quarta-feira, novembro 01, 2023

Onde assistir Doctor Who?

Não vou começar esse post com o clássico “para quem não conhece, Doctor Who é uma série de ficção científica inglesa que completa 60 anos em 2023…”, nem dar todas as explicações sobre a série. Vou partir do princípio que, se você chegou até aqui já está com tudo pesquisado e só quer saber MESMO onde assistir.

Se quiser ler mais sobre a série, tenho outros posts de Doctor Who aqui.



Pois bem, Doctor Who já esteve na Netflix (saudades) e na Globo Play, Doctor Who já foi exibido na TV Cultura, no SyFy, mas hoje, mesmo com o apoio da Disney, a série completa não estará disponível no Disney+ como muita gente imaginou que estaria. A boa notícia é que os novos episódios poderão ser assistidos por lá.



A New Who não estará na Disney+


A Disney anunciou recentemente que vai disponibilizar somente os especiais desse ano e a série a partir de agora.




A produção de Doctor Who está chamando essa nova fase, que inicia com o especial de 60 anos de uma “New New Who”, que teria encerrado na Jodie, 13ª Doctor. Essa pode ser uma explicação para a Disney+ incluir somente os novos episódios no seu streaming.


Foi um choque para os Whovians (fãs da série), quando a Disney anunciou que disponibilizaria somente os episódios especiais que saem esse ano. É contraprodutivo não ter parte da série, falta de consideração com os fãs e, certamente, vai deixar muita gente sem vontade de assistir. 


Afinal, por mais que os produtores considerem isso uma “nova era”, todo mundo sabe que existe um passado e vai sentir que a experiência não vai ser completa. O fato de saber da existência da série clássica, ainda que não faça mesmo falta para a New Who, já afasta as pessoas, imagina perder uma referência tão recente. Imagina não ter 10º Doctor, não ter 12º, ou a Jodie, a primeira Doutora. Sabe? Odiei!


Já tenho as minhas ressalvas com a entrada da Disney na série, um receio do tipo de interferência que isso pode ocasionar no andamento das histórias, visão política e etc. Justo agora, com um Doutor negro chegando na série… Mancada da dona Disney!






E o Whoniverse?


A BBC anunciou o Whoniverse, espaço que disponibilizará todos os episódios da série, mais de 800, no iPlayer a partir de novembro de 2023 - hoje, tempo em que estou escrevendo esse post. Se você é do futuro, pode conferir se o conteúdo foi liberado para a periferia do capitalismo, mas por enquanto estará acessível somente no BBC iPlayer, não para brasileiros no Brasil. 


Isso me dá a liberdade de passar a informação a seguir, pelo bem da série.



Onde ENTÃO vamos assistir Doctor Who?


Se você quiser assistir a “New Who”, ou seja, a série moderna, retomada em 2005, ainda precisará recorrer a meios “clandestinos” e aqui tem uma opção, para baixar.


Para jovens, acostumados com streaming, pode parecer algo de outro mundo fazer um download, mas fãs querem assistir Doctor Who o tempo, e você pode vir a se tornar um whovian, então… Considere essa opção.


Aqui no blog eu não costumo fazer atualizações recorrentes sobre o que acontece na série, crio um conteúdo atemporal. Então vou deixar uma dica de site que tem todas as novidades de Doctor Who e onde você vai poder consultar sempre que precisar de uma informação atual: Luv Doctor Who Br.

Recomendo principalmente o Instagram, porque é mais rápido para ter acesso às informações. @luvdoctorwhovr



Já experimentou ler Doctor Who? 


É uma dica extra para quem quer recuperar alguns episódios, até mesmo da série clássica. Tem livros com preços bem acessíveis (às vezes), na Amazon. Vou deixar resenhas que já escrevi de alguns deles listadas abaixo para quem quiser conferir.


12 doutores, 12 Histórias

Mortalha da Lamentação



Se for comprar, usa meu link, vai me ajudar bastante!




terça-feira, outubro 31, 2023

Resenha: O cair da noite, de Isaac Asimov

Conto de estreia de Isaac Asimov, "O cair da noite" é o tipo de estória que tira o leitor da zona de conforto. Eu o li nessa edição da foto, mais antiga, encadernada à mão, super fofa. Recentemente o livro foi relançado pela Editora Aleph, numa edição maior (não sei como) e com aquelas capas coloridas, que combinam com os demais livros da nova roupagem da editora.




Resenha de “O cair da noite”, de Isaac Asimov⠀⠀⠀


Essa história curtinha é impressionante por sintetizar muitos elementos. Ela fala de ciência, religião, medo, mudança e de astronomia.

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Em um planeta distante algo está prestes a mudar para sempre, segundo os cientistas, e lá a ciência é questionada. Certamente quando Asimov escreveu isso, pensou num absurdo e quis chocar as pessoas com um tipo de horror inimaginável (o póbi). 


Nesse universo criado pelo autor, as pessoas entram em negação e, por conta disso, a vida no planeta corre o risco de desaparecer junto com todo o conhecimento adquirido, com a aproximação de um fenômeno que parece ser cíclico.

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Não é o nosso planeta, o ano não é 2020, mas bem que poderia ser. 👀

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O desfecho desse conto é incrível e me deixou pensando muito sobre muita coisa. Preciso reler para buscar mais informações, porque certamente tem muitas camadas que não percebi. A escrita de Isaac Asimov é bem objetiva e pode ocultar muitas informações para o leitor mais apressado. Por isso ganha-se muito com as releituras, as suas histórias ficam sempre melhores.





Curiosidade sobre "O cair da noite"

Para quem leu “O problema dos três corpos”, há uma semelhança interessante entre as duas histórias, o que me faz pensar que Cixin Liu se inspirou no “O cair da noite”. Simplesmente não pode ser coincidência.

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Enfim, é Asimov, numa escrita tão fluida quanto estamos acostumados, mas é diferente dos seus livros mais populares. Instigante e surpreendente, esse conto pode ser lido numa sentada.

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Importante: este conto foi adaptado para o cinema e depois romanceado (transformado em livro) pelo autor Robert Silverberg. Eu ainda não li essa outra versão da história e nem posso imaginar como isso foi feito. Porque o conto é muito curto, embora denso.

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Falo disso porque algumas pessoas só conhecem o romance, e esse conto tem preço de livro na Amazon. É uma surpresa quando a gente vê que ele é tão pequeno. Inclusive por isso a resenha é bem breve, a fim de deixar que o leitor descubra ao ler todas as nuances. Se você leu, fique à vontade para deixar as suas impressões nos comentários.


Pode ler em qualquer ordem

Se você sabe que existem alguns livros em um universo criado pelo Asimov, histórias interconectadas, e se pergunta onde “O cair da noite” se encaixa, bem… Ele não faz parte da saga e pode ser lido sem uma ordem específica. 


Se quiser um guia para ler a grande saga que vai de “O fim da eternidade” à Fundação, tenho um post falando sobre isso aqui.





segunda-feira, outubro 30, 2023

Império Galáctico de Isaac Asimov, o que esperar da trilogia?

Recentemente a Editora Aleph lançou a “Trilogia do Império Galáctico”, que reúne os livros: “As correntes do espaço”, “Poeira de estrelas” e “Pedra no céu”. Esses livros abordam a vida na galáxia dominada pela humanidade. E, embora sejam incluídos na lista de livros para serem lidos da grande saga criada por Isaac Asimov, eles não estão diretamente ligados às histórias principais. É isso que vou tentar explicar aqui, fugindo de spoilers, para não estragar a experiência de leitura de ninguém.


Se você não está familiarizado com essa grande saga das histórias do autor, leia esse post: Guia de leitura para ler Isaac Asimov.




O que esperar da trilogia do Império Galáctico, de Isaac Asimov?

 

A ordem de leitura recomendada para os livros do império galáctico pela maioria dos leitores é essa: 

  1. As correntes do espaço.
  2. Poeira de estrelas.
  3. Pedra no céu.


Essa é a ordem que recomendei no post citado antes, mas depois de ler, confesso que não vi muito sentido. No primeiro livro, “As correntes do espaço”, o império está se formando e Trantor é citada, já como uma grande influência. No segundo livro, “Poeira de estrelas”, acontece um “passeio” pela galáxia, tem um pouco mais de ação do que o primeiro, mas não faz qualquer referência ao império. 


Já em “Pedra no céu”, há menção aos siderais, primeiros humanos a explorarem o espaço, a hostilização aos terráqueos, presentes na série dos robôs, e há a presença forte do império. Porém, vale ressaltar que a Terra estar nesse contexto é controverso, quem ler entenderá.



Breve resenha da Trilogia do Império Galáctico

Como esses livros não são meus favoritos, em vez de fazer um post para cada resenha, vou falar brevemente sobre cada um deles aqui, com as minhas impressões sobre a leitura e para o contexto da leitura dentro desse universo.




Resenha de “As correntes do espaço”


 "As correntes do espaço", de Isaac Asimov, é um dos primeiros romances do autor e fica evidente o quanto ele melhorou quando se compara este livro com as grandes publicações da carreira dele. É uma história datada, marcada pelo machismo, pra dizer o mínimo, chato demais. 


Em relação ao universo do império galáctico, essa história fica solta. Não faz diferença ler ou não, e arrisco dizer que ele ficaria melhor "posicionado" se lido depois de terminar a saga da Fundação. Pra matar as saudades.


Trantor é mencionada, o império está se formando, mas a trama é focada numa outra situação. Uma disputa política, uma luta de classes, em outro canto da galáxia.


É uma história interessante, separada da grande saga, ver como, já nessa época, os autores estavam "preocupados" com escassez de recursos de um planeta, assunto tão atual para 2023, ou ver o surgimento das ideias políticas que serão tão melhor desenvolvidas na Fundação.


Nele a Terra é citada como um mito, algo que fica mais evidente ao longo da Fundação e que me fez questionar a ordem dele na trilogia. De qualquer forma, uma boa história, mas não a minha favorita de Asimov.





Resenha de “Poeira de estrelas”


"Poeira de estrelas", de Isaac Asimov, vou ser sincera com vocês: é fraco e, às vezes, irritante.


A misoginia está presente retratando um tempo em que ser mulher era ainda pior do que nos dias de hoje. Asimov não conseguiu escapar disso. Sua mente brilhante era bem míope quando o assunto era notar que mulheres são mais do que adereços frágeis e histéricos. 


Feita essa reclamação, "Poeira de estrelas" é um pouco melhor do que "As correntes do espaço". A trama é um mais interessante e nele acompanhamos uma jornada pela galáxia. Neste quesito Asimov sempre faz um bom trabalho. Adorei as explicações sobre as naves, como elas atravessam o espaço. Essas ideias todas são e sempre foram muito consistentes no autor.


É um livro "ok", funciona pra se distrair, a leitura flui, mas volto a afirmar: Asimov tem muito mais a oferecer, e que bom que ele evoluiu muito desses livros em diante.


A leitura é válida para fans, e saudosos do universo do autor, mas não faz qualquer referência ao império ou a robôs, o que surpreende, já que está nessa trilogia.




Resenha de “Pedra no céu”


"Pedra no céu", de Isaac Asimov é um dos primeiros livros dele que eu li. Eu lembro da sensação de ler e pensar "quero mais" e aí ir atrás dos outros livros. Daí até descobrir que esse livro faz parte de uma trilogia que está no meio de uma saga, que vai de "O fim da eternidade", passa pelos robôs e termina lá na Fundação, muitos anos se passaram. 😂


Agora, relendo na ordem indicada pelo autor (a lista com essa ordem está aqui), eu posso garantir pra vocês: a trilogia do império galáctico pode ser lida fora de ordem. Inclusive, pode ser lido depois, beeem depois, pra matar a saudade desse universo.


Mesmo sem muita conexão, "Pedra no céu" é, entre esses três, o que mais gosto, e o que mais me remete ao ambiente da Fundação. Porém, sem muita política, o que torna ele mais interessante pra mim.


Acho que aqui Asimov ainda está com a pegada de contista, preocupado em entreter, e o resultado é um romance muito divertido e curioso.


Nele já vemos algumas discussões que vão ser melhor exploradas em outros livros da saga e que deixam aquele gostinho de quero mais.


É o melhor livro dele? Claro que não, mas dessa trilogia é o melhor e mostra o que Asimov tinha de ideias para entreter os seus leitores no futuro.



Esqueça a ordem certa para ler a trilogia do império galáctico!


Minha conclusão sobre essa trilogia é que ela foi “vendida” como tal apenas para fazer um box, pra editora ganhar mais dinheiro, para colecionadores ficarem felizes. Em relação a ordem de leitura, não se preocupe com isso. Eu comecei por Pedra no céu e não fez muita diferença naquele momento, e cada um pode criar as estratégias conforme seu gosto. Vamos a algumas alternativas:


  • Ler por ordem de publicação: começa em “Pedra no céu” (1951), depois “Poeira de estrelas” (1951) e então “As correntes do espaço” (1952).

  • Ler por ordem cronológica do ponto de vista da saga completa: “As correntes do espaço”, “Pedra no céu” e depois “Poeira de estrelas”.

  • Ler quando der vontade, depois da saga dos robôs, na ordem que preferir. 


Para mim a melhor opção é a terceira, com um adendo: não coloque esses livros entre a leitura da série dos Robôs ou da Fundação, pra não perder o ritmo e os detalhes. Como já falei em outros posts, a gente ganha muito lendo os livros na sequência e sem muito intervalo de tempo entre eles.


Em qualquer situação: Leia Asimov!




sexta-feira, outubro 27, 2023

Resenha: Prelúdio à Fundação de Isaac Asimov

Prelúdio à Fundação” é o primeiro livro da saga Fundação, para quem optar por ler essa série pela ordem cronológica. Ele não é o primeiro livro escrito neste universo. Asimov começou com a trilogia da Fundação, e depois escreveu prequels e sequels (ou seja: livros que contam histórias antes e depois da trilogia).



A história da Fundação é bem interessante. A trilogia principal, que é a mais conhecida, premiada e etc, iniciou como contos publicados numa revista de Ficção Científica dos Estados Unidos. O sucesso desses contos foi tão grande, que o agente do autor resolveu reuní-los nesses três livros: Fundação, Fundação e Império e A Segunda Fundação, os quais formam a trilogia.


Quem chega desavisado na obra do Asimov, geralmente lê a trilogia primeiro. As reações comuns são: estranheza, porque parecem histórias desconectadas a princípio, sente-se falta de um background, muitos amam e outros detestam. Talvez pela controvérsia, pela oportunidade de ganhar mais, ou porque o universo é rico demais e os personagens poderiam estar atormentando o autor… Ele então escreveu esses livros que completam e aprofundam a história contada nos contos da trilogia.


E eu, que tinha começado a ler errado essa saga, e não tinha gostado muito, achei fantástico e adorável da parte dele ter escrito esses outros livros. Isso porque “Prelúdio à Fundação” não só aprofunda e complementa esse universo, como traz uma história muito mais interessante. Asimov está mais maduro e experiente quando o escreve, o que resultou num trabalho belíssimo.


O autor aproveita esses novos capítulos, inclusive, para conectar a saga dos robôs à da Fundação. E esse foi o segundo motivo pelo qual a decisão foi muito acertada. Essa conexão entre as histórias foi feita de forma magistral, o que enriquece ainda mais tanto uma quanto outra saga.


Prelúdio à Fundação tem, portanto, o papel de conectar as sagas e aprofundar o momento político do império em que Hari Seldon, o grande salvador das histórias na trilogia, seja apresentado de forma mais apropriada. Conhecemos toda a sua história, desde a chegada a Trantor, como ele chegou aos poderosos que deram crédito e espaço para que ele construísse o seu plano para salvar o império.


Obviamente não posso dar detalhes sobre como isso foi feito, porque daria spoilers muito indesejados. O que posso dizer a vocês é: leia Isaac Asimov na ordem indicada neste outro post: Guia de leitura para ler Isaac Asimov.



Eu já li do jeito errado, estou relendo na ordem certa e faz muita diferença.

Outra dica, se me permitem, não dê intervalos muito longos entre um livro e outro, principalmente se você for esquecida como eu. Fica muito melhor se a gente tem toda a história prévia fresquinha na memória.


Asimov é perfeito e sempre nos ajuda a lembrar, dando o contexto, relembrando personagens, mas mesmo assim, o texto é tão sutil, cheio de detalhes, que vai ser bem melhor ler quase que direto todos os livros. É uma jornada longa, mas muito prazerosa. Ler essa saga é ter contato com o que de melhor já se escreveu nos tempos áureos da ficção científica.





quinta-feira, outubro 26, 2023

Resenha: Robôs e Império de Isaac Asimov

“Robô e Império”, de Isaac Asimov, é o quarto livro da saga dos robôs, e mais ou menos o sexto, para quem segue a ordem de leitura desse universo criado pelo autor, que inicia lá em “O fim da eternidade”. Se você procura pela ordem para começar a ler Asimov, tenho um post que explica tudo direitinho: Guia de leitura para ler Isaac Asimov



Quando finalizei “Os robôs da Alvorada”, terceiro livro dessa série, fiquei desesperada para ler o livro seguinte. Isso porque Asimov cria uma série de eventos que vai ser desencadeada no livro a seguir e eu precisava de respostas. Na época não existia essa edição da Aleph e eu tive que ler uma versão bem questionável, mas que serviu ao seu propósito.


Acontece que o autor entrega tudo que prometeu ao longo da série, mostrando toda a evolução dos robôs e criando a ligação para dar início às histórias do império que é desenvolvida lá em Fundação


Em “Robôs e império” tem ação, política, reflexões sobre a humanidade e uma trama muito bem elaborada para nos fazer relembrar todos os eventos desde a aparição de Daneel, lá em “As cavernas de aço” e preparar o leitor para o que virá, com a formação do Império Galáctico.


É brilhante o modo como o autor consegue revisar e unir dois universos que parecem tão diversos. Na saga dos robôs a humanidade está engatinhando na exploração espacial, espalhada em alguns poucos planetas. Já em Fundação há um grande império espalhado pela galáxia inteira, sem robôs e qualquer contato com a Terra. Essas premissas fazem parecer que as histórias não têm como convergir, e o modo como Asimov as une chega a me emocionar. Sim, eu sou muito fã dos livros do autor (fazer o quê?). 




Como não posso dar detalhes da história, por ser a conclusão de uma saga e sujeita a spoilers indesejados, vou comentar aqui também sobre a releitura que fiz recentemente.



Robôs e império: vale a releitura?


Há quem pense que é perda de tempo reler um livro. Pois, se isso for verdade (o que não acredito), a regra não se aplica à saga dos robôs de Asimov. Na releitura de "Os robôs e o império" pude rever detalhes desse universo que adoro. 


Lembro da emoção que foi ler "Os robôs da alvorada" e como me joguei nesse livro pra saber o que aconteceria depois. Foi uma leitura rápida, ensandecida. 😅 Da segunda vez, degustando cada capítulo, pude admirar ainda mais a genialidade de Isaac Asimov ao criar essa série, e mais ainda, em organizá-la dentro do universo fazendo a ponte para a Fundação. 


Enfim, mais uma história emocionante, que a gente termina feliz e triste, amando os robôs, temendo o futuro da humanidade e encucada demais com a evolução dos robôs.


Ah, e claro, mais uma vez, Gladia brilha muito, representando bem uma heroína, uma das poucas, mas uma grandiosa personagem, do Bom Doutor.


Que venha a trilogia do Império Galáctico! 🚀




quarta-feira, outubro 25, 2023

Teclado Gamer Led RGB Rainbow ou retroiluminado?

Sonhando com aquele set up gamer com teclado iluminado colorido piscante, mas não tem ideia da diferença entre eles ou como investir bem o seu dinheiro? Separei aqui as informações mais importantes para te ajudar nessa compra.




Um teclado iluminado precisa ser mecânico?


Não. Você não vai precisar desembolsar muito dinheiro comprando um teclado gamer mecânico para ter um set up iluminado. Existem vários modelos bem simples com led rgb ou rainbow, teclados bons, que não são com switch, próprios para pessoas que usam pouco ou só para trabalho pouco repetitivo. 


Então você vai encontrar teclado iluminado barato e de qualidade, não precisa se preocupar e nem desconfiar das ofertas que encontrar online. Desde que, claro, você analise bem o produto antes de comprar.


Se quiser saber mais de teclados gamer mecânicos, dá uma olhadinha nesse outro post: Qual a diferença entre um teclado mecânico e um normal?



O que é um teclado RGB?


RGB faz referência às três cores primárias, que no led dá aquele efeito legal trocando as cores. Um teclado RGB deve mudar as cores em todas as teclas. Geralmente ele vem com programações de fábrica piscando das mais diferentes formas, alternando as cores ou fixando-as. 


RGB é um recurso que encarece o produto. Então se o teclado estiver muito barato, confere se ele realmente troca as cores. Se não tiver na descrição, procure avaliações de quem comprou, se não tiver, vá para o youtube. Outra forma de ver é observar as fotos, quando em diferentes fotos do teclado as cores estão fixas nas mesmas teclas, desconfie.





Teclado led Rainbow, o que é?


Nesse tipo de teclado o led é colorido, três ou quatro cores fixa nas teclas. Então, se uma parte é azul, mesmo que pisque, altere a intensidade, naquele ponto do teclado será sempre azul, por exemplo. É um produto mais barato, e é bom observar a qualidade desses leds. 


Busque pelo nome da marca e modelo no youtube. O pessoal costuma mostrar bem como funciona a iluminação. Alguns modelos não iluminam cada tecla, ele espalha alguns pontos ao longo do teclado e o resultado não fica muito bom.



Teclado iluminado por led


Alguns modelos de teclado vêm com o led de uma cor fixa, ou que pode ser alternada, por exemplo: verde, vermelho ou roxo. Todo o teclado é iluminado nessa cor. Em muitos casos, esse tipo de teclado iluminado cria um efeito mais bonito do que o rainbow, quando este é de baixa qualidade.





Teclado retroiluminado, como funciona?


Depois de escolher qual tipo de iluminação você quer, observe as teclas. Existe o teclado retroiluminado, em que as letras são transparentes e o led passa através da tecla. Nestes modelos o efeito é mais bonito (eu acho) e ajuda quem gosta de ficar no escuro digitando. 


Se o teclado não for retroiluminado, o efeito dos leds fica por baixo das teclas e dá um efeito diferente, quando de boa qualidade também é bonito. Mas, cuidado, esse tipo de led não ajuda a ver as teclas no escuro.


Ainda para o modelo retroiluminado, é importante observar a qualidade das teclas. Essa “transparência” que deixa a luz passar, quando com tinta costuma descascar. Ou seja, pintam o material transparente deixando só a letra sem pintura, que vai desgastando e saindo com o tempo. Fica bem feio. 


Isso acontece em modelos mais baratos, e se você não tem muito dinheiro para investir, é melhor não comprar um retroiluminado, ou aguardar até poder comprar um com teclas double shot. Essa técnica usa uma combinação de camadas de plástico na confecção que impede o desgaste da letra.




O que observar em teclado iluminado por led, RGB ou Rainbow?


Sempre olhe a qualidade, mesmo os teclados baratos podem oferecer alguma garantia de qualidade quando bem escolhido. Para não errar, olhe sempre as avaliações na loja online, busque reviews no youtube. É um tipo de produto que quando a gente usa bastante, importa ser bonito, de qualidade e funcional.


Confira abaixo alguns teclados iluminados por led que já pesquisei e achei muito bons!



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