda o formato.
A função da Chave de Fenda Sônica é múltipla, serve para abrir portas, acertar equipamentos eletrônicos, mudar funções desses equipamentos, ajudar a potencializar alguma energia o que a transforma em escudo, e às vezes em arma. Aliás essa é outra característica do Universo de Doctor Who, ele não pega em armas (geralmente). Usa a inteligência, a ciência e sua simpatia e tagarelice para resolver os conflitos e salvar planetas e populações inteiras.
As peripécias dele foram tão alucinantes que o Doctor é convocado pelo Conselho dos Senhores do Tempo, passa por um julgamento e é condenado ao exílio, sendo enviado para a Terra com a TARDIS, sem companions, e sem a peça que faz a TARDIS ser a Time and Relative Dimension(s) in Space, dando início a era do Terceiro Doutor. Sim, além de tudo o Doctor passa por uma nova regeneração, desta vez forçada pelos poderosos Senhores do Tempo.
A vantagem é que o Terceiro vem em cores! Mas, isso o que acontece depois disso é história para um novo post. Estou, acho que na metade das temporadas do Terceiro. E nestas passei por um episódio com Três Doutores, onde pude matar um pouco a saudades do Patrick Troughton. E já sei que vai ter mais pela frente. Mal posso esperar!
Por hora, fica uma amostra do Patrick Troughton brilhando como Segundo Doutor. No vídeo tem até a parte da regeneração, pra quem ficou curioso.
=P
O primeiro post foi sobre as primeiras impressões e parou no primeiro doutor. Agora estou no terceiro, mas vou falar do segundo doutor porque, apesar de a série permitir saltos temporais, vou seguir a lógica terráquea de contar do 1 ao 12 na ordem em que a série foi apresentada. :P
O segundo doutor, interpretado por Patrick Troughton, surge na série depois de uma luta bem sucedida contra os Cyberman, mas que custou uma regeneração para o Doutor. A regeneração acontece porque os Senhores do Tempo, raça do Doctor Who, filho do planeta Gallifrey, tem esse truque para enganar a morte. Quando o corpo sofre algum dano quase total ele libera uma energia que faz todas as células se renovarem. O resultado desse processo é um novo corpo, nova personalidade, mas as mesmas memórias, o que significa que a "pessoa" continua a mesma. A mesma pessoa para todos os senhores do tempo, exceto o nosso querido Doutor, que sempre sofre um bocado ao regenerar. Passa umas horas se recompondo depois da regeneração, fica um pouco desmemoriado, mas "segue o baile".
E para o segundo Doutor não foi diferente. Inicia sua saga enfrentando os Daleks, um dos "monstros" mais legais da série, inimigos mortais do Doutor. A peninha é que esses primeiros episódios também se perderam. E assim, um episódio que deve ter sido "massa" teve de ser reconstruído em animação. Ficou bom, mas, claro, ver o Doutor com a sua nova face em ação seria bem mais interessante. Então, além de ficar com saudades do William Hartnell (primeiro Doctor), tive que esperar até ver o Patrick Troughton "de verdade".
Normalmente demoro para me acostumar com o novo Doctor, custo a aceitar a mudança. Foi assim até com o Décimo (David Tennant - O meu favorito). Com o Segundo foi um pouco mais, talvez pelas recon (episódios reconstruídos com áudio original e imagens dos sets) ou porque esse Doutor é mesmo esquisitão. Nele começa o Doctor Who irreverente e ainda mais engraçado. Ele é muito divertido, prepotente e tocador de flauta, mas de um jeito leve que, depois que a gente se acostuma, não quer mais que vá embora.
Um dos trios mais queridos que a TARDIS já viu. |
Além do Doctor louco, as temporadas dele são legais pela entrada de companions apaixonantes, como o Jamie. Que deveria ser um ogro, mas é um querido, fiel e corajoso acompanhante que salva o Doctor inúmeras vezes. E a TARDIS, a "nave" do Doctor Who, anda cheia nessa época, algumas companions fizeram companhia para os meninos, e no final o trio está mais que perfeito, com Zoe e Jamie. Mas isso é Doctor Who, e ele regenera para o Terceiro e seus companions perfeitos são separados dele. Acho até que chorei nesse episódio. Triste!
Mas, ainda não terminei! É com o segundo Doutor que aparece pela primeira vez a Chave de Fenda Sônica! Mas, adivinhem? O episódio era recon, e não tem imagem em movimento desse momento tão importante.
A Chave de Fenda Sônica é um item essencial de Doctor Who. É gerado quase magicamente pela TARDIS sempre que o Doctor a perde ou a estraga. E muda quando ele regenera. Algo que não comentei sobre a regeneração é que com a mudança, a TARDIS também é "redecorada" ficando mais a ver com a nova personalidade do Doutor. Então, nem sempre no mesmo episódio, mas em seguida também a Chave de Fenda Sônica muda o formato.
A função da Chave de Fenda Sônica é múltipla, serve para abrir portas, acertar equipamentos eletrônicos, mudar funções desses equipamentos, ajudar a potencializar alguma energia o que a transforma em escudo, e às vezes em arma. Aliás essa é outra característica do Universo de Doctor Who, ele não pega em armas (geralmente). Usa a inteligência, a ciência e sua simpatia e tagarelice para resolver os conflitos e salvar planetas e populações inteiras.
As peripécias dele foram tão alucinantes que o Doctor é convocado pelo Conselho dos Senhores do Tempo, passa por um julgamento e é condenado ao exílio, sendo enviado para a Terra com a TARDIS, sem companions, e sem a peça que faz a TARDIS ser a Time and Relative Dimension(s) in Space, dando início a era do Terceiro Doutor. Sim, além de tudo o Doctor passa por uma nova regeneração, desta vez forçada pelos poderosos Senhores do Tempo.
A vantagem é que o Terceiro vem em cores! Mas, isso o que acontece depois disso é história para um novo post. Estou, acho que na metade das temporadas do Terceiro. E nestas passei por um episódio com Três Doutores, onde pude matar um pouco a saudades do Patrick Troughton. E já sei que vai ter mais pela frente. Mal posso esperar!
Por hora, fica uma amostra do Patrick Troughton brilhando como Segundo Doutor. No vídeo tem até a parte da regeneração, pra quem ficou curioso.
=P