quarta-feira, agosto 26, 2015

FrnkIero e 1 ano de Stomachaches!

No dia 25/08 Stomachaches de Frnk Iero Andthe Celellabration completou um ano, desde o lançamento, então nada mais justo do que um post aqui no blog inteiramente dedicado a essa obra prima! :)



Já estava querendo falar deste álbum há mais ou menos um ano. Mas, por mais um daqueles motivos que eu não sei explicar, acabei não escrevendo. Frank Iero, caso o nome não te seja familiar, é um dos guitarristas do My Chemical Romance (que para todos os efeitos acabou - obrigada Gerard Way). Depois que o bonito do vocalista deu fim à banda, cada um seguiu seu rumo em projetos solos, ou não.

Gerard Way lançou o Hesitant Alien, sobre o qual eu falei aqui; o outro guitarrista, Ray Toro gravou algumas demos (ouça) e fez umas participações em discos de outras bandas (junto com Frank em um dos trabalhos, inclusive); o baixista Mikey Way montou outra banda (nem cito o nome por motivos de "acho esse menino ridículo").

E, finalmente, Frank se junta Jarrod Alexander e lança o STOMACHACHES. É carreira solo, mas sem a presunção de um disco de rock "solo". Frank fez os vocais, guitarras, backing vocals, escreveu as letras, mas contou com Jarrod Alexander na bateria e percussão.


Sobre o álbum!

Percebe-se nas 12 faixas muito da personalidade do Frank Iero. Eu sempre ouvi muito MCR, mas nunca fui de investigar a vida dos caras, ou mesmo entender melhor os elementos da banda. Então, desde as primeiras demos que ele divulgou (ouça aqui), já percebi qual era a contribuição dele no My Chem. O som é intenso, nervoso, melancólico, pesado e interessante.

As letras e os clipes vêem para completar esse cenário, e é muito divertido, principalmente para quem gosta (ou gostava) do My Chemical Romance. Eu não estou dizendo que é uma continuação, que há falta de criatividade, que é parecido, nada disso! O Stomachaches é incrível. E a influência MCR apenas demonstra que Frank era responsável pela parte que eu mais gostava da banda. Por isso foi uma grata surpresa.

Faixas:

1. All I Want Is Nothing
2. Weighted
3. Blood Infections
4. She's the Prettiest Girl at the Party, and She Can Prove It with a Solid Right Hook
5. Stitches
6. Joyriding (favorita do Gerard Way)
7. Stage 4 Fear of Trying
8. Tragician
9. Neverenders
10. Smoke Rings
11. Guilttripping
12. Where Do We Belong? Anywhere But Here


Tinha pensado em destacar aqui as minhas favoritas, me vi marcando praticamente todas as músicas. Então, a dica que eu deixo é: ouçam. É diferente, é criativo, é lindo! Não vou classificar como indie, rock, alternativo, ou o que quer que seja. O álbum é tão peculiar, que seria um absurdo querer enquadrar de alguma forma.

Quem quiser ouvir, o álbum inteiro está no Spotify:


E fica aqui um clipe, não por acaso o de lançamento do disco, Weighted, e que anuncia o "espírito" da coisa!





Pra ver mais, acesse o canal no youtube: FrnkIero
Ou o site: www.frank-iero.com

sábado, agosto 22, 2015

O pequeno príncipe, o filme!

Li algumas críticas sobre o filme que me motivaram a vir escrever um pouco sobre O pequeno príncipe, o filme, que estreou nos cinemas brasileiros essa semana. Quero falar um pouco sobre a minha experiência e prometo: sem spoilers!


Desde que tive conhecimento desse lançamento, estava aguardando, e por isso fui assistir logo que estreou. Eu adoro tudo no livro escrito por Saint-Exupéry. Meu primeiro contato foi ainda quando criança, um livro velho, perdido no mundo, que veio parar nas minhas mãos nem lembro como, o qual eu li, mas pouco entendi na época. Fui entender melhor nas leituras que fiz "depois de grande". (E até hoje tenho dúvidas se ele é um livro infantil).

Li e (re)li o livro em diferentes momentos da minha vida, e tenho um olhar particular sobre todo aquele universo. Enquanto as pessoas se fixam nos clichês "o essencial é invisível aos olhos" e "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", eu vejo tantos outros conceitos envolvidos. Por isso me chateou um pouco as críticas (rasas e claramente escritas por pessoas que não são muito entendidas no assunto).

Essa estória (pra mim) trata de uma série de outros temas, sendo a dificuldade de encarar a vida adulta, ou de aceitar os rumos que a vida vai nos levando (nem sempre sob o nosso controle), e finalmente a despedida. O livro mostra diferentes despedidas, do Príncipe com a sua rosa, seu planeta, sua vida, com os personagens que vão cruzando o seu caminho, até a despedida final. Algumas incrivelmente fáceis, outras angustiantes.

O filme (afinal não posso esquecer sobre o que esse texto pretende falar!!), que alguns criticam por ser "perdido", está diretamente ligado ao universo do livro. Sendo até mais intenso em alguns momentos, por apresentar as angústias e aprendizados da vida real, como que traduzindo parte do que Saint-Exupéry tentou nos passar na sua obra.

Então, é coerente, é bonitinho - a animação e as ilustrações, a forma como o os trechos do livro ganham vida é encantadora, parece que estamos mergulhando na própria imaginação, é lindo - é triste, porque essa não é uma história fácil, crescer e aceitar as coisas como elas são não é fácil. Mas, ele não é "a história" do livro. E, acho que só quem o leu recentemente, ou tem a história toda ainda bem viva na memória, vai compreender bem o que está acontecendo ao longo do filme, pois são muitos detalhes (e não posso falar nada porque prometi: sem spoilers).

E, pra mim que, há mais ou menos um ano, estava chorando numa viagem do Auxiliadora à caminho do trabalho por re-ler a história de um homem que lembrou como era ser criança, como era ter a sua criatividade podada pela insensibilidade dos adultos, e que perdera um amigo e precisava lidar com isso da melhor forma possível para mostrar que aprendeu alguma coisa, pra mim assistir a esse filme foi como ver mais daquela história.

Quase como a sensação de ler a sexta parte de O Mochileiro das Galáxias, sabendo que não fora escrito pelo idealizador da trama, mas por alguém, que entendeu bem o que ele pretendia, e deu um pouco mais para os outros fãs se entreterem e matarem as saudades.

O que eu vi nesse filme foi isso, um pouco mais, uma ideia sendo reforçada. Simbolicamente através das novas personagens e elementos acrescentados, na mistura e inserção dos antigos personagens nesse novo universo e ao contar parcialmente a antiga história. Senti como se estivesse recebendo uma mensagem, algo como: "hey, lembra disso? Não esquece, é importante!". A "adaptação" e analogias foram muito felizes.

Eu não li a sinopse, nem críticas, e assisti apenas ao trailer antes de ir ver o filme, e estava com a impressão de que seria a história original contada do início ao fim. E, devido a qualidade da animação, queria que fosse assim. Porque seria sensacional "assistir" ao livro de forma tão fiel aos traços originais. Mas, não dá pra desprezar a nova história e a qualidade com a qual Mark Osborne fez esse paralelo.

Resumindo: o filme é bom, e recomendo para aqueles que são apaixonados por essa estória. Não sei dizer se crianças vão gostar e, certamente que não leu o livro não vai entender coisa alguma. Fica a dica!

 Aqui trago o trailer, caso alguém ainda não tenha assistido. Recomendo a compra do DVD na Amazon, você pode comprar clicando aqui.




Ao rever o trailer lembrei da associação que fiz na minha cabeça dessa música do Keane, Somewhere Only We Know, com o livro, fiquei arrepiada. Parece perfeita. Mas, claro, não é tocada no filme, seria forçar demais a barra, e desnecessária, aliás.


O pequeno príncipe - o livro


Para quem nunca leu, pode parecer que esse livro é para crianças, mas ele pode ser um livro para a vida toda, para todas as fases da vida. A cada leitura da obra eu encontro algum detalhe ou identificação nova, é incrível.

E o livro, além de ser bem curtinho, já caiu em domínio público. O que significa que ele tem publicações muito baratas e até ebook gratuito.

Seguem algumas opções para quem quiser conferir!

Essa é a opção no Kindle Unlimited - Modalidade de assinatura da Amazon para ler mais de um milhão de ebooks de graça. Experimente 30 dias grátis!





Veja essa edição luxo de capa dura! 



quinta-feira, agosto 20, 2015

Resenha: E tem outra coisa...

Hoje não vamos falar de música vou falar sobre o volume seis da série "O Mochileiro das Galáxias" escrito por Eoin Colfer intitulado "E tem outra coisa...". Fiquei sabendo da existência desse novo "capítulo" das histórias de Douglas Adams (autor da série de cinco livros "original") por volta de maio de 2012. Obviamente só sei precisar "quando" porque registrei isso aqui no blog - clique aqui pra ler. 

E se vocês quiserem saber mais sobre a série, o dia da toalha, o universo e tudo mais (eu não me canso desse trocadilho), acessa essa tag Mochileiro das Galáxias, que tem tudo bem explicadinho, inclusive tudo sobre a cultura pop que envolve tudo isso!

Apesar de ter conhecimento do livro em 2012, só o ano passado fui comprá-lo. Foi uma loucura chamada "qualquer coisa para me livrar do TCC". Comprei por impulso numa época em que não poderia ler de qualquer maneira. E só agora resolvi pegar pra ler, então foram praticamente três anos de expectativa.

Logo de início a história mostra a continuidade perfeita. De fato parece que estava nos planos o desfecho relatado, a sequência é perfeita e coerente com o estilo dos demais livros da série. É até um pouco mais divertido em alguns momentos. Colfer esclarece coisas, adiciona notas e carrega mais no humor e ironia (foi a impressão que eu tive). O autor extrapola, e até exagera algumas vezes, nas longas "notas do Guia" e "Sugestões de leituras". Mas, todos esses adendos vão completando o cenário e reforçando a loucura que são todas essas histórias. 

Esse é um aspecto que torna o livro mais interessante, ele é exagerado, mas intenso. Percebe-se que o autor é também fã. E como o fã que lê sempre quer mais, ele entrega muito do que a gente quer ler, mais até do que o esperado. Então não dá pra reclamar. Eu li muito do livro no "busão", e o tempo voou! Por vezes queria que o trajeto fosse mais longo pra continuar lendo, e ri muito sozinha (sem medo de parecer louca) com os absurdos das estórias.

Então, se me perguntarem se valeu a espera, a resposta é "sim", o livro é muito bom! A falha ficou no final. A impressão que dá é que a trama foi interrompida, mais inesperada que nos outros cinco. Não tem fim, e isso até que combina com o estilo, mas deixa uma sensação de, wtf!? Não é nem o tradicional gostinho de quero mais. É simplesmente procurar, folear as páginas finais para se certificar de que não tem "mesmo" nenhum recadinho escondido dizendo "tchau" - e esse detalhe me frustrou um pouco.

Apesar disso, por todos os outros empolgados parágrafos escritos antes, dá pra notar que gostei mesmo da leitura. E principalmente por dois motivos muito convincentes: 1 - É um novo contato com a série; 2 - O autor tem muito talento, ele não deixa a desejar, imaginem a responsabilidade de assumir um trabalho desses, continuar a obra mais dupal do universo nerd/geek.


Veja a ficha do livro aqui
Dá até uma peninha saber que agora, acredito eu, não tem mais nada a ser contado desses personagens. Mas, (não entre em pânico) a próxima aventura (pelo menos pra mim), segue com Douglas Adams. Comecei hoje a ler o "roteiro perdido" de Doctor Who escrito por ele, o Shada. O site Doctor Who Brasil reuniu tudo que você precisa saber sobre o livro num post. Clique aqui pra ler, tá bem legal!

Já foram quatro capítulos e está demais. Ao final eu volto para contar como foi! :)


quinta-feira, agosto 13, 2015

My Top 5: Bandas mais ouvidas da semana! e o Pearl Jam

E lá vamos nós, para mais uma semana com Top 5 das bandas mais ouvidas na semana, porque não descobri nenhuma "banda incrível" que merecesse um post exclusivo. Até conheci algumas nos últimos dias, mas, umas preciso ouvir mais, outras não pretendo mais ouvir, então melhor não blogar a respeito.

Isso acontece com mais frequência do que deveria. às vezes fico sabendo de um lançamento, penso em escrever, chego a comentar no Twitter. Daí ouço o álbum, ou a banda, e vejo que não vale a pena. Porque prefiro nem comentar se não for pra falar bem. Não quero ser crítica e polêmica, só dar dicas de coisas legais que tenho ouvido.


Como já era de se esperar, Legião Urbana está presente. E quem continua firme e forte na lista das mais ouvidas é a Banda Scalene. Quem ainda não conhece, deveria reservar um tempo pra ouvir. As primeiras vezes causa certa estranheza por causa do português e o estilo do Gustavo Bertoni (vocal), mas depois, sério, as músicas são muito envolventes. Viciantes!


Explicações à parte, segue a listinha!

Sobre Tocotronic, bem... Se não tem Stornoway, tem eles, é muito bom pra relaxar, acho que nunca mais vou parar de ouvir essas bandas. Spoon (sem opinião) e Pearl Jam dá um capítulo (no caso, um post, ou pelo menos um parágrafo, à parte).

Pearl Jam: a angústia do ano!

Simples: a banda mais linda desse mundo vem à Porto Alegre pela terceira vez e (desta vez) corre um sério risco de eu não presenciar esse momento. Fica aqui o meu protesto, a minha queixa, a minha lamentação a essa máfia chamada "produtoras de shows", que tem crescido o olho e cobrado valores absurdos pelos ingressos. Sério, R$ 460,00 é o preço do ingresso para quem quiser VER o Pearl Jam em Porto Alegre.

É claro que tem os ingressos de pista, de cadeiras e etc. Mas, gente, é um estádio. O que uma pessoa pode ver da banda com tamanha distância? É muita cara de pau cobrar R$300,00 (ou mesmo os R$ 170,00 dos ingressos da pista). Se quisesse apenas ouvir a banda poderia ficar em casa, no youtube. Acho muito injusto o preço tão alto! E não me venham falar em alta do dólar, porque quando o Foo Fighters veio foi pior (o lugar nem tinha arquibancadas), o mesmo foi com o Show dos Backstreet Boys.

Essa novela só acaba quando o show, finalmente, acontecer. Ainda não sei se desenbolso toda essa grana, não sei se amanhã não vai cair do céu uma grana preta e me livrar dessa angústia de talvez não ver uma das minhas bandas preferidas!

Detalhe: estava procurando informações sobre os shows e me deparei com essa resenha, que de forma muito entusiasmada fala do show mais esperado de 2005, e critica o preço dos ingressos (Leia aqui). Parece piada, os preços variavam de R$ 90,00 a R$ 160,00 e foi no gigantinho. Lembro que fiquei na arquibancada lateral e vi tudo perfeitamente. E lembro que nem senti tanto o preço, porque afinal, era show do Pearl Jam, né? Vale a pena ler a resenha, tem até o set list do show.

Curiosidades Pearl Jam x Terrinha Gaúcha

- Porto Alegre foi a primeira cidade brasileira em que eles tocaram! Lembro do Eddie Vedder falando isso e da emoção que foi a abertura da primeira Turnê deles aqui. :)
- Pela terceira vez o shows será em Novembro;
- E pela segunda vez será no dia 11/11!


Bem, e em homenagem a esse evento, claro, um vídeo de uma das mais lindas canções já compostas no universo.

Given to Fly, ao vivo, em Porto Alegre!




Praticamente uma história de amor. E eu não quero ficar de fora dessas; amaldiçoada seja a Ticket4Fun!

domingo, agosto 09, 2015

Doctor Who, a série clássica!

Estreando aqui no blog, Doctor Who! (emocionada de finalmente poder falar sobre sobre essa série que já faz parte da minha vida). Esperei terminar de assistir as primeiras temporadas da série clássica, com o primeiro Doctor, interpretado pelo ator  (agora querido) William Hartnell. Fiz questão de esperar para falar com um pouco mais de propriedade dessa que é uma das séries mais importantes do mundo nerd, que tem um fandom de muito respeito.



Vamos começar pela estrela, William Hartnell, o primeiro Doctor. Brinquei ali sobre ele ser "agora querido" porque logo que comecei a assistir fiquei meio chocada. Os primeiros episódios da série clássica causam uma má impressão, principalmente para quem já assistiu a série moderna, devido a má qualidade das imagens e efeitos (óbvio, maravilhosos para época - 1963) e pela falta de profundidade da personagem.

Fica muito clara a construção e evolução gradual do "Doctor" ao longo dos episódios. Na primeira temporada falta ação, o Doctor é um velho meio dependente dos acompanhantes, ficando bem em segundo plano em algumas histórias. Mas, vai evoluindo e se tornando menos arrogante (em relação aos humanos pelo menos), porque no início o desprezo à inferioridade da raça humana é bem maior, depois parece que ele vai se afeiçoando, e começa a mostrar mais sentimentos pelos acompanhantes.


Aliás, se hoje os acompanhantes pensam em viajar com ele para sempre, naquela época não era bem assim. Eles ficam "presos" devido à falta de controle de onde a T.A.R.D.I.S vai pousar, em princípio, depois se afeiçoam ao Doctor, às aventuras. Mas, todos acabam abandonando a vida de viajantes do tempo, por inúmeros motivos. E isso inclui a Neta do Doctor, Susan Foreman, que atrai seus professores terráqueos, Barbara Wright e Ian Chesterton, pra essa "vida" e depois acaba deixando-os com seu avô.

O tempo que Barbara e Ian ficam na série é muito bom, e deu peninha na despedida. Depois deles é um entra e saí de acompanhantes, quase sempre um casal (pelo menos), o que difere bastante da série atual, onde quase sempre é uma menina - apenas. Esse troca-troca não permite que a gente se apaixone por eles, assim o Doctor e a sua T.A.R.D.I.S são a única constante na série.

O que é muito divertido na série clássica é o improviso e as soluções encontradas para contar histórias tão fantásticas e criativas com tão poucos recursos. Os inimigos, as naves, as materializações da T.A.R.D.I.S e cenas de ação, são bem bizarras (quase sempre) e, quando aceitamos isso, a diversão aumenta. Importante, porque até a terceira temporada do primeiro Doctor, pouco se tem de humor (inacreditável, né?). Mas é isso mesmo, as aventuras são mais dramáticas, com mais ou menos ação, mas pouco do humor que vemos atualmente. Tem algumas situações irônicas, mas não muitas.

Eu cheguei a registrar no Vine alguns dos momentos mais engraçados do 1º Doctor e, embora sejam poucos, é legal que são mesmo engraçados. Ainda mais se for comparar com toda a história recente.


O que chama muito a atenção nesses primeiros passos do Senhor do Tempo é a falta de controle da T.A.R.D.I.S. Além de não mudar mais a forma, eternizando-se na charmosa Blue Police Box, a queridinha tem uma peça quebrada e não regula mais onde ou quando pousar. Mesmo quando ele encontra outro Time Lord (olha os Spoilers), e encontra outra T.A.R.D.I.S e rouba a tal peça para substituição, o problema persiste ao longo das temporadas.

E isso está mesmo me intrigando, ando bem curiosa pra saber quando ele vai arrumar a T.A.R.D.I.S como vemos nas séries atuais, fuçando em tudo. É claro que, mesmo hoje em dia, a T.A.R.D.I.S tem vontade própria, levando o Doctor para onde ela acha que ele tem que ir, e não pra onde ele deseja, mas... Ele tem um certo controle, e muitas vezes coincide o lugar em que ele chega com o de onde quer chegar.

Logo que comecei a assistir a série clássica pensei que seria uma tortura. E persisti para entender melhor a série moderna, e também pra passar o tempo enquanto não chega a nova temporada. Feliz engano! As histórias prendem a nossa atenção e são envolventes porque se nota situações que são citadas pelos novos Doctors, e também pra ver a origem de alguns inimigos.

Os primeiros Daleks, Cybermens, tudo tão rudimentar e já tão bizarros. É muito legal ver que os escritores atuais conseguem mostrar uma continuidade (não discrepante) daquilo que foi criado nos anos 60. Isso faz com que o meu fanatismo pela série aumente, mais e mais.

Só que hoje terminei as temporadas com o 1º Doctor, e já senti um descontentamento com o segundo. Nem assisti ainda, mas estou com saudade do William Hartnell - ele é muito carismático. Aliás, percebi algumas semelhanças entre o 1º e o 11º, a forma como movimenta as mãos e se movimenta em cena - não sei bem. Até passei a respeitar um pouco mais o Matt Smith, embora ele não seja o meu favorito.

Ao terminar essa primeira etapa, fica a expectativa sobre o que mais vou descobrir nas próximas aventuras, com os novos Doctors, até o , onde eu comecei.  E agora devo falar mais sobre isso por aqui - pra evidenciar um pouco mais a minha nerdice! :P


Aqui deixo um pouco do 1º Doctor, pra quem ainda não assistiu, ou quer matar as saudades!



Ah! Quase me esqueço. Quem quiser assistir, pode baixar dá série clássica no Universo Who, o melhor que encontrei até agora para recuperar essas relíquias! ;)

E se quiser saber mais sobre a série, tem esse documentário incrível da BBC: 

quinta-feira, agosto 06, 2015

TOP 5 - As bandas mais ouvidas da semana!

Meu Top 5 das bandas que mais ouvi essa semana está encantador! Nem sempre gosto tanto desses números apresentados pelo Last.fm, porque às vezes acontece de eu ouvir alguma coisa pra conhecer, ou por algum outro motivo, ou esqueço um player tocando tudo que vê pela frente. Sim, acontece! Principalmente com pessoas que vão dormir ouvindo música (meu caso).





Bem, as TOP 5 são essas:


Sobre Tocotronic já andei falando por aqui (leia), é uma banda de indie rock alemã muito boa. The Killers e Queen, por favor, né? Dispensam comentários. Scalene também já andei falando aqui e aqui.

A novidade nessa lista é As Tall As Lions, dica da banda Sound Bullet, sobre a qual fiz o post anterior. A indicação foi tão calorosa e cheia de amor (hahah) que eu tive que ouvir pra tirar a prova. Acabei gostando, a ponto de ela estar aqui entre as mais ouvidas dessa última semana. Outro motivo que me despertou a curiosidade foi o estilo da banda, Math Rock, sobre o qual eu nunca tinha ouvido falar.

Não tenho conhecimento técnico, mas os caras da Sound Bullet explicaram que o diferencial desse estilo é compasso, tem umas combinações inusitadas e etc. Eu ouvi várias e não fui capaz de entender isso, mas, a banda é louca, realmente tem algo de diferente que deixa as músicas muito interessantes.

Mas, essa semana também teve The Proclaimers, Anajo (espero falar um pouco sobre ela ainda, banda Alemã, incrível) e Kaiser Chiefs. Ando numa fase que não consigo passar um dia sem ouvir pelo menos algumas músicas deles. A febre que já tive por The Joy Formidable, The Killers e My Chemical Romance, agora se estende para Kaiser Chiefs e Stornoway (Barbaridade!!).

Eu não conseguiria, não consigo, uma lista com as minhas bandas favoritas, muito menos se tiver que definir a TOP. Mas, essas bandas aí (citadas no parágrafo anterior) estão sempre no meu MP4 (sim, a velha aqui ainda usa dispositivos assim), junto com os álbuns solo do Brandon Flowers, Big Talk, o solo do Mark Stoermer (recomendo muito), e o do Frank Iero and The Cellabrations (sobre os quais Pre-ci-so falar qualquer dia desses).

E para a próxima semana certamente vem Legião Urbana nas listas de top-top, porque ressuscitei meus arquivos aqui e tô curtindo demais. Legião e REM são excelentes companhias para dias não muito bons. Fica a dica! :P

E pra encerrar, As Tal As Lions, pra quem quiser ouvir um pouco dessa loucura.

Circles, numa versão ao vivo, que tá demais!




E era isso! :)

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